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O Brasil Na Crise Da Escravidão

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Por:   •  28/10/2014  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  2.929 Visualizações

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Introdução

A Dinamarca foi o primeiro país Europeu a abolir o tráfico de escravos em 1792. A Grã-Bretanha veio a seguir, abolindo em 1807 e os Estados Unidos em 1808.O Brasil foi o último país da América Latina a abolir a escravidão.

Escravidão

É uma forma de trabalho compulsório, isto é, ao qual o trabalhador está obrigado, mesmo contra a sua vontade. O que caracteriza a escravidão, no conjunto das formas de trabalho compulsório, é o fato de que o trabalhador é uma propriedade de seu patrão.

Os escravos do Brasil

Os escravos do Brasil eram oriundos da África, centro ocidental onde situava os reinos do congo e de Angola depois da África ocidental e por ultimo da África oriental.

Os escravos eram adquiridos pelos europeus, pela compra junto aos comerciantes da África. As guerras entre esses povos eram frequentes resultando em grande de prisioneiros quem acabavam nos mãos dos traficantes, os negreiros , na qual tiravam proveito dessa agitação. Os cativos eram vendidos pelos chefes locais, aos grandes comerciantes de Salvador que utilizavam como moeda de troca principalmente o fumo. O senhores de escravos souberam usar as rivalidades entre os africanos em proveito próprio e, enquanto as diferenças entre eles permanecessem, dificilmente se uniriam para enfrentar os senhores

Contexto Histórico

Ao longo de mais de trezentos anos, os escravos negros foram responsáveis pela produção de boa parte das riquezas no Brasil, no qual milhões de africanos foram tirados de suas terras para uma viagem na qual aproximadamente a metade morria de fome, doenças e maus-tratos.

Interesses Ingleses

A decisão da Inglaterra de lutar contra o tráfico de escravos foi mais por causa dos interesses econômicos do que por motivos humanitários.

Para os ingleses, se houvessem poucos escravos no Brasil haveria menor produção de açúcar e se, os trabalhadores recebessem pelo seu trabalho, mais pessoas teriam dinheiro para comprar as mercadorias produzidas pelas fábricas inglesas

Apesar da pressão inglesa, o Brasil não tinha condições de acabar com o tráfico em tão pouco tempo. A mão-de-obra escrava era responsável não só pela lavoura mas também por outros trabalhos. Além disso a extinção do tráfico negreiro afetaria os grandes proprietários de escravos e terras, justamente a camada social que sustentava o Império brasileiro.

O Abolicionismo

foi a campanha cívica que pôs fim à escravidão no Brasil contou com a participação de vários setores da sociedade brasileira, à exceção dos grandes proprietários de terra - como os cafeicultores paulistas, que certamente perdiam com o fim da mão-de-obra escrava.

As principais lei abolicionistas

Lei do Ventre Livre

Aprovada em 1871, foi a primeira lei abolicionista da História do Brasil. De acordo com esta lei, os filhos de escravas, nascidos após a promulgação da lei, ganhariam a liberdade. Porém, o liberto deveria permanecer trabalhando na propriedade do senhor até 21 anos de idade.

Foi uma lei paliativa e que recebeu muitas críticas negativas dos abolicionistas. O principal argumento era de que estes “libertos” tinham que trabalhar para seus “donos” durante a fase mais produtiva da vida. Logo, os senhores iriam explorar ao máximo esta mão-de-obra até ela ganhar a liberdade.

Lei dos Sexagenários

Promulgada pelo governo brasileiro em 1885, esta lei dava liberdade aos escravos com mais de 65 anos de idade.

Esta lei também recebeu muitas críticas, pois dificilmente um escravo chegava a esta idade com as péssimas condições de trabalho que tinham durante a vida.

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