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Cultura Indianismo

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Por:   •  24/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.711 Palavras (7 Páginas)  •  264 Visualizações

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Objeto: Literatura

Recorte Temático: Indianismo – Criação de uma identidade (Nacionalismo) as Críticas Sofridas

Período:

Pós independência 1825 em diante;

- Criar uma identidade (nacionalismo)

- Percussores: Domingos José Gonçalves de Magalhães, Francisco de Sales Torres Homem e Manuel de Araújo Porto-Alegre, em 1834. Instituto história de Paris

-Ferdinand Denis (vem ao Brasil em 1816 a 1819) -História do Brasil autônoma e não um apêndice da história lusitana; Almeida Garret

A fomentação do nacionalismo no Brasil, foi uma medida pensada principalmente nos meios culturais, meios de mais fácil propagação. Contextualizando a época, que passava por grandes mudanças, construção de ideários, tanto cultural como científico e a própria independência do país. Surgiu então a necessidade de um herói legitimamente brasileiro, no caso o ‘bom selvagem’, o nativo dessa terra.

Escritores como José de Alencar, Gonçalves Dias, após entrarem em contato com autores da nova corrente romântica, a qual, defendiam uma identidade nacional, deixaram de lado os modos europeus, partilharam da construção do nacionalismo. Segundo Denis, a produção européia não era realmente válida para o Brasil. Não só ele, como outros autores defendiam isso, caso mais exemplar é o lusitano Almeida Garret.

José de Alencar publica Confederação dos Tamoios, Cinco minutos e O Guarani em 1856-57 é considerado o ícone da literatura indianista/ nacionalista.

Gonçalves Dias traz em 1843, “exilado” em Coimbra, escreve uma das principais obras que coloca esse nacionalismo em vista. Essa obra é intitulada “Canção do Exílio”.

Crítica:

No início da década de 1870, o romance indianista, encontra-se em total declínio.

Um caso bem conhecido para ilustrar tal queda é a crítica que Joaquim Nabuco faz a José de Alencar, alegando que seus romances não passavam de puro exagero, que não refletiam a verdadeira realidade do Brasil.

Joaquim Nabuco, vindo da Europa a poucos anos, estava bem alinhado com as tendências literárias, ai quais se dedicou, abdicando da carreira politica que seu pai tanto almejava para ele.

Joaquim Nabuco - Biografia

Joaquim Nabuco (1849-1910) foi político, diplomata, advogado e escritor brasileiro, nasceu no Recife em 19 de agosto. Foi o mais importante e o mais popular dos abolicionistas.

Foi o fundador da cadeira nº 27 da Academia Brasileira de Letras.

De família ilustre, pai, avô e bisavô foram Senadores do Império. Filho de José Tomás Nabuco de Araújo e Ana Benigna Nabuco de Araújo. Viveu seus primeiros oito anos com os padrinhos Joaquim Aurélio de Carvalho e Ana Falcão de Carvalho, no Engenho Massangana, no município do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco.

Em 1857, vai para o Rio de janeiro, e é marcado pelos ideais políticos do pai. Estuda em Friburgo, em seguida entra para o Colégio Pedro II. Entre seus colegas estavam Rodrigues Alves, Afonso Pena, futuros presidentes do País, e Castro Alves, o poeta dos escravos.

Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, que era um dos principais centros liberais e abolicionistas do Brasil Imperial.

Ainda estudante escrevia matérias para os jornais liberais Ipiranga, Independência e o Tribuna Livre, fundado por ele. Já mostrava seus anseios por um regime livre da escravidão.

Foi presidente do Ateneu Paulistano, associação estudantil cujo lema era Deus, Pátria e Liberdade.

Em 1869, volta ao Recife, onde continua seus estudos na Faculdade de Direito. Diplomado em 1870, ingressa na carreira diplomática.

Em 1876 é nomeado adido (Integrante das forças armadas que tem representação junto a comissão Diplomatica), em Washington, e depois é transferido para Londres.

Em 1878, com a morte do pai, volta ao Rio de Janeiro, e troca a vida diplomática pela advocacia.

Em 1878, participa da eleição pelo Partido Liberal e no ano seguinte é eleito Deputado Geral da Província. No dia 19 de fevereiro faz seu primeiro discurso na Câmara. Na campanha eleitoral Nabuco já condenava a estrutura escravocrata do Brasil. Defendia a emancipação imediata dos escravos.

Em 1880, transformou sua casa, na praia do Flamengo, em uma Sociedade Contra a Escravidão.

Em 1887 é reeleito deputado por Pernambuco. Em discurso na Câmara condena a utilização do Exército na perseguição dos escravos fujões. No dia 10 de março de 1888, cai o gabinete do conservador Barão de Cotegipe e assume João Alfredo, que tinha a missão de propor a abolição. Lutando pelo projeto abolicionista, Nabuco encaminhou as medidas de urgência, até que no dia 13 de maio a Lei Áurea foi assinada.

A Proclamação da República o afasta da carreira política. Nabuco se dedica à vida literária, iniciada aos 15 anos. Sua obra mais importante foi "Um Estadista do Império-Nabuco de Araújo-Sua Vida, suas opiniões, sua época". É uma biografia do seu pai e uma crônica sobre a Monarquia. Escreveu "O Abolicionismo" e sua auto-biografia em "Minha Formação". Por causa de uma paixão por Eufrásia Teixeira Leite, ficou solteiro até os 39 anos. Casa-se com Evelina Torres Soares Ribeiro, com quem teve cinco filhos.

Retorna a carreira diplomática. A pedido do Presidente Campos Sales, advoga a causa dos limites entre o Brasil e a Guiana Inglesa.

Em 1901, vai para Londres como embaixador e em 1905, para Washington, onde profere várias conferência, nas universidades, sobre a cultura brasileira.

Em 1906, volta ao Rio de Janeiro, para presidir a 3ª conferência Pan-Americana, em companhia de Secretário de Estado norte-americano Elihu Root.

Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, falece em Washington, no dia 17 de janeiro de 1910. Seu corpo foi transladado para o Recife. Joaquim Nabuco é homenageado com nome de rua e praça.

Em 1949 é criada a Fundação Joaquim Nabuco, com o objetivo de preservar o legado histórico de Joaquim Nabuco.

Suas Criticas a José de Alencar

Nabuco, abolicionista, era também um monarquista; era um homem fruto da aristocracia que, bom de oratória soube defender a abolição,

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