Choques Culturais e Sociais Provenientes do Encontro de Exploradores e Colonizadores Europeus

Tema Central: Choques culturais e sociais provenientes do encontro de exploradores e colonizadores europeus com os habitantes nativos das Américas.

Divisão dos textos:

Cartas de Relación: 1. Análise geográfica do local e da cidade; 2. Descrição dos mercados, das mercadorias e das atividades econômicas; 4. Interpretação dos Ídolos e construções religiosas com o olhar cristão; 5. Apresentação da relação de Montezuma com seus vassalos e das estruturas de poder.

Novo Mundo: 1. Narração da viagem; 2. Descrição do povo nativo; 3. Descrição da terra encontrada; 4. Diferenciação de fenômenos astronômicos na América em relação à Europa.

Os contrastes culturais e sociais entre os habitantes nativos das Américas e os colonizadores e viajantes europeus se evidenciam através de relatos e descrições da época, sendo estas uma das forma de se compreender as contradições existentes entre os dois povos. Contradições que compreendem, desde tradições e aspectos religiosos, até conhecimentos e tecnologias. Entretanto, ao longo de ambos os textos, um julgamento moral se mostra muito presente, representando a visão e a ideologia dos colonizadores, que apesar de reconhecer os fascínios daqueles povos, tratam seus costumes, religiões, ordenamentos sociais, como algo inferior e passível de ser convertido e modificado para o padrão europeu e cristão, em outras palavras, tradições passíveis de serem colonizadas. As descrições geográficas também são importantes para se entender como as diferentes sociedades dessas terras se adaptam e se desenvolvem, conforme as diferentes condições materiais a que estão sujeitas.

3. Questão e elementos da resposta: Tanto Cortés, como Vespúcio, tratam em suas cartas sobre as expedições de reconhecimento e colonização do “Novo Mundo”, atrelando-as explicitamente aos interesses da coroa, com seus investimentos e apoios. Entretanto. deixam de considerar as questões religiosas, pouco enfatizando os interesses da Igreja e de sua busca por hegemonia através da cristianização dos povos “bárbaros”, sendo tal objetivo perceptível de forma subjetiva e minuciosa nos textos.

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