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Cultura de Angola

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Por:   •  10/10/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.256 Palavras (10 Páginas)  •  204 Visualizações

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A cultura de Angola é influenciada por diversos etnias que moldaram o país. Portugal iniciou a ocupação na região de Luanda e mais tarde também em Benguela no início dos séculos XVI, mantendo o controle da região até 1975. Devido a isso, ambos os países compartilham vários aspectos culturais, como a língua e a principal religião. No entanto, a cultura angolana é em grande parte de origem bantu que foi misturada com a cultura portuguesa, prevalecendo também influencias de diversas comunidades étnicas com seus próprios traços culturais, tradições e línguas nativas ou dialectos onde se incluem os Ovimbundu, Ambundu, Bakongo, Côkwe e outras.

Índice

[esconder]

• 1 Origem

• 2 Riquezas

• 3 Arte

• 4 Línguas

• 5 Festas

• 6 Literatura

• 7 Dança

• 8 Cinema

• 9 Referências

• 10 Bibliografia

• 11 Ver também

• 12 Ligações externas

Origem[editar | editar código-fonte]

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História

Línguas

Culinária

Religião[Expandir]

Literatura[Expandir]

Música[Expandir]

Mídia[Expandir]

Símbolos[Expandir]

v • e

O continente africano é considerado como o berço da humanidade. O território do actual estado angolano, é habitado desde o Paleolítico Superior, como indica a presença dos numerosos vestígios desses povos recolectores dos quais se deve salientar a existência de numerosas pinturas rupestres que se espalham ao longo do território. Os seus descendentes, os povos San ou Khm, também conhecidos pela palavra bantu mukankala (escravo) foram empurrados pelos invasores posteriores, os bantu, para as areias do deserto do Namibe. Estes povos invasores, caçadores, provinham do norte, provavelmente da região onde hoje estão a Nigéria e Camarões. Em vagas sucessivas, os povosbantu começaram a alcançar alguma estabilização e a dominar novas técnicas como a metalurgia, a cerâmica e a agricultura, criando-se a partir de então as primeiras comunidades agrícolas. Esse processo de fixação vai até aos nossos dias, como é o caso do povo Côkwe ou Kioko, que em pleno século XX se espalhou pelas terras dos povos designados como Ganguela.

A fase de estruturação dos grupos étnicos e a consequente formação de reinos, que teriam começado a ficar autónomos, decorreu sobretudo até ao século XIII.

Por volta de 1400, surgiu o Reino do Congo. Mais tarde destacou-se deste, no sul, o Reino do Ndongo.

O mais poderoso foi o Reino do Kongo, assim chamado por causa do povo Kongo que vivia, então como agora, nas duas margens do curso final do Rio Kongo. O Mani Kongo, ou rei Kongo, tinha autoridade sobre a maior parte do norte da moderna Angola, governando através de chefes menores responsáveis pelas províncias.

O Reino do Ndongo era habitado pela etnia Kimbundu, e o seu rei tinha o título de Ngola. Daí a origem do nome do país. Outros reinos menores também se formaram nesse período.tipo o reino da Kimbingonga em 1236.

Os reinos surgem da efectivação de um poder centralizado num chefe de linhagem (Mani, palavra de origem bantu) que ganhou o respeito da comunidade com seu prestígio e poder económico. Os reinos começam a conquistar autonomia provavelmente a partir do século XII.

Dom João II, desde que subira ao trono, mostrara ardente e decido empenho em levar a cabo dois grandiosos projectos, cuja realização, glorificando o seu reinado, alongaria extraordinariamente os domínios portugueses além-mar: A continuação das descobertas inauguradas sob os auspícios do Infante Dom Henrique e o prosseguimento das conquistas empreendidas por Dom Afonso V.

Em 1482, um ano depois de assumir o governo, Dom João II mandou Diogo Cão, seu escudeiro, prosseguir a descoberta para o Sul da África. Neste propósito, Diogo Cão partiu de Lisboa com duas caravelas, no final de 1482, acompanhado do notável cosmógrafo Martim Beheim [?], autor do afamado globo de Nuremberg. Diogo Cão descobriu a foz do Zaire.

A presença dos portugueses tornou-se uma constante desde o final do século XV (1482). Diogo Cão, comandante das caravelas foi bem acolhido pelo governador local do reino do Congo que estabeleceu relações comerciais regulares com os colonizadores. Mas o reino de Ngola manteve-se hostil. Entre 1605 e 1641 ocorreram grandes campanhas militares dos colonizadores com o objectivo de conquistar as terras do interior e implantar o domínio político do território.

A dominação não foi tarefa fácil. Os chefes Ngola resistiram e, graças sobretudo à liderança da rainha Njinga Mbandi (1581? -1663), que tinha grande habilidade política, o poder foi mantido com o reino dos Ngola por mais algumas décadas.

Também os reinos de Matamba e Kassange mantiveram a sua independência até o século XIX.

Em 1617, Manuel Cerveira Pereira deslocou-se ao litoral sul, subjugou os sobas (reis) dos povos Mudombe e Hanha e fundou o reino de Benguela, onde, tal como emLuanda, passou a funcionar uma pequena administração colonial. O tráfico de escravos passou a ser o grande negócio, interessando aos portugueses e africanos, mas provocou um esvaziamento da mão-de-obra do campo. A agricultura decaiu, causando grande instabilidade social e política. A estratégia adoptada pela metrópole para a economia angolana baseava-se na exportação de matérias-primas produzidas na colónia, incluindo borracha e marfim, além dos impostos cobrados à população nativa. As disputas territoriais pelas terras africanas envolviam países económica e militarmente mais fortes como a França, Inglaterra e Alemanha, o que constituía motivo de grande preocupação para Portugal que começou então a ver a urgência de um domínio mais eficaz do terreno conquistado. Por isso, reformou a sua política colonial

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