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O Fim Do Trabalho

Por:   •  12/9/2020  •  Resenha  •  506 Palavras (3 Páginas)  •  148 Visualizações

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Giovanna Gondim Pedroso

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Fim Do Trabalho (Fichamento).

ANTUNES, Ricardo L. C. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2011. (Capítulo: Fim do Trabalho? p. 159)

O texto começa citando as diferentes particularidades que o trabalho foi adquirindo com o passar do tempo, autor traz isso como uma transversalidade. É bastante interessante perguntas feitas sobre como é este mundo do trabalho para aquele que vive nele, ou seja os trabalhadores. Ele procura questionar a questão do fim do trabalho e seu desaparecimento. O trabalho moderno ele é visto como complexo, mas ao mesmo tempo algo que varia, ele não possui uma única forma de cumprir seus variados processos. É considerado que essa "instabilidade" ou suas várias formas de se cumprir tarefas são necessárias para o sistema continuar com seu crescimento e expansão.

O autor cita o uso de máquinas nos processos de criação de produtos para venda, como trabalho morto, ele se contrapõe ao trabalho ativo de pessoas. O trabalho morto é muitas vezes usado para melhorar a produção de produtos ou quantidade para que uma empresa possa vender mais. Percebi no texto que podemos comparar com o texto lido recentemente para aula "O trabalho entre a vida e a morte" nele podemos ver semelhanças no caráter punitivo que o trabalho se encontra, principalmente na terceirização onde se precariza ainda mais o trabalho. O trabalho se modifica no desenvolvimento de várias misturas de relações sociais, por isso ele nunca será autônomo.

O trabalho maquinário é originário do trabalho intelectual, ou seja, jamais será possível deixar de existir o trabalho feito por seres humanos. Vemos nisso uma grande interação entre tecnologia e produção.

“Com a conversão do trabalho vivo e trabalho morto, a partir do momento em que, pelo desenvolvimento dos softwares, a máquina informacional passa a desempenhar atividades próprias da inteligência humana, o que pode presenciar é um processo que Lojkine denominou como objetivação das atividades cerebrais junto a maquinaria, de transferência do saber intelectual e cognitivo da classe trabalhadora para a maquinaria informatizada. ” (ANTUNES, 2011, p. 161). Apesar da diminuição do trabalho vivo com o processo de implementação tecnológica no capitalismo, se torna impossível sua extinção no processo.

A produção de serviços estimula a criação de mais bens imateriais do que materiais, isso dá origem ao chamado trabalho imaterial, ou seja, aquele trabalho intelectual sem objetos de criação físicos, todos provenientes de estudos, sua transformação em objetos (quando possível) pode ser chamada de trabalho material.

O êxito do capital é passado para o trabalho, entretanto esse êxito é principalmente para o trabalho imaterial/intelectual. A busca diária por novas tecnologias maquinarias nas industrias é fruto de todo o envolvimento e interação da tecnologia com o trabalho humano e operário.

Ao final é esclarecido que não se deve trocar o trabalho por suas variações, e sim deve-se relacionar todos, implementando conhecimento em todas as áreas e mesclando as produções com ciência, com tecnologia, com trabalho humano e intelectual. Tudo isso leva ao desenvolvimento do capitalismo e da indústria do trabalho.

 

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