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Irineu Santos

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Por:   •  18/3/2014  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  502 Visualizações

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Ciências:

Porque preservar e economizar água é importante para a vida no planeta

A escassez de água doce de boa qualidade para consumo

Setenta por cento da superfície do planeta é coberta por água.

Quase toda a água que existe na Terra (97,5%) é salgada e está nos oceanos, sendo imprópria para o uso agrícola e industrial. (UNESCO)

Apenas 2,5% da água do nosso planeta é doce e a maior parte está em geleiras.

Menos de 1% de toda a água que existe é própria para consumo do homem e está nos rios, lagos e lençóis subterrâneos (difícil acesso).

Segundo o RDH - Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD - ONU, nov. 2006) :

- cerca de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água tratada no mundo;

- por volta de 2,6 bilhões não têm instalações básicas de saneamento (maioria dessa população vivendo na África e na Ásia);

- metade dos leitos hospitalares é ocupado por doenças causadas pelo uso de água imprópria;

- a diarréia tira a vida de 4.900 crianças menores de 5 anos por dia.

Enquanto um habitante de Moçambique usa, em média, menos de 10 litros de água por dia, um europeu consome entre 200 e 300, e um norte-americano, 575 (50 litros só nas descargas). Cada pessoa deveria ter disponíveis ao menos 20 litros de água para consumo, por dia.

A água está distribuída pelo planeta de forma desigual.

Vários países da África e Oriente Médio já não tem água.

De toda a água doce disponível no planeta, aproximadamente 13,7 % estão no Brasil.

A Bacia Amazônica concentra 73% do volume de água doce do país.

Os 23% restantes distribuem-se desigualmente pelo Brasil, para atender a 93% da população.

O Nordeste com 28% da população possui menos de 5% das reservas.

O acesso à água atinge 90% da população brasileira. Dos municípios brasileiros com rede de distribuição de água, muitos convivem com racionamento.

Em relação ao saneamento básico, 75% da população brasileira tem coleta de esgoto, o que exclui cerca de 43 milhões de pessoas.

Apenas 32% do esgoto produzido no país recebe tratamento, segundo diagnóstico do Ministério das Cidades (dez. 2006).

O lançamento de esgoto não tratado em rios, córregos e mares são uma grande ameaça à saúde pública.

A demanda de consumo de água pelo homem moderno vem aumentando. O uso da água triplicou de 1950 para cá.

A população mundial em 1820 era de 1 bilhão de habitantes, 2 bilhões em 1930, 3 bilhões em 1960, 4 bilhões em 1974, 5 bilhões em 1988, 6 bilhões em 2000 e 6,5 bilhões em 2006.

Diante da escassez, há mais riscos de disputas e conflitos entre nações pelo controle das fontes mundiais de água.

A poluição ambiental é um dos principais fatores que colaboram com a degradação dos recursos hídricos do país.

Os rios são poluídos por agrotóxicos, resíduos industriais, resíduos de lixões e lançamento de esgoto doméstico sem tratamento.

Desmatamento das margens dos rios faz com que o solo fique desprotegido e sem árvores, a água das chuvas escoa rapidamente para os rios, causando enchentes e arrastando detritos que podem obstruir o leito dos rios.

Favelas e loteamentos clandestinos crescem às margens dos rios e represas, poluindo os reservatórios e ameaçando a saúde de todos.

A irrigação para cultivos agrícolas atualmente responde por mais de dois terços de toda a água retirada de lagos, rios e reservatórios subterrâneos, segundo a FAO-ONU.

Ao desperdiçar comida, desperdiça também a água usada para produzi-la.

Nas lavouras são utilizados métodos de irrigação pouco eficientes que desperdiçam muita água.

Os agrotóxicos utilizados na agricultura são compostos químicos venenosos, cujos resíduos podem provocar várias doenças. Alguns não se degradam cotaminando por muito tempo, a água, o subsolo e o ar.

A pecuária demanda grandes quantidades de água, com a manutenção do rebanho, na fase do abate, no preparo agroindustrial dos cortes e na oferta de produtos derivados, tais como leite e ovos, segundo o CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos.

A indústria é a segunda maior consumidora da água doce disponível. Além do desperdício e da falta de técnicas modernas de reúso de água, o lançamento de efluentes industriais não tratados nos rios comprometem a vida dos peixes e outras formas de vida.

Precificação da água : cobrar pela água em si e não só pela distribuição, como se vinha

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