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Compreensão da importância e funcionalidade da historiografia

Por:   •  25/10/2018  •  Resenha  •  1.246 Palavras (5 Páginas)  •  183 Visualizações

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Compreensão da importância e funcionalidade da historiografia

No início do artigo torna-se notável a preocupação do autor em fazer uma apresentação do conteúdo analisado em questão, mesmo sendo uma breve apresentação porem coerente e de forma que não só dá uma base para nos leitores como também nos faz criar interesse no artigo.

Podemos notar o objetivo do autor em cada parágrafo, pois ele está focado em não somente explicar o que é a Micro-História como também a diferencia-la de outros aspectos da historiografia, isto e algo positivo em vista que todo tipo de pessoa conseguira tem um entendimento mesmo que superficial sobre o artigo. Também vemos as dificuldades e diferenças da Micro-História com respeito a outras vertentes da historiografia, de forma sucinta e eficiente, com exemplos fáceis de se compreender como a comparação entre “microscópio e telescópio” e “gota d’agua para estudar o oceano”.

A introdução do artigo também é bem coerente com o contexto do artigo, visando mostrar seus pontos altos assim nos chamando a atenção devida. Durante o artigo o autor deixa claro como funciona a Micro-História, ela não se trata de um pequeno pedaço ou parte da história e foca apenas isso, tampouco é como a história regional a qual pode ser abrangente em sentido de separar algo especifico e analisar somente isso, a Micro-História funciona de uma forma única, visando algo menor porem tirando máximo proveito, como o auto sugeriu o exemplo: “Examina “uma gota d’água para enxergar algo do oceano inteiro””, tal exemplo superficialmente não traz tanta coerência porem ao decorrer e explicado melhor com esta citação “Dizíamos que o micro historiador procura “enxergar algo do oceano inteiro através de uma simples gota d’água”. Não dissemos que o seu objetivo é enxergar o oceano (ou todo o oceano) através de uma gota d’água (este seria um raciocínio do tipo místico: o mundo se reflete em uma flor-de-lótus; ou a sociedade reflete-se por inteiro neste pequeno fragmento que é o homem ou a aldeia). ”  Mais uma vez interessante notar mostrar a funcionalidade da Micro-História sendo assim um método eficaz de estudo pois nem sempre temos muito material fonte mas se maximizarmos nossos esforços em aprender sobre tal conteúdo podemos não só saber mais sobre o “Oceano” como também abrir espaço para novas descobertas a sua volta.

Notamos ao decorrer do artigo que a Micro-Historia buscar estudar fragmentos historiográficos porem não como objetos, e sim seu valor histórico Ex: “como funciona, onde se encaixa nesse período, por que ocorria tal fato, como ocorria, quais suas ligações”, importante notar tais feitos pois apesar de se tratar de fragmentos não são “pontas soltas” e sim saber trabalhar com pouco para maximizar a pesquisa, a maneira da construção do texto também é de se chamar a atenção, pois a Micro-História pode gerar confusão e nisso entra a preocupação dos “micro-historiadores em evitar generalizações simplificadoras os leva habitualmente a novos modos de estruturação do texto, que nem sempre coincidem com os que têm sido empregados pela historiografia tradicional.”, Assim como e dito no artigo.

A base de exemplos do artigo torna-se bem concisa do momento que não apenas são “jogados ao vento”, mas sim explicadas e simplificadas também como são dados seus originadores e contem trechos de seus artigos assim concretizando ainda mais este artigo e tornando cada vez mais palpável e auto explicativo como no caso em que e citado “Bakhtin, para enxergar esta circularidade cultural, havia escolhido o “fragmento” François Rabelais – intelectual renascentista famoso por obras satíricas de alto teor crítico e que resistiram aos cânones e regras da arte literária vigentes no século XVI.” Seguindo dessa parte do texto notamos o que foi visto em seu contexto original base para a pesquisa do autor onde o mesmo continua “o universo de imagens utilizadas por Rabelais em obras como Gargântua e Pantagruel, conjunto de imagens que ele chama de “realismo grotesco”, acha-se perfeitamente posicionado dentro da evolução milenar da cultura popular (BAKHTIN, 1985, p. 03). ” Assim seguindo durante o artigo, sempre com referências e suas fontes.

Após analisar a micro-analise conseguimos entender como funciona em pratica a análise da Micro-Historia com os exemplos de Sherlock Holmes e o psicanalista-canibal de O silêncio dos inocentes, ambos analisam arguciosamente o conteúdo exposto, assim descobrindo origens, meio ambiente e etc., podemos analisar a obra ficcional de Voltaire que se torna bem mais que algo curioso aqui citada “Zadig (1994), que não raro se metia em apuros por causa de sua inacreditável capacidade de enxergar o que ninguém via. Não satisfeito em identificar a espécie e o gênero de uma cadela que nunca vira, apenas a partir dos traços e pegadas que ela havia deixado na areia, Zadig ainda era capaz de perceber que ela manquejava de uma das pernas, já que as impressões deixadas na areia por uma das patas eram menos fundas do que as das outras três! ” Esse exemplo concretiza que tal analise não serve apenas para trivialidades ou cotidiano, mas sim entender um contexto maior.

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