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Historia, e o Ensino de Historia

Por:   •  29/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.219 Palavras (5 Páginas)  •  425 Visualizações

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             A ciência da história e o ensino de história

Acadêmicos de Historia: PAMELA CRISTINA DIAS MORAIS SANTOS , ROBSON ROMÃO DE SOUSA, WANDERSON CARDOSO.

Introdução:

O desenvolvimento da Historia como ciência passa a vir a partir do século XIX, assim como a Sociologia e a Antropologia.

A Historia é uma narrativa , é a ciência e é a disciplina, narrar é registrar os fatos é assim  que se faz Historia.Os países que são considerados o berço da moderna ciência são:França e Alemanha.Neste período , passa-se a ver a “historia universal’ não somente como “ historia particular”, era a historia da humanidade como um todo.

A historia em si não nasce na Grécia como muitos pensa. Existe historia desde que o homem organiza-se em Estado e se interessa pelos registros de suas ações, exemplo disso são sociedades antigas como Egito e Mesopotâmia. Mas o que os gregos trazem e a figura do historiador e no emprego da historia o sentido de investigação. Heródoto mesmo parece ter sido o pioneiro na produção de uma descrição analítica de conflitos.

No século XVIII vem  as matrizes explicativas da evolução da sociedade ao longo dos séculos.Com  o desenvolvimento do Iluminismo ampliaram-se os recursos e analise e investigação, abrindo o espaço para a historiografia contemporânea.

Século XIX , considerado a grande produção de conhecimento e acontecimentos  fieis aos fatos (fontes disponíveis) através de comprovações. A Historia também vem com seus fundamentos para fazer o cidadão sujeito éticos e conhecedor de seu passado.

Como disciplina escolar possui a grande responsabilidade de formar o desenvolvimento do sujeito critico e autônomo não alienado pelo meio, mas a valorização do sujeito como parte da historia.

Objetivo:Falar sobre o surgimento da historia como ciência e seu uso na sala de aula.

Objetivos específicos: Identificar como surgiu a historia como ciência;

Realizar uma analogia do passado presente enquanto ciência;

Analisar e compreender o conceito de historia enquanto ciência;

Analisar como a historia é vista em sala de aula e fora dela.

Metodologia:

Pesquisa bibliográfica. É qualitativa, pois é obtida através de leituras e pesquisa de livros.

Discussão:

A história distingue-se das demais ciências por ser, ao mesmo tempo, arte. Ela é ciência ao coletar, achar, investigar e, arte ao dar forma ao colhido, ao conhecido e ao representá-lo. Enquanto as outras ciências satisfazem-se em mostrar o achado, na história opera-se a faculdade da reconstituição.

Dessa forma, algumas questões tornam-se recorrentes: quais as perspectivas de aproximação da ciência da História com o ensino de História? O que diz a proposta curricular para o ensino de História? Na tentativa de responder tais indagações nos propusemos a fazer um estudo sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do ensino de História e fundamentei a análise em autores como Sonia L. Nilitiuk (1996), Itamar Freitas (2010), dentre outros. A partir daí delimitei o objetivo do texto que é refletir sobre a relação entre a ciência da História e o ensino de História bem como nas possibilidades do ensino de História auxiliar na formação de um novo cidadão e de uma identidade nacional plural. O ensino de história vem e seus objetivos é fazer o cidadão ético, critico e conhecedor do seu passado “educa-se para o fomento do individuo autônomo capaz de pensar e refletir por si mesmo, de traçar seus próprios esquematismos.” 

O passado nos fornece elementos para compreendermos o presente, pois a história não é uma ciência ou disciplina que visa estudar somente o passado morto e imutável, ao contrário, história é vida, é movimento, é transformação e sua atuação seria comum à todas as épocas e pessoas, a história é fruto da ação humana através dos tempos, onde existir o homem existe a História. No ensino de História, devemos conectar o estudo do passado com a prospectiva no futuro. O ensino de História deve apoiar-se nos pré-requisitos temporais necessários para introduzir o aluno na experiência histórica e deve ser ensinado desde os primeiros anos de escolaridade. Muito além do trabalho pedagógico que realiza o professor de história deve entender-se também como pesquisador, que não apenas transmite as informações contidas nos livros, mas, sobretudo, orienta e motiva o questionamento e investigação daquilo que os textos e as demais fontes utilizadas apresentam.

Considerações finais:

Ao refletir sobre as aproximações e distanciamentos entre a ciência da História e o ensino de História foi possível vislumbrar algumas possibilidades. Acreditamos na importância de ousar experimentar. Não podemos perder de nosso horizonte que a utopia que nos guia é algo bem maior, o ensino de História pode auxiliar na construção de um saber que abarque a multiplicidade sem a fragmentação. Dessa forma, os estudantes podem aprender sobre o mundo em que vivem, um mundo múltiplo e cheio de surpresas, e dominar as diferentes ferramentas que permitam seu acesso aos saberes possibilitados por esse mundo, e relacionar com os outros e com o mundo em liberdade. O estudo sobre os PCNs aponta para a necessidade de reformular os conteúdos, priorizando a construção de problematizações históricas. Sugerem a apreensão de várias histórias lidas a partir de distintos sujeitos históricos, das histórias silenciadas. Os conteúdos devem sensibilizar e fundamentar a compreensão de que os problemas atuais e cotidianos não podem ser explicados unicamente a partir dos acontecimentos restritos ao presente. Requerem questionamentos ao passado, análises e identificação de relações entre vivências sociais no tempo. Os PCNs trazem um avanço considerável nas finalidades do ensino de História e na aproximação desse ensino com a Ciência da História. Porém, isso não pode ficar restrito aos documentos. Há a necessidade de promovermos ações transformadoras no espaço escolar, em que somos autônomos. Abrir brechas nas fissuras, buscar conexões sempre novas, apostar nas multiplicidades, que rizomaticamente se conectam e interconectam, gerando novas multiplicidades. Por outro lado, acredito na importância de pesquisas que registrem os saberes e os fazeres dos professores de História. De políticas públicas que possibilitem a formação continuada e contínua dos professores e, assim, estimular estudos críticos sobre os documentos oficiais. A relevância do conhecimento histórico, ou seja, do saber ensinado, encontrado nos indícios dos documentos analisados, se confrontados com a experiência cultural de estudantes e professores, e a contribuição de autores. Nesse sentido, é possível pensar em subsídios mais efetivos do ensino de História na transformação da sociedade.

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