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Etica

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Por:   •  15/3/2015  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  129 Visualizações

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Ética na engenharia.

Prof. Eng. A. C. Vasconcelos - Edição Nº. 20 - Janeiro/05

http://www.tqs.com.br/tqs-news/consulta/65-etica/523-etica-na-engenharia

1º caso: A explosão do foguete Challenger em 26 de janeiro de 1986.

Todos os jornais do mundo noticiaram o acidente ocorrido 73 segundos depois da decolagem do foguete tripulado, de Cabo Kennedy, na Flórida. Se o foguete tivesse suportado mais 47 segundos, teria se livrado de sua parte impulsora, e, já descarregado de combustível, teria navegado tranquilamente pelo espaço e retornado à Terra.

Morreram 7 astronautas, dentre os quais a primeira astronauta mulher e o programa espacial americano atrasou-se 5 anos na averiguação das causas do acidente. O acidente aconteceu depois de 4 lançamentos com êxito, diante da pressão política na competição com a Rússia, acelerando o programa.

O que se pode constatar foi que o lançamento foi feito num ambiente que registrou a mais baixa temperatura, abaixo de 0ºC, diferentemente dos 4 lançamentos anteriores. A origem da falha foi identificada como a perda de flexibilidade do selante anelar em baixa temperatura, deixando de cumprir sua função de evitar o vazamento. O combustível sólido, ao se esquentar, causou a dilatação do cilindro de aço que o continha, não acompanhada pelas partes frias.

A empresa particular encarregada da fabricação dos impulsores de combustível sólido foi a Morton Thiokol, que possuía o engenheiro chefe Bob Lund. Um dos engenheiros subordinados de Bob Lund era Roger Boisjoly, que havia lutado durante o projeto para resolver o problema material do selante. Não tempo tido tempo de resolver o problema dentro do prazo político estipulado, advertiu seu chefe, sem ser levado a sério pela Morton e pela administração da NASA. Um dos gerentes principais da Morton ridicularizou- o em público: “Tire o seu capacete de engenheiro e coloque na cabeça o da Morton!”

Boisjoly não perdeu o emprego mas foi afastado do projeto. No final de julho de 1986, um mês após o término da comissão presidencial, Boisjoly renunciou ao seu emprego na Morton.

O desenrolar dos fatos sugere diversas perguntas relacionadas com a ética da engenharia. Eis algumas delas: Qual o papel correto de um engenheiro diante de problemas de segurança? Deve um engenheiro aceitar prazos para resolver um problema? Quem deve decidir uma ação final, a engenharia ou a administração da empresa? É correto para um engenheiro, em situações críticas, divulgar informações reservadas da empresa?

2º caso: O automóvel P. Ford

Em 10 de agosto de 1978, ocorreu um desastre numa rodovia de Indiana, USA, onde morreram duas jovens dentro de um automóvel compacto, inovador, da Ford. O carro se incendiou depois de um abalroamento por outro carro em sua traseira. Durante os 7 anos da introdução do produto no mercado, ocorreram cerca de 50 casos com demandas judiciais e pagamento de danos. No primeiro caso, entretanto, houve a morte de duas pessoas. A Ford perdeu a causa e vários engenheiros pertencentes à equipe responsável pelo projeto deveriam ser presos. Durante o julgamento ficou patente que os engenheiros conheciam a vulnerabilidade do veículo por choques traseiros. A solução proposta por eles foi recusada pela empresa com as seguintes alegações: a solução aumentava o custo do carro; atrasava o início da fabricação e prejudicava o ritmo de produção. Isto iria contra o alvo da empresa: derrotar os competidores.

As perguntas éticas neste caso são: a responsabilidade de um engenheiro em relação à sociedade

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