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Currículo História 3° ano

Por:   •  5/7/2017  •  Ensaio  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  193 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ

CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS - CFCH

FACULDADE DE EDUCAÇÃO -FE

Prática de Ensino em História

Professor: Amílcar Pereira

Alunos: Amanda Lemos Fontes

Anna Luiza Ramos

Juliana de Assis Bernardo

Thaise de Souza Vieira

Yuri Resende Barbosa

 

Currículo - turmas de 3º ano do Ensino Médio

 

       Acreditamos que a História e o professor de História são figuras centrais e indispensáveis não só do contexto da escola, mas da vida do indivíduo - já que é a partir da mesma que podemos nos valer em ordem de ampliar nossa compreensão de tempo e realidade, e nos basearmos para o entendimento e a reflexão sobre diversas problemáticas contemporâneas. No entanto, não reconhecemos os atuais paradigmas do ensino de História nas escolas como propícios para tal exercício. Vivemos em uma sociedade consumida pelo capitalismo e pela tecnologia que se renova de forma excepcionalmente rápida, fornece informações diversas a tempo real e que glorifica o tecnológico, porém, existem fatores que os novos paradigmas não conseguem solucionar ou explicar, como a perpetuação das desigualdades e dos preconceitos na sociedade, ou as relações sociais e os ideais de liberdade, identidade, sexualidade ou subjetividade - e, para nós, é por conta de tais questões que o ensino da História, juntamente com outras disciplinas de Ciências Humanas, se prova indispensável, já que consideramos ser essa, a tentativa de compreensão dos fenômenos sociais e culturais, a missão do professor de História.  

Entendemos o indivíduo como agente de sua própria realidade e sustentamos que não é através do ensino da História num molde sistemático, linearizado, de causa e consequência, teleológico, de não protagonismo das nações consideradas “menores” pelo capital, que segue o esquema da memorização imediata de datas e acontecimentos pelos alunos por conta da avaliação, - como é feito atualmente na maior parte das escolas - que se incentivará com que a juventude atual se veja como protagonista; assim, procuramos planejar um currículo que apresente uma História que mostra a sociedade atual como um produto de um longo processo histórico que tem como personagem principal não os trâmites políticos, mas sim, homens e mulheres. Ou seja, reconhecendo o papel dos Estados e governos em diferentes países nas transformações econômicas e sociais no início do século XX até atualmente, porém ressaltando a participação da população e suas manifestações (tanto de assimilação, quanto de resistência) durante esse processo.

Desse modo, buscamos nos basear na teoria da História nos parâmetros de análise na longa duração, assim como em Paul Veyne e sua crença na História como um “um inventário das diferenças”, para, na construção de nosso currículo, estabelecermos o processo histórico e os acontecimentos que o compõe de forma conectada, apresentando continuidades e rupturas entre os mesmos, buscando evitar o positivismo e o teleologismo e procurando fugir do materialismo histórico e da superioridade de uma nação ou dado acontecimento sobre outros, de forma a dar voz a diversos agentes e a potencializar as identidades e narrativas “esquecidas” ou marginalizadas da História.

 

I e II bimestres

  • Revisão da Primeira Guerra Mundial

- Genocídio Armênio e as memórias da guerra.

  • Discussão sobre o conceito de Grande Guerra e de Guerra Total

  • Estados fortes e interventores, “personalistas” e que buscavam diálogo com as camadas populares e as características e implicações de cada um:

- Ascenção do Nazismo na Alemanha e Fascismo na Itália  

- Stalinismo

- Roosevelt e o New Deal

- Analisar os “Populismos” na América Latina e questionar a aglutinação de governos tão diversificados como Vargas, Arbenz, Cárdenas, Perón entre outros em um único rótulo.

  • Processos imigratórios em países como Brasil, Argentina, Uruguai e Chile: suas semelhanças e diferenciações.

  • Era Vargas:

- Economia brasileira, nacionalismo e movimento modernista

- Frente Negra Brasileira

- Política eugênica na Constituição Brasileira de 1934

 

- Experiência de campos de concentração no Brasil: Integralismo como movimento caracteristicamente brasileiro e outras experiências autoritárias na América Latina: continuidades e rupturas com governos nazifascistas europeus.

- Estado Novo, educação e cultura

  • Socialismo VS. Capitalismo Liberal: literatura latino-americana crítica do utilitarismo norte-americano  

                       

  • Segunda Guerra Mundial:  

- A ativa participação das mulheres europeias em diferentes setores

- Propaganda sobre a Guerra

- Rupturas e continuidades em relação à Primeira Guerra

- Resistências populares durante a Guerra (mobilização nos países africanos e asiáticos)

- Holocausto judeu, genocídio racial e perseguição aos homossexuais.

  • Os tratados do pós-guerra
  • Exercícios de aproximação dos paradigmas apresentados com a realidade atual

 

III e IV bimestres

 

  • Os dois projetos de desenvolvimento para o Brasil: uma, centrada na industrialização como fonte do progresso, o capitalismo como sistema dominante, abertura para o capital estrangeiro e contenção das demandas da classe trabalhadora; e a outra, também centrada na industrialização como fonte do progresso, o capitalismo como sistema dominante, mas sem total abertura para o capital estrangeiro e uma resposta mais efetiva as demandas da classe trabalhadora:

-"50 anos em 5"  

- Plano de Metas

- Nacional-desenvolvimentismo

- Reação popular e midiática

- Influência estrangeira

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