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Misticas da Idade Média

Por:   •  27/6/2016  •  Resenha  •  917 Palavras (4 Páginas)  •  257 Visualizações

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Fernanda Fonseca Alvarenga

Mulheres na Idade Média

(Misticas)

Campos dos Goytacazes/RJ

Outubro de 2015

FERNANDA FONSECA ALVARENGA

Resumo, apresentado na Universidade Federal Fluminense (UFF- Pólo Universitário de Campos dos Goytacazes) como parte das exigências para a conclusão da disciplina de Medieval II, do 3º período do curso de História.

                                                             Orientador: Profª  Drª Carolina Fortes Coelho.

Campos dos Goytacazes/RJ

Outubro de 2015

Resumo do Texto:

"LABARGE, Margaret Wade.La Mujer En La Edad Media.Místicas. p.170 – 184".

        Margaret Wade teoriza o surgimento das místicas na baixa idade média (Entre os séculos XII e XIII) e as descreve como mulheres de vida enclausurada que tinham experiências religiosas corporais, na carne. Fundamentalmente era um estado de oração que continham "toques" divinos ou como algumas místicas descreviam, um "matrimonio místico". As místicas citavam suas visões como amamentando Cristo, crucificadas com Cristo, bebendo o sangue de Cristo ou até experiências mais olfativas com Cristo, ou seja, uma maneira de atingir a Deus com prazer e/ou dor sem intervenções.

        A corrente mística era mais presente na Alemanha e nos Países Baixos, pois uma aglomeração de personagens místicas mais conhecidas sucedeu-se desses países. Certas místicas tiveram seus livros (onde eram relatados suas visões de experiências religiosas corporais com Cristo) ratificação papal. Esse reconhecimento eclesiástico fez com que as místicas tivesses prestígio frente a sociedade laica como também a sociedade religiosa.

        Hildegarda de Bingen foi uma das místicas com reconhecimento eclesiástico, onde sua reputação pública era tão grandiosa que a mesma possuía um papel positivo dentro da igreja. Hildegarda tinha convicção que sua responsabilidade era ser mensageira divina, assim obedecendo as ordens divinas e instruindo os demais para seguir tais conselhos.

        As místicas da Alemanha eram uma corrente de forte aceitação e respeito onde detinham prestígio de exercer ampla autoridade nos centros clericais. Gertrudis de Hackeborn tinha respeito e influência nas sociedades clérigos e laicos já que era abadessa de um importante abadia que possuía prósperas terras já que Gertrudis provinha de uma rica família nobre. Segundo o texto a abadia em questão continha três místicas, Matilde de Magdeburgo, Gertrudis de Helfta e Matilde de Hackeborn; a singularidade dessas místicas de Helfta era o respeito que tinham diante da sociedade que as via como instrutoras e conselheiras.

        Outra mística muito importante era a Juliana de Norwich que se destacou após relatos das suas próprias experiências com visões. Juliana foi uma ermitã, que vivia em uma parte isolada do muro da Igreja de Santa Juliana, era uma anacoreta (vida calma e solitária). Comparada as obras das místicas de Helfta, as obras de Juliana tinham descrições mais graves, com menos ênfase na glória real e sentimento apaixonado e uma abordagem menos lírica. As obras de Juliana tinham forte ênfase no amor sem limites de Deus para todos os seres humanos e o amor que eles deveriam expressar de uma forma franca e viva. Juliana foi muito apreciada pelos seus conselhos e orientação espiritual durante seus anos de cenobita.

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