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Le Goff, Jacques. História e Memória. São Paulo: Editora da Unicamp, 2013, “Passado/Presente”, p. 194-213.

Por:   •  31/8/2022  •  Resenha  •  498 Palavras (2 Páginas)  •  111 Visualizações

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Aline Cardoso Tavares

Disciplina: História Política

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2018

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO[pic 4][pic 5]

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

Faculdade de Formação de Professores

                Departamento de Ciências Humanas        

Licenciatura em História

História Política

Discente: Aline Cardoso Tavares

Fatores que levaram ao Golpe de 2016

Ao analisarmos os fatores que levaram ao golpe da Presidente Dilma Rousseff em 2016, primeiro devemos entender sob qual condição se ocorre o impeachment. De acordo com a Constituição Federal, o artigo 85, e a Lei 1079 de 1950 categorizam os crimes de responsabilidades fiscais. Esses crimes podem ser contra a Lei Orçamentária que voga no país e que engloba  o uso de diversas outras verbas adicionais sem autorização prévia do Congresso. A partir dessa justificativa, a oposição ao governo Dilma junto ao presidente do Congresso Eduardo Cunha, manipularam uma operação de impeachment contra a presidente.

Quando em 2015 a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) previu um superávit de 55 bilhões, em dezembro do mesmo ano aprovou-se a revisão da meta fiscal para déficit de 119 bilhões. A economia do governo Dilma via-se entrando em declínio, pois este déficit causou uma queda de quase 4% do PIB com uma taxa de inflação de 10%. A notável desaprovação do governo, junto as campanhas anticorrupção geradas pela operação Lava Jato comandada pelo Juiz Sérgio Moro, foram essências para a eclosão dos atos de manifestações em todos os países convocadas principalmente pelo grupo de direita MBL (Movimento Brasil Livre).

Ainda falando um pouco sobre a movimentação antes do golpe, podemos citar a operação Lava Jato como uma das partes mais importantes para a movimentação da população pró impeachment no início de 2016. Pois nesse meio tempo, a condução coercitiva do Lula junto ao vazamento em rede nacional dos áudios de conversa com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula fez com que a população novamente voltasse as ruas, mas agora com um símbolo que era o Lula vestido de presidiário.

Considerando a desordem política na qual se encontrava o Congresso que foi ocasionada pelos inquéritos, condenações e prisões pela Lava Jato vemos o presidente Eduardo Cunha como o articulador do golpe juntos aos respectivos partidos PMDB e PSDB. Ao nos atentarmos em um sistema político que é feito a partir de coligações compostas por um sistema de compra e venda de votos dentro do Congresso, conseguimos entender também, um dos motivos para o requerimento do Impeachment da presidente Dilma por parte dos parlamentares considerados por oposição.

Com o objetivo de implementar o programa de governo que não foi aprovado nas eleições de 2014, que visa principalmente retirar os direitos adquiridos pela classe trabalhadora que foram conquistados ao decorrer da nossa história, a política da direita brasileira é a principal propulsora para a realização do Golpe de 2016. Principalmente por ser uma política que visa a manutenção da dominação das classes dominadas acerca das classes dominantes.

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