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O Caso do Período Paleobiológico

Por:   •  13/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  487 Palavras (2 Páginas)  •  101 Visualizações

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CPOA aula 10, 24-10-2017

O caso do Período Paleobabilónico - (tópico 3)

O fim do reinado de Hamurábi (cerca de 1750 a.C.), marcou o arranque de uma nova fase de instabilidade no Médio Oriente.

Apesar das tentativas do soberano para implementar uma certa prosperidade económica e “justiça social”, não chegou a conseguir pacificar de forma duradoura o vasto território que tutelava.

Além do mais, os seus sucessores tiveram que lidar com as constantes movimentações de grupos humanos em trânsito: primeiro, os Cassitas (vindos de Leste), a que se somaram, posteriormente, numerosos contingentes nómadas.

A derrota infligida à Babilónia pelo rei Hitita Mursilis I em 1595 a.C. constitui o marco cronológico indicado pela historiografia para assinalar o colapso do Império.

Note-se, porém, que na sequência da vitória Hitita, seriam os Cassitas quem ficaria a dominar e controlar o território da Babilónia. A breve trecho, aliás, voltariam a transformá-la num reino próspero e respeitado na região.

os Hititas, originários das regiões montanhosas da Anatólia, iriam concentrar a sua atenção, atividade militar e também comercial noutras geografias.

Porque abdicam os Hititas do controlo total do território da Babilónia? (…)

Hattusa (Bogazkoy) - capital Hitita

                 [pic 1]

Os Hititas

Em termos de política externa, é manifesta a preocupação dos Hititas relativamente à ameaça egípcia, cujas tropas avançaram até ao Eufrates na sequência da expulsão dos Hicsos (por volta de 1551 a.C.).

Nos meados do II milénio há, pois, um novo equilíbrio de forças no Oriente.

As lutas, assim como a “diplomacia” e as alianças celebradas entre o reino de Mitanni, os Hititas e os Egípcios surgem bem atestados nos arquivos de Hattusa e na correspondência encontrada em Tell el-Amarna, capital Egipto no templo de Amenófis IV.

Diplomacia

O Tratado de Paz celebrado 4 anos depois da Batalha de Kadesh (ou Cadesh) previa a manutenção de uma “paz” perene e “eterna” entre o Egipto e Hatti (os Hititas).

                         [pic 2]

Estabelecida, em paralelo, uma estratégia de cooperação entre as duas potências, aplicável em vários domínios: na resistência conjunta a ataques conduzidos por outras forças forâneas, no policiamento das fronteiras e nos processos de extradição.

Não há a possibilidade de definir de quem terá sido a vitória e a derrota.

Há duas versões do Tratado, que não são coincidentes, uma Hitita (a mais verídica) e uma egípcia.

A Assíria - (tópico 4)

A Alta Mesopotâmia do II milénio tem no Império Assírio uma entidade de importância central.

A Historiografia tradicional convencionou estabelecer para este Império um seccionamento em 3 grandes fases:

  1. Império Antigo (profundamente ligado ao rei Samshi Adad I, de origem amorita, no poder entre 1814 e 1784 a.C.)
  2. Império Médio;
  3. Império neo-assírio;

Note-se, porém, que entre os historiadores em geral e os assiriólogos, em particular, não há concordância quanto aos limites cronológicos a atribuir a cada um destes períodos.  

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