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DINAMICA DE GRUPO

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Por:   •  12/9/2013  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  961 Visualizações

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Estudos históricos levam-se a acreditar que a prática de marcar o corpo é tão antiga quanto a própria humanidade. Não se tem noticias reais de quando ela surgiu, mas o que se sabe, é que foram encontradas marcas em múmias de aproximadamente 5,3 mil anos o que mostra que tatuagem é um fato antigo.

Segunda a história as tatuagens tiveram origens nas guerras através da presença de cicatrizes advindas de caças e lutas corporais, o que conferia a ideia de força e vitória. Com a ideia que essas marcas levavam de vitalidade o homem passou a marcar voluntariamente o corpo. Na era moderna a tatuagem tem representado a marginalidade na mente da maioria da população.

Ainda presenciamos o preconceito e discriminação de pessoas tatuadas na época Contemporânea. Segundo Pereira (2002), a noção de preconceito se refere a uma atitude injusta e negativa em relação a um grupo ou a uma pessoa que supõe ser membro de um grupo, ou seja, algo feito por impulso que na maioria das vezes começa com uma brincadeira evoluindo para algo mais grave, sobre um aspecto diferente que a pessoa apresenta do restante da sociedade. Para esse autor, a discriminação pode ser vista como um comportamento manifesto por arte de uma pessoa ou um grupo preconceituoso que procuram colocar padrões de preferência em relação ao um grupo e exclusão de outros.

O preconceito contra tatuados tem diminuído bastante em relação a uns dez anos atrás, mas ainda tem se apresentado como uma barreira preconceituosa na hora de selecionar um candidato a uma vaga de emprego. Apesar da crescente aceitação das tatuagens no mercado de trabalho ainda percebemos uma grande resistência por parte de algumas empresas ou setores.

Sobre essa perspectiva, o presente artigo tem como objetivo analisar se há a presença de preconceitos e tabus advindos das empresas, sobre colaboradores que possuem tatuagens, e as implicações sociais proveniente dessa reação. O artigo esta estruturado basicamente em duas partes principais: a primeira apresenta uma fundamentação teórica sobre aspectos da Administração no tocante a cultura organizacional, recrutamento e seleção de pessoal e na segunda, mostra o resultado e análise das respostas obtidas pelos gerentes de empresas e colaboradores, sobre o tema tatuagem, o preconceito nas empresas sobre seus colaboradores e suas implicações sociais.

2 Metodologia

Através de uma análise bibliográfica e de pesquisa aplicada na forma de questionários (Apêndices A e B) a gerentes de empresas e a colaboradores principalmente na área do comércio de Teresina observou-se a ideia de como é a visão das pessoas em relação a pessoas tatuadas. Quanto aos questionários foram aplicados a 04 gerentes, três do gênero masculino e uma do gênero feminino, idade entre 40 e 45 Anos, 01 com Ensino Fundamental incompleto e 03 Com ensino superior completo, Tempo de empresa variado em 07 a 35 Anos, salários entre R$ 1.000 a R$ 8.000 Reais Etc.

Foi comtemplado na fundamentação teórica os seguintes aspectos: Culturas organizacionais, recrutamento e seleção; com essa fundamentação procurou-se mostrar que esses fatores tem motivado na organização da empresa, pois a contratação de colaboradores depende disso, e a contratação do candidato está intimamente atrelada a esses fatores.

Aplicação de questionários e Análise de respostas. Foram aplicados questionários a gerência de quatro empresas em Teresina sendo três de comércio e uma clínica, seis formulários para colaboradores dessas empresas, totalizando dez formulários de pesquisa.

3 Estratégias de Seleção: Abordagem e Teoria

3.1 Culturas Organizacionais

Bateman e Snell (2009) colocam que Cultura Organizacional é um conjunto de normas que orientam aos componentes da organização como forma de disciplinar o comportamento melhorando a relação entre os colaboradores ajudando a alcançarem seus objetivos e suas metas organizacionais.

De acordo com Kissil (1998), para que a organização possa sobreviver e se desenvolver, para que existam revitalização e inovação, deve-se mudar a cultura organizacional. Esse conceito responde plenamente esta questão, onde o autor foca que a revitalização e a inovação são fatores importantes para as empresas, e de certo modo só se consegue isso mudando a cultura da organização.

Segundo Maximiano (2002) as Culturas Organizacionais dão origem a subculturas que de desenvolvem e através delas, nascem outros setores como: Marketing, Engenharia, e Gestão de Pessoas que embora tenham ideias diferentes, o objetivo é o mesmo ter bons costumes e tradições.

Na concepção de Silva (2005), as Culturas Organizacionais alteram-se diante de mudanças ocorridas nas pessoas envolvidas, nas formas de motivações a funcionários, recompensas pelas metas alcançadas, punições e principalmente nas mudanças

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