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ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – 6º SEMESTRE – HISTORIA

Por:   •  20/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.743 Palavras (23 Páginas)  •  1.992 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA – 6º SEMESTRE

BRUNA RAFAELA VERTUAN NASCIMENTO

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –

6º SEMESTRE – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO MÉDIO

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ROSARIO DO IVAI

2013

BRUNA RAFAELA VERTUAN NASCIMENTO

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –

6º SEMESTRE – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO MÉDIO

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Estágio Curricular Obrigatório III – 6º Semestre (150 horas)

Orientador: Prof. Cyntia Simioni França

Tutor eletrônico: Natalia Germano Gejão Diaz.

Tutor de sala: Santina Alves de Godoy.

Pólo de Apoio Presencial: Rosario do Ivai.

ROSARIO DO IVAI

2013


  1. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

O ensino de história tem passado por grandes mudanças e crises especialmente quando a escola não atende e reflete as demandas da sociedade. Mesmo com as mudanças propostas, ocorreram modificações na forma de pensar, fazer e escrever a história sugerindo aos profissionais a reverem seus pressupostos teóricos- metodológicos e buscarem a superação do ensino tradicional. Pode- se caracterizar como uma [...] forma de saber, que pressupõe um método científico no processo de transposição da ciência de referência para uma situação de ensino, permeando- se em sua re-elaboração, com o conhecimento proveniente do senso comum, de representações sociais (BITTENCOUT, 2002, p.25).

Além disso, a história, assim como o homem, é fruto do seu tempo. O historiador vai relatar recortar, produzir, de acordo com a mentalidade, os valores de sua época a ideia da ampliação do uso de fontes documentais para captar o imaginário coletivo de uma determinada época da sociedade.

Hoje a proposta que busca construir o conhecimento a partir da sala de aula e da pesquisa do aluno aparentemente se apresenta como progressista democrática e inovadora, questionando não apenas a cientificidade e a objetividade, conteúdos consolidados pelo desenvolvimento da ciência histórica, entre o conhecimento produzido no ensino superior e aquele emanado das práticas pedagógicas na educação básica.

O professor de história é o agente de contato entre as duas esferas, permitindo que o conhecimento prévio do aluno se consolide em contato com a ciência histórica. No entanto, a disciplina ensino de história tem como perspectiva trabalhar a história vivida e experimentada no cotidiano, a história não experimentada, transmitida cientificamente ou não, além da história apresentada pela ciência histórica. Embora, a capacidade pedagógica deve estar inserida na formação do próprio historiador, capacitando-o para o exercício da pesquisa e do magistério como componentes indissociáveis.

A partir daí, é preciso que o professor realize uma analise da estrutura global de ensinar e aprender tem pontos, regiões ou momentos de maior dificuldade ou complexibilidade e outros de menor dificuldade, para então definir em que momentos de sequencia didáticos ele fará exposições didáticas, analisarão documentos em busca de produzir documentos sobre a História. Uma condição necessária para o sucesso do planejamento de antever e dividir as tarefas de buscar, apresentar e organizar informações com os alunos.

O referencial de trabalho dos professores de história passou a ser marcado pelas propostas de descartar os livros didáticos e abolir a história cronológica factual, substituídos pelo ensino de história com base em eixos temáticos e materiais didáticos alternativos. Nesse sentido, a partir da experiência dos alunos é que se construiriam as relações entre presente, passado e presente. No entanto, na ausência completa de qualquer referencial cronológico, a possibilidade de trabalhar a história com base na noção de processo também era sacrificada. Com isso, mesmo as sugestões para utilização didática da história comparativa a partir de eixos ou temas como: a escravidão na antiguidade romana e no Brasil colonial se inviabilizava na prática, pois os alunos não possuíam referenciais para efetivar qualquer comparação. Desse modo, rompia-se qualquer diálogo entre o conhecimento histórico existente e a realidade do aluno. Entretanto, o conhecimento teórico se consolida no diálogo do pesquisador com os documentos e as fontes, sem os quais teríamos apenas especulação e criação literária sobre o passado.

A relação entre professor e pesquisador, consagrada na formulação professor/pesquisador, não significa subordinar, simplificar ou banalizar o ato de ensinar em relação ao conhecimento científico. Trata-se de reconhecer a prática docente como construção de conhecimento que implica reflexão, troca de experiências e produção sistematizada de novos conhecimentos.

O papel fundamental da História, portanto, é construir o passado, revelando heróis, efemeridades e fatos marcantes.

  1. ANALISE DOS TEXTOS DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO

Os parametros curriculares nacionais para o ensino médio, tem buscado encontrar novas formas metodólogicas e didáticas, através da organização da estrutura de ensino as chamadas “humanidades”, com competencia de comunicar, investigar e compreender os conhecimentos. Algumas dessas competencia podem ter um apelo tecnico-cientifico, enquanto outras mais artistico- cultural.  O mesmo, torna-se as práticas culturais existente na sociedade, não podendo ser pensado de forma acabada, pois essas práticas estão sempre em construção, possibilitando pensar em mudanças.

Dessa maneira a escola possui um desafio  de uma educação voltada em seu tempo e seu espaço,  e a aplicação dos demais conteúdos, busca através do mesmo a construção da identidade e diferenças uma relação de respeito e convivência, que rejeita toda forma de preconceito, discriminação e exclusão. Os parâmetros curriculares mostram que todas as disciplinas tem uma tarefa a cumprir na construção do conhecimento. A disciplina de História ao se integrar à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias, constrói identidades, passando a estudar diversas temporalidades, aprofundando temas e fatos que aconteceram, pois nossa sociedade vive- se marcada pelos mitos, tecnologias, o consumo e transformações aceleradas. Porém os mitos e incertezas são vividos pelos jovens atualmente.

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