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FICHAMENTO HISTORIA DA AFRICA

Por:   •  30/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  261 Visualizações

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UEPB: CAMPUS III CENTRO DE HUMANIDADES OSMAR DE AQUINO

ALUNO: MÁRCIO FERREIRA DE ARAÚJO

DISCIPLINA: HISTÓRIA ANTIGA I

PROFESSOR (A): MARTINHO GUEDES

TURNO: NOITE; SEMESTRE: 1º; DATA: 19-09-2014.

GUARABIRA-PB, 19-09-2014

FICHAMENTO

Referências bibliográficas

FAGE. J. D. História da África. Lisboa: Edições 70, 1978. p. 14-65. 

Considera-se que foi da África que surgiram os primeiros vestígios da existência do Homem e da formação da sociedade humana, em consequência uma série de achados em escavações por grandes arqueólogos. Esses achados nos conduzem ao momento da evolução humana em que o Homem começou a distinguir-se dos outros primatas, a diferença é a sua capacidade de fabricar instrumentos. Os primeiros homens viviam em grandes planícies abertas, pois não conseguiam encontrar animais para caçar nas densas florestas onde qualquer tipo de vida social teria sido sem duvida muito difícil sem a utilização dos utensílios que conseguiam fabricar.

A história do homem africano feita, sobretudo em termos de desenvolvimento da sua cultura, tal como foi revelada pelos utensílios descobertos pelos arqueólogos. Desde então o homem desenvolveu varias tecnologias (instrumentos e armas de metal) especificamente relacionadas com as condições climáticas e geográficas existentes, processo esse chamado de revolução neolítica. Essa revolução resultou na descoberta de como os animais podiam não só ser caçados, mas também domesticados e criados e de que as sementes e raízes podiam não somente ser apanhadas, como também cultivadas e melhoradas. Em Consequência disso, o homem deixou de estar limitado a pequenos bandos que vagavam a procura de agua e de alimentos.

A hipótese geralmente admitida é que, uma vez estabelecido o uso regular do metal no próximo oriente, a propagação dos instrumentos de ferro se tenha dado ao longo do litoral do norte da África, através da colonização fenícia. Crê-se, no entanto que a metalurgia do ferro em grande escala só se desenvolveu na África. O conhecimento da escrita que veio juntamente com a religião islâmica, à qual os africanos do norte não terão convertido e alguns negros da África ocidental terão adaptado muito tempo depois. Na realidade, todas as inovações que vieram do norte da África parecem ter sido rapidamente assimiladas pelos negros do Sudão.

 O avanço da agricultura deve ter permitido no Sudão, reforçado por progressos técnicos como o da metalurgia do ferro, deve ter permitido um aumento considerável de sua população, teria sido difícil manter a população no mesmo nível de vida a que se habituara. Por um lado, o aumento da produção alimentar através da agricultura proporcionou tempo livre para outras atividades. Por outro, grupos de jovens devem ter aproveitado este tempo de lazer para efetuar incursões em terras desconhecidas que rodeavam as suas aldeias e campos.

As línguas africanas começaram a ser objeto de estudo cientifico, o banto foi considerado uma família de línguas muito mais óbvia do que qualquer outra que se pudesse encontrar no seio das línguas dos negros (africanos). Para o J. H. Greenberg existiam somente quatro famílias de línguas distintas em todo o continente africano que seriam: As línguas Nilo-sarianas, Núbias e nilóticas, Congo-cordofaniana e a língua niger-congolesas. Baseando-se nos trabalhos anteriores, Greenberg afirmava que neste grupo linguístico, o estatuto das línguas banto, não obstante o seu numero e a sua vasta implantação, era apenas o de um ramo de uma subfamília particular das línguas negras faladas na África.

As línguas banto no lado oriental do continente se encontraram ligadas para serem caracterizadas como um grupo distinto dos outros, por outro, os investigadores mais recentes sentiram dificuldade em identificar qualquer grupo isolado equivalente para as línguas dos Bantos ocidentais da bacia do Congo e das savanas do sul. É hoje evidente que as línguas banto orientais abarcam uma extensão maior e abrangem mais falantes do que as línguas ocidentais. A expansão do banto parece ter-se iniciado com uma passagem de pequenos grupos através das florestas do Congo. A natureza lenta e parcelar deste movimento num meio ambiente difícil contribuiu para a explicação da complexidade do esquema de inter-relação das línguas no noroeste da África.

Para o autor a expansão dos Bantos parece ter sido mais proveitosa na parte oriental do continente. No lado Ocidental, pouco mais fizeram do que desenvolver o seu legado sudanês numa nova fronteira que se tornou cada vez menos atraente. Claro que neste caso, foi no extremo nordeste do que é hoje conhecido como o território banto que se começaram a fabricar utensílios e armas de ferro, e foi também a partir dele que o primeiro conhecimento do trabalho do ferro se difundiu pela maior parte do resto da África.

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