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Le goff monumento

Por:   •  26/10/2015  •  Resenha  •  1.771 Palavras (8 Páginas)  •  805 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 9

INTRODUÇÃO

Este trabalho é uma reflexão do conceito de Le Goff a respeito de monumento e documento, a também a apresentação da represa REPI rede elétrica Piquete Itajubá que foi inaugurada em 1932 que faz parte da história do município de Wenceslau Braz.

Barragem de Baixo Inaugurada em 1932 por Getúlio Vargas Foto tirada em 2015

DESENVOLVIMENTO

Breve discussão a respeito dos conceitos de documento/ monumento na perspectiva de Le Goff :

Para Le Goff o monumento é tudo aquilo que pode lembrar o passado, exemplo: escritos e uma obra comemorativa de arquitetura ou de escultura. O monumento seria um legado à memória coletiva e está ligado ao poder de perpetuação das sociedades históricas, e essa perpetuação pode ser voluntária ou involuntária. O documento está ligado à noção de prova e no final do século XIX e início do século XX, ganhará com a escola histórica positivista o papel de fundamento do fato histórico e que ainda que resulte da escolha do historiador, parece apresentar-se por si mesmo como prova histórica. O documento prova era o documento escrito.

Barragem de Baixo Inaugurada em 1932 por Getúlio Vargas Foto tirada em 2015

Barragem REPI

A barragem da REPI rede elétrica Piquete Itajubá situada na cidade de Wenceslau Braz se torna um monumento pois data de 1932, com suas peças todas vinda da Alemanha e contou com a presença de Getúlio Vargas em sua inauguração, e ainda esta em plena atividade nos dias atuais. Sendo assim é muito importante para o município e para todos que nele vivem

Analise do monumento:

No ano de 1920 o Ministério da guerra foi nomeado para encontrar um local adequado para a construção de uma usina hidroelétrica para alimentar o 4° batalhão de engenharia de combate e para a fábrica Canos, sabres armas portáteis Itajubá (atual IMBEL) e para a fábrica Presidente Vargas , atual IMBEL de Piquete.

O inicio da construção só foi iniciado no ano de 1924 com a abertura da estrada Santo Antônio – Cachoeira dos Negros e o desbravamento de áreas destinas a usina , encanamentos e barragem .

O deposito de cimento que vinham em barricas de madeira de 200 quilos da Alemanha por navios até o Rio de Janeiro, por trens até Santo Antonio, transportada para a cidade de Cruzeiro em caminhões particulares e até Bicas do Meio por caminhões especiais (eram Krupps pneus maciços, tração por correntes, cabine de lona que funcionava por manivela), ferragem, pedra brita ( que foi processada no local por duas grandes maquinas, que as extraiam de uma pedreira muito alta, as pedras eram levadas por troles em plano inclinado ), areia (extraída deu uma mineração no bairro de Santo Antônio), e outros materiais necessários para a construção ficavam em um local estratégico para a manipulação dos mesmos.

Os altos muros do paredão da barragem, nas margens do rio Bicas foram construídos sobre e com enormes blocos de pedras cortadas, o problema maior era levar essas pedras até o local onde estão, para isso foram contratados operários especialistas munidos de alavancas de aço, em andaimes especiais.

Em tempo recorde com os 300 funcionários trabalhando nos três turnos os paredões foram levantados em 58 dias, com 4440 metros cúbicos de materiais distribuídos desta forma, 2900 quilos de cimento , 1891 metros cúbicos de areia , 558 metros cúbicos de matacões e 3189 metros cúbicos de pedra brita, alem das ferragens, comportas e das pedras gigantescas.

Um pequena barragem e um canal foi construído para desviar a água do rio Quilombo para a represa , para à manter cheia.

Foram construídas também duas casas próximas a barragem, uma ao lado do paredão , uma casa grande e muito confortável para os padrões da época ,onde um guarda viveria com a família para vigiar o tempo todo a barragem e ao lado dela uma guarita de cimento de oito metros de altura.

Uma das maiores dificuldades encontradas foi levar os tubulações até a geradora , maquinários também trazidos da Alemanha foram usados. Em alguns lugares foi necessária a construção de grandes pilastras de concreto com mais de 20 metros.

Paralelamente com a construção da barragem também estavam construindo varias outras. A construção das linhas de transmissão de energia Bicas do Meio- Piquete e Bicas do Meio- Itajubá . Mais treze edifícios foram construído em Bicas do Meio, como a geradora, escritórios para os oficiais, dormitório para os futuros soldados Azuis ( uma companhia do exercito que residia na cidade, vestiam roupas azuis, daí o nome ) , um cinema com capacidade para mais ou menos quinhentas pessoas, uma quadra de esportes, um campo de futebol, um estábulo (Baia) para os cavalos e burros que trabalhavam nas obras restantes, uma granja com mais de 800 galinhas (serviam de alimento para os trabalhadores ) , um chiqueiro também com uma grande quantidade de porcos, uma serralheria com todo o maquinário necessário ( trazidos da Alemanha), uma casa ferramental , um clube . Uma escola mais tarde também foi construída que foi batizada de Escola Major Lisboa da Cunha que foi o segundo diretor geral da REPI (1° de junho de 1933 a 7 de julho de 1942) foi o que mais trabalhou para ajudar no crescimento de Bicas do Meio e da usina , compôs até um hino para os soldados Azuis , duas casas relativamente chiques, com piscinas vários quartos para acomodar os Coronéis , são conhecidas até hoje como “a casa do coronel”, alem de um Bairro com varias casas no centro de Bicas do Meio, que recebeu o nome de bairro REPI, onde os funcionários mais tardes efetivados viveriam .

Os prédios tinham estética de prédios da Alemanha , janelas e portas grandes e muito autos. Os trabalhos de carpintaria, alvenaria , hidráulica e de eletricidade dos 13 edifícios foram executados por profissionais portugueses e espanhóis, contratados especificamente para este fim, trabalho de eletricidade foi rapidamente vencido. O trabalho de carpintaria foi excelente e deram uma outra visão a estética não só da geradora mais como de todos os prédios e casas do bairro. A parte de hidráulica

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