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Contra Reforma

Por:   •  9/5/2016  •  Resenha  •  1.722 Palavras (7 Páginas)  •  195 Visualizações

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                                        Capítulo 2

Um Estado era atraído para o contexto de guerra por duas razões, a primeira foi a Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero contra as indulgências papais, por motivos socioeconômicos, o advento da Reforma Protestante e a reação na Contra-Reforma Católica contra a heresia, o que causou a tendência de dividir as metades, meridional e setentrional da Europa, e as nascentes da classe média, de base urbana das obras feudais. Em meados do século XVII, quando todos se cansaram dos excessos das guerras religiosas, seria possível chegar a um acordo da divisão religiosa na Europa. A segunda razão para um padrão interligado da guerra foi à criação de uma combinação dinástica, dos Habsburgos que formaria uma rede que se estenderia de Gibraltar à Hungria, e da Sicília à Amsterdam. Os governadores de Habsbrugos tinham conseguido fazer-se eleger regularmente como Sacro Império Romano. O império de Habsburgo jamais poderia ser o equivalente real dos impérios uniformes, centralizados da Ásia. No entanto isso não fez com que os outros Estados passaram a enxergar o grande poderio de Habsburgos. Para os franceses que estavam ansiosos para expandirem-se para a Itália, as possessões de Carlos V pareciam cercar o Estado Francês, tendo em vista que o objetivo dos Franceses seria acabar com a influência dos Habsburgos. A Alemanha e os papas viam com desgosto esse acúmulo de poder Habsburgo, mesmo que fosse necessário para combater os Turcos, os luteranos e outros inimigos. Se Carlos V tivesse conseguido eliminar os príncipes protestantes da Alemanha na década de 1540, isso teria sido uma vitória não só da religião católica, mas também da influência de Habsburgo. Os governantes de Habsburgos tivessem realizado todos os seus objetivos regionais e ate mesmo defensivos, o domínio da Europa teria sido deles. O conflito travado entre os Habsburgos da Áustria e da Espanha, que foi conhecida como a Guerra dos 30 anos, e a significação das bases materiais e financeiras da guerra tornou-se mais crítica por ter ocorrido nesse período uma “revolução militar” que transformou a natureza da luta, tornando-a muito mais cara. A primeira série de grandes guerras ocorreu na Itália cujas ricas e vulneráveis cidades-estados vinham tentando os monarcas franceses a invadi-las. Em 1552, os exércitos franceses invadiram a Alemanha, em apoio aos Estados protestantes, que assim puderam resistir aos Estados protestantes, que assim puderam resistir ás tendências centralizantes do imperador. Isso foi reconhecido pela paz de Augsburg, o que interrompeu temporariamente a guerra, que encerrou o conflito franco-espanhol, foi reconhecido também pela abdicação do próprio Carlos V, como Sacro Imperador Romano. Os Habsburgos possuíam cinco fontes de suas finanças, a mais importante foi o legado de Castela, era governada diretamente e os impostos regulares, fora isso havia as duas mais ricas áreas de comércio da Europa, os estado italianos e os Países Baixos, que proporcionavam recursos grandes e seu capital. A quarta fonte, o império americano, de lá era extraído prata e ouro, mais conhecido como “quinto real”, junto com tarifas aduaneiras, imposto de vendas e tributos da igreja, o que proporcionava um rendimento. O fato de estarem em território Habsburgo às principais casas financeiras e mercantis, cidades italianas, as do sul da Alemanha e de Antuérpia, pode ser considerado como uma vantagem adicional, e como a quinta maior fonte de renda.

                                        Capítulo 3                                                                                                  

        Luís XIV assumiu o governo francês, tendo em vista o cenário de hostilidade e conflitos ao redor da França, o mesmo resolveu “arredondar” o território francês, assim se preparando para atacar os Países Baixos, que ainda estavam em poder da Espanha. Com o avanço francês dominando cidades, ingleses e holandeses cansados de serem esmagados por guerras, resolveram fazer a paz em Breda. Juntos da Suécia decidiram servir de mediadores na guerra franco-espanhola para limitar os ganhos de Luís, o que acabou ocorrendo no Tratado de Aix-la-Chapelle, mas enfureceu o rei francês, que jurou vinganças às Províncias Unidas. No entanto quem declarou guerra às províncias foi Londres, que mostrou fraca estabilidade política, financeira e administrativa. A Holanda conseguiu dentro de um ano reunir aliados dispostos a lutar contra os franceses. As condições da paz colocaram fim à Guerra da Sucessão Espanhola foram fixadas nos tratados Utrecht e Rastadt, a grande beneficiada foi a Grã-Bretanha. Os reinos francês e espanhol permaneceriam separados, ao passo que a sucessão protestante na Grã-Bretanha era fortemente reconhecida. A independência holandesa foi preservada, mas as Províncias Unidas já não constituíam uma potência naval e comercial tão formidável, o que fez com que eles focassem em proteger suas fronteiras meridionais. Luís XIV tinha sido contido em suas em suas ambições dinásticas e territoriais. Além de enfraquecer a França, a questão espanhola aliviou a tensão sobre a Grã-Bretanha, tanto estratégica como comercialmente. Uma Espanha amistosa e não hostil, significava o fim de todas as pressões.

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