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HISTORIOGRAFIA DO ESTADO MATO GROSSO: PERÍODO COLONIAL (1719-1822)

Por:   •  12/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.298 Palavras (10 Páginas)  •  287 Visualizações

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HISTÓRIA REGIONAL

HISTORIOGRAFIA DO ESTADO MATO GROSSO: PERIODO COLONIAL (1719-1822)

    Edson de Souza Alves

Prof.ª Esp. Rosangela Spontam Marques

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

                                          História (HID 0492) - Estágio II

                                                         22/11/2018

RESUMO

Este trabalho refere-se sobre historiografia do Mato Grosso no período colonial, em que se aborda o início da colonização até a fundação de vilas e os primeiros núcleos populacionais. Mediante ao estudo da História Regional tem como objetivo de aproximar o historiador ao seu ponto de estudo junto com os métodos pedagógicos em que, tal forma, possa se relacionar com a história local em se encontra indivíduo. Com o objetivo de buscar conhecimento de outrora fontes, não apenas basear-se em livros didáticos em que se privilegiam apenas um só conhecimento em que certas vezes não a sentido na história, em que principal objetivo e a aprendizagem entre o educando e o educador, em que existe certos desafios, ao relatar sobre a história de onde vivemos pelo motivo de falta de documentos ou até mesmo má  uso do reconhecimento feito pelo próprio historiador ao relatar ao sua participação e convívio, na qual, se encontra. O projeto em si relata o motivo da vinda das bandeiras a província, em que a citações de historiadores que são considerados heróis e ao mesmo tempo vilões, como devemos considerar esse fato? O fato é que eles tiveram uma grande participação na história durante o período de colonização e que contribuiu para a expansão do território da coroa portuguesa e sugou tudo o havia nela, deixando a província em estado de decadência.

Palavras-chave: História Regional. As Bandeiras. Período colonial.

  1. INTRODUÇÃO

A história regional tem como o objetivo de contribuir para a metodologia ensino educacional, no entanto a história regional ou local ela só obteve importância a parti de 1980 com trabalhos relacionado ao tema, pela qual foi possível ao novo conceito metodológico que surgiu na França em 1929, denominada de Nova História em que com a nova abordagem passou a existir vários conceitos de fontes históricas, a historiadora Ana Maria Carvalho de Oliveira cita:

 A Nova História, em suas diversas expressões, contribuiu para a nova renovação e ampliação do conhecimento histórico e dos olhares da história, na medida que foram diversificados os objetos, os problemas e as fontes. A História Regional constitui uma das possibilidades de investigação e interpretação histórica. (...) Através da História Regional busca-se aflorar o especifico, o próprio, o particular. (OLIVEIRA p. 15, 2003)

O objetivo do trabalho é de ampliar o conhecimento da nossa história, na qual, cabe ao historiador ou mediador buscar novos meios de fontes e a compreensão do passado e identificando com o presente, em que “só se constrói o futuro através do passado”. A História Regional abranja vários assuntos como manifestações culturais, política, economia entre outros. Segundo Le Goff a história e a memória não são iguais porem caminham lado a lado e só se separam quando a história passa a ser cientifica.

 

 

2 AREA DE CONCENTRACAO: FUNDAMENTACAO TEORIA

 

 2.1 HISTÓRIA REGIONAL

A História Regional possui pontos de analise como a visa, a compreender, a identificar, a confrontar e recuperar, buscar algo que estava adormecido nas memórias, certas partes não autenticadas como forma de conhecimento histórico, a intenção do trabalho e levar a compreensão da história do Mato Grosso no período colonial, os principais objetivos das bandeiras ao invadir terras de domínio da coroa espanhola, as transformações que se obteve após a colonização, as grandes imigrações ocorrido durante o período colonial as descobertas de jazidas auríferas, a formação de aldeias quilombolas, a formação de núcleos populacionais dando origem a uma nova província.

Segundo Caprini (2014), o estudo da História Regional enfatiza a necessidade de pesquisar espaços e contexto que ficaram esquecidos, sendo valorizado somente aspectos históricos nacionais ou temas já consagrados. No entanto, não se deve conceber um ensino que imponha somente a versão dos acontecimentos dos vencedores, os bandeirantes eram vistos como “heróis” e “vilões”. Segundo Crestani (2012), a História Regional e capaz de apresentar aspectos não previamente observados em níveis mais amplos como a “História Geral”. Um estudo na ótica regional analisa um menor espaço e o conjunto de relações e articulações estruturadas em torno das identidades singulares da localidade ou região em estudo o que favorece o processo de compreensão do espaço em que vivem e agem o sujeito. Como bem esclarece o professor Erivaldo Neves:

    O estudo do regional, ao focalizar o peculiar, redimensionaria a análise do nacional, que ressalta as identidades e semelhanças, enquanto o conhecimento do regional e do local insistira na diferença e diversidade, focalizando o indivíduo no seu meio sociocultural, político e geo-ambiental, na interação com os grupos sociais em todas as extensões, alcançando vencidos e vencedores, dominados, conectando o individual com o social. (NEVES, 2002, p. 89)

     A História regional tendo como fonte primaria possibilita a compreensão e a identificação do passado é presente entorno do espaço de convivência proporcionando tanto ao historiador como para o mediador de estabelecer vínculo com a sociedade, seja ela individual ou em grupo.  

2.2 PERÍODO COLONIAL

O período colonial tem início em 1719, o início da colonização se dá sistematicamente pela coroa portuguesa pelo encontro de jazidas auríferas, em que não fazia parte do território português, más sim do império espanhol pelo tratado de Tordesilhas, assinado pelas coroas ibéricas em 1494, más pela ação dos bandeirantes acabou sendo incorporada pela américa portuguesa.

Isso ocorreu devido que o império espanhol estava mais interessado nas colônias do Peru pela extração da prata, em que esse pedaço de mata ficou em segundo plano, pela qual os bandeirantes começaram a sua exploração devido estar abandonado e sem vigilância. O principal objetivo foi devido a busca e a escravização do índio por ser mais barata, em que na época o preço do escravo africano o seu valor era exorbitante, com a chegada dos paulistas se deparam com várias tribos indígenas entre eles os Coxiponé, Beripoconé, Bororo, Pareci, Caiapó entre outros, com interesse de escravizar e levar a São Paulo. Segundo o cronista Barbosa de Sá, os homens da bandeira ao lavarem os seus pratos no rio acabaram encontrando ouro e ali fundaram arraial da forquilha. Se houve grandes manifestações e revoltas entre portugueses e paulistas devido a administração das minas de Cuiabanas, se houve a cobrança de impostos e enorme aglomeração de imigrantes vindo de outras capitanias, havendo mais tarde uma decadência aurífera, em que começou o desenvolvimento da pecuária voltada para o abastecimento interno e a agricultura com o plantio e cultivo de arroz, feijão, milho e cana-de-açúcar que foi o produto mais significativo para a população.

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