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História do Pensamento Econômico

Por:   •  24/8/2016  •  Resenha  •  2.153 Palavras (9 Páginas)  •  356 Visualizações

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Resenha: HUBERMAN, Leo. A história da riqueza do homem. 21. ed. Rio de Janeiro: LTC,2008.          

Acadêmico: Adriano De São Paulo Assumpção

Docente: Maill Emannuel De Lima Freitas                            

Disciplina: História do Pensamento Econômico

O Autor

Leo Huberman (Newark, 17 de outubro de 1903 — 9 de novembro de 1968) foi um jornalista e escritor marxista norte-americano, co-fundador da revista Monthly Review. Sua obra mais conhecida, "A História da Riqueza do Homem" ("Man's Worldly Goods"), foi publicada em 1936 após pesquisa realizada na Faculdade de Economia de Londres. Dois anos depois foi nomeado chefe do Departamento de Ciências Sociais do New College da Universidade Columbia.

História da riqueza do homem

Na sua obra “História da Riqueza do Homem” o autor explica através do estudo da economia e economicamente explanar sobre a economia através de uma análise da História, e este estudo tem a intenção de apreciar todo período entre o início do medievo e os primeiras décadas do século XX.

Parte I

Do Feudalismo ao Capitalismo

Leo Huberman expõe que por volta do século X e XII na Idade Média as principais características da sociedade Feudal assim como seu funcionamento. A sociedade Feudal consistia dessas três classes: sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava produzia para as outras classes, Eclesiásticas e Militar.

A maioria das terras agrícolas da Europa ocidental e central estava dividida e áreas conhecidas como “Feudos” um feudo consistia de apenas de uma aldeia e de várias centenas de acres de terra arável nas quais o povo da aldeia trabalhava. Os Feudos variam de tamanho e cada propriedade tinha um senhor, umas das características do sistema Feudal era que a terra arável era dividida em duas partes, uma que pertence ao senhor e outra dividido aos arrendatários, e os arrendatários eram obrigados a trabalhar nas terras do senhor e tal serviço deve ter prioridade.

A igreja foi a instituição mais duradoura do período e mais poderosa que qualquer coroa, a igreja foi a maior proprietária de terras no período Feudal, e umas das razões que se proibia o casamentos dos padres era por que os chefes da igreja não queria perder quaisquer terras da igreja mediante herança aos filhos, o clero e a nobreza eram as classes dominantes a primeira prestava ajuda espiritual e a segunda militar.  

Na Idade Média não necessitava diariamente de dinheiro para adquirir coisas, nada era comprado, pois os meios de subsistência básicos era adquiridos no próprio Feudo o restante eram trocados o feudo era auto-suficiente.  Por não haver comercio a produção de excedente não era regra e a falta de estradas e os ladrões eram um obstáculos no comercio e cada Feudo que o comerciante passava tinha q pagar pedágio.

O século XI viu o comércio crescer a passos largos e as cruzadas favoreceram muito o florescimento comercial, as cidades não podiam manter um comercio permanente por causa da deficiência das estradas, os mercados eram pequenos negociando com produtores locais em sua maioria agrícola, já as feiras ao contrario eram imensas e negociavam mercadorias por atacado de todos os pontos do mundo conhecido.

As feiras tinha importância não só por causa do comercio, mas pelas transações financeiras e forçou o comercio ao abandono da economia natural e a utilização do dinheiro se tornou aos poucos uma necessidade.

Os comércios através do seu aumento trouxe o crescimento das cidades que surgem no cruzamento entre duas estradas, ou embocadura de um rio, que sempre existia uma igreja e um burgo.Com a emigração o feudalismo representava uma prisão e as populações urbanas passaram a reivindicar a fundação de seus próprios tribunais e queriam criar suas próprias leis, as cidades queriam independência.

Para a igreja as atividades como emprestar dinheiro a juros ou cobrar um preço acima do justo era pecado, segundo o autor emprestar a juros durante o medievo era pecado por que naquele tempo com a debilidade do comercio só se emprestava em situação de desgraça para ajudar na sobrevivência alheia, o lucro promoveria um mal-estar espiritual.

Com o crescimento do comercio e introdução da economia monetária e o crescimento das cidades os camponeses foram aos poucos se desligando do seu senhor, surge portanto uma divisão do trabalho entre cidade e campo, os senhores feudais perceberam que seriam vantajoso transformar a terra em algo produtivo. A igreja foi a maior inimiga da emancipação do camponês, por ser mais apegada as tradições que a sustentava, e a peste negra foi um fator importante como promotor da liberdade, ela matou mais gente que a primeira guerra mundial.

Com a morte de tanta gente o valor seria atribuído aos serviços dos que continuavam vivos, assim os trabalhadores podiam pedir e receber mais pelo seus trabalhos com isso os camponeses se sentiram fortes para reivindicar e surgem as revoltas camponesas que determinou o fim do antigo mundo Feudal.

Na época Feudal as industrias se realizava na casa do próprio camponês, o propósito da produção era simplesmente o de satisfazer as necessidades domesticas, o açougueiro, o padeiro e o fabricante de vela foram para a cidade e abriram uma loja não para satisfazer suas necessidades, mas sim para atender a procura.

Os artesões seguiram o exemplo dos comerciantes e se uniram em corporações, não haviam espirito de competição as corporações criavam um espirito de fraternidade entre os membros. Na luta de libertar a cidade de seus senhores feudais todos os cidadãos ricos e pobres, mercadores, mestres e trabalhadores haviam unidos forças, embora tenham se libertados dos senhores feudais as cidades passaram a ser controlados pelos Reis.

Para Huberman naquele tempo já existiam uma unidade religiosa (católica) e linguística (latim), mas não tinha uma unidade política que governasse dentro de um território. A partir do século XV surgem as nações e com elas as divisões, surgem as leis nacional, a literatura nacional, língua nacional e industrias nacionais.

O Rei foi um aliado forte das cidades na luta contra os senhores feudais, com o dinheiro dos comerciantes o Rei passou a sustentar u exercito paralelo aos dos senhores feudais. A causa do Rei passou a ser a causa de todos: surge o sentimento nacional e a igreja se negou durante anos a pagar impostos ao governo central.

Na tentativa de reter o ouro e prata nos cofres públicos para melhor estruturar o comercio, o Rei diminuiu a quantidade desses metais em cada moeda, ocasionando assim uma desvalorização. Com isso os preços sobem gerando lucros temporários para o soberano e também como maneira de angariar mais ouro e prata homens se lança ao mar buscando buscando alcançar rotas para chegar as índias.

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