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Fichamento do texto "O declínio do sistema senhorial"

Por:   •  26/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  986 Palavras (4 Páginas)  •  996 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL

PROGRAMA ESPECIAL PARA FORMAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS – PROESP

CURSO DE HISTÓRIA

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FICHAMENTO DO TEXTO O DECLINIO DO SISTEMA SENHORIAL

ARAPIRACA

2015

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FICHAMENTO DO TEXTO O DECLINIO DO SISTEMA SENHORIAL

Fichamento apresentado à disciplina de História da América I do curso de História da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, para obtenção de nota parcial.

ARAPIRACA

2015

  1. - O DECLÍNIO DO SISTEMA SENHORIAL

  1. - As relações capitalistas infiltraram-se nos feudos, o crescimento populacional das cidades e as necessidades comerciais criaram uma dependência das zonas rurais para obterem alimentos e matérias primas para a indústria e exportação.

  1. - Houve um intercâmbio urbano-rural, pois os senhores feudais passaram a depender das cidades para obterem produtos manufaturados e de luxo.
  1. - Os camponeses cultivadores dos feudos passaram a trocar o excedente da produção por dinheiro em mercados locais e dessa forma passaram a pagar suas dívidas de trabalho com os senhores feudais e consequentemente passaram a arrendar essas terras, e dessa forma incentivados passaram a produzir muito mais excedente e ganhar mais dinheiro, alguns desses camponeses tornaram-se pequenos empresários independentes.
  1. - Esse processo cumulativo acabou com os vínculos tradicionais do feudo, instaurando a busca de lucros como princípios organizadores de produção, com esse processo captalista instaurado e a necessidade de obter dinheiro para a aquisição de bens manufaturados e produtos de luxo, os senhores feudais passaram a ser apenas proprietários de terras que viviam de rendas, muitos desses mudaram-se para as cidades.
  1. - O enfraquecimento do sistema senhorial foi precipitado por uma série de catástrofes que assolavam a Europa no final do século XIV e durante o século XV. A guerra dos cem anos entre França e Inglaterra (1337-1453) e a peste negra (1348-1349) foram eventos catastróficos que geraram desordem e reduziram a população desses países e de vários outros países europeus a praticamente metade, causando a escassez desesperada de mão de obra; os salários para todas as categorias se elevaram muito, tornando assim as terras muito abundantes, menos rentáveis.
  1. - A nobreza feudal pressionada por essas circunstâncias resolveu revogar as comutações concedidas e restaurar as obrigações de trabalho sobre os servos e camponeses, estes, com a maior liberdade, independência e liberdade adquiridas nas relações de mercado implantadas, se opuseram as tentativas de reintroduzir as antigas obrigações feudais.
  1. - Esse choque de interesses produziu as famosas revoltas camponesas, muitas vezes sangrentas, que eclodiram por toda a Europa no fim do século XIV e no inicio do século XV.
  1. - OUTRAS FORÇAS PARTICIPANTES DA TRANSIÇÃO PARA O CAPITALISMO
  1. – Os primeiros anos do século XVI foi um divisor de águas na história europeia, houve uma separação entre a velha e decadente ordem feudal e o sistema capitalista emergente. Após 1500, aconteceram grandes mudanças sociais e econômicas importantes, que prepararam o caminho para a consolidação do sistema capitalista.
  1. - No século XVI a população da Europa ocidental voltou a crescer cerca de um terço, chegando, em 1600 à 70 milhões de habitantes, o que foi muito importante para a nobreza feudal, que passou a cercar suas terras antes utilizadas como pastagens, destinando-as a criação de ovelhas, para atender a demanda de lã das indústrias têxteis inglesas, pois os preços eram altos e não necessitava de muita mão de obra, esse regime atingiu seu auge no final do século XV e no século XVI.
  1. – Outro fator importante foi o renascimento intelectual no século XVI, responsável pelos progressos científicos de utilidade prática imediata, que possibilitaram aos marinheiros as grandes navegações, num curto espaço de tempo os europeus puderam projetar em mapas as rotas marítimas para a índia, a África e as Américas, inaugurando assim o período colonial.
  1. – Entre 1300 e 1500, a rápida expansão do comércio capitalista e a difusão do sistema de mercado nos centros urbanos e zonas rurais, provocou a escassez do dinheiro, que consistia basicamente de moedas de outro e prata. A situação se acalmou quando por volta de 1450, quando os portugueses começaram a extrair metais preciosos da costa do ouro na África, mas esse problema só foi solucionado no século XVI, pois o fluxo de ouro proveniente das Américas era tão grande que a Europa sofreu a maior e mais duradoura inflação da sua história, no decorrer do século XVI os preços chegaram a subir entre 150 e 400%, variando entre países e regiões, esse problema persistiu até o final do século XVII.
  1. - Nobreza feudal, proprietários de terra e trabalhadores todos foram prejudicados, os valores dos salários caiam continuamente, as mercadorias, matérias primas e ferramentas eram compradas e estocadas. Nesse período manter uma balança comercial favorável significava enriquecer o tesouro do país, uma das políticas mais importantes na época era ampliar os valores das exportações e reduzir as importações.
  1. – Vários países da Europa ocidental, exceto a Holanda impuseram barreiras comerciais protecionistas para proteger seus interesses comerciais e o monopólio de suas economias. Na França, Luis XIV codificou, centralizou e estendeu as antigas restrições, era obrigado o amplo controle de qualidade mediante força de lei. Na Inglaterra foi transferido para o estado as funções de administração do setor industrial, o poder central era responsável pela aprendizagem dos trabalhadores industriais, das condições de emprego e da distribuição da força de trabalho nos diversos tipos de ocupação, o estado regulamentava os salários, qualidade de produtos e outros detalhes da produção doméstica.
  1. - Para os mercadores e industriais, que eram a classe média capitalista emergente, isso provocava um obstáculo para o desenvolvimento de suas atividades e a obtenção de lucros, e acabou gerando um conflito que se estabeleceu entre uma ideologia econômica ultrapassada, a versão medieval da ética corporativa cristã, e uma nova ordem econômica e social com a qual essa ideologia tornou-se incompatível.

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