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Formação Das Almas(Resenha)

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Por:   •  8/1/2015  •  406 Palavras (2 Páginas)  •  326 Visualizações

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RESENHA

Cap.3 Formação das Almas

Pra iniciar deve-se citar que o autor em questão José Murilo de Carvalho nasceu em 1939 em Andrelandia no Sul do estado de Minas Gerais. José Murilo de Carvalho era Mestre e Doutor em Ciências Políticas pela Universidade de Stanford, com pós-doutorado pela Universidade de Londres foi professor titular de Historia do Brasil no Departamento de Historia da UFRJ e também lecionou na Escola de Guerra Naval.

No terceiro capitulo do livro “A formação das Almas” José Murilo destacou a dificuldade encontrada para se construir um herói para o novo regime. Segundo o autor, herói que se preze deve de alguma maneira ter a cara do povo que o mesmo representa; tem de responder a alguma necessidade ou aspiração do conjunto da nação; refletir algum tipo de caráter ou de atitude que corresponda a um modelo coletivamente valorizado. Mas esta busca por um “herói” não foi fácil, haja vista que os pré-candidatos a herói não correspondiam à aspiração coletiva ou correspondiam a um tipo de personalidade, comportamento, que esteja conectado a um modelo coletivamente valorizado.

No Brasil, foi muito grande o esforço de transformar os participantes do 15 de novembro em heróis do novo regime. Deodoro da Fonseca era o candidato mais cotado para assumir o papel de herói republicano, porem o seu republicanismo era incerto, surgiram outros candidatos, mas o esforço de promoção desses candidatos a heróis foi em vão.

Em meio a tudo isso Tiradentes revelou-se capaz de atender às exigências da mitificação. Tiradentes enfrentou e venceu Frei Caneca que era um concorrente difícil, foi herói de duas revoltas, uma pela independência e outra contra o absolutismo e ainda morreu como um mártir. Em meio a tudo isso Tiradentes seria favorecido por ser herói de uma área que em meados do século XIX já poderia ser considerada como sendo o centro político do país (Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro) foram essas as três capitais que Tiradentes tentou (buscou) tornar independentes. A construção do herói-santo Tiradentes que teve inicio na literatura foi continuado pela apropriação da mistificação por parte dos republicanos, lembrando assim a forma como Tiradentes foi traído, como o movimento dos conjurados não derramou nenhuma gota de sangue e como o herói (Tiradentes) não reagiu à sua pena.

No caso de Tiradentes, José Murilo de Carvalho demonstra a construção do arquétipo do herói que une o país e devido sua significação ambígua, sendo apropriado pelas diferentes visões da republica.

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