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O Mito da Caverna e Educação

Por:   •  25/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  734 Palavras (3 Páginas)  •  191 Visualizações

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Tharsis – Mito da Caverna

Platão foi um filósofo e matemático grego, que desde sua época, continua sendo considerado um dos maiores pensadores até os dias de hoje. Teve vários diálogos filosóficos publicados, dentre eles a obra “A República”, que foi dividida em dez volumes.

Um dos volumes mais conhecidos é o VII, onde se encontra a passagem do Mito da Caverna. Platão faz uma alegoria onde mostra pessoas que se encontram no fundo de uma caverna, de onde nunca saíram. Essas pessoas apenas conheciam o mundo exterior pelas sombras que eram projetadas pela luz do fogo na parede desse local. Assim, eles pensam que tudo que veem é a realidade, já que nunca puderam ver o lado de fora por outro âmbito. A caverna então seria o mundo sensível, o mundo das aparências, lugar onde tomamos por verdadeiras as coisas que nos são mais confortáveis, sem duvidar.

Quando uma dessas pessoas consegue enfim sair da caverna e observar o exterior (depois de se acostumar com a dor que o sol lhe causou aos olhos), ela percebe a verdade e como ela maravilhosa em comparação as sombras que vira durante toda a vida. Platão chama essa realidade de Mundo Inteligível, o mundo que é perceptível depois que o filósofo reflete e compreende as coisas que estão além das que estamos acostumados a acreditar.

A pessoa então lembra dos que ainda se encontram na caverna, e volta para lhes contar as novidades que descobrira do mundo exterior, na esperança que pudessem começar a refletir e sair daquele local. Porém essas pessoas se recusam a acreditar nas palavras ditas e continuam a acreditar apenas nas coisas que veem, o julgando de louco.

Essa é uma crítica as pessoas que não refletem, questionam ou pensam criticamente nas coisas que lhes são apresentadas durante toda vida. Porém, quando essas pessoas começam a procurar entender as profundidades da realidade, encontram dificuldades (estudar, entender, se esforçar) até chegar ao sol, a verdadeira realidade, e então contemplar o que está diante de seus olhos.

Isso pode ser aplicado em diversas discussões atuais, políticas, econômicas, sociais, etc. Assim como pode ser pensado na educação escolar, que está ligada direta e indiretamente com grande parte da formação crítica de grande parte das sociedades atualmente.

O mito deixa claro que todos possuem capacidade de aprendizagem, podendo assim entender coisas novas. O que falta na maioria é o desejo e a vontade de procurar entender a complexidade de novas realidades/paradigmas. Na educação, o professor aparece como um caminho para a sabedoria, para essas novas verdades, abrindo o os olhos de seus alunos.

Assim como o professor, outras pessoas importantes para a construção do saber do aluno como o/a pedagogo (a), tem o objetivo de sempre estar aprendendo e descobrindo formas de abordagem para que os alunos possam ter experiências e conhecimentos que possam ser úteis para si mesmos. Dessa forma, as filosofias são uma fonte de conhecimento para que essa ideia seja bem articulada, pois como diz o autor Djalma Ribeiro:

“O filósofo é aquele que possui a arte da discussão, isto é, a dialética, podendo, deste modo, chegar ao conhecimento total do que é. Visando a verdade em sua totalidade, o filósofo deve elevar-se acima das hipóteses particulares para alcançar o princípio não hipotético de tudo o que é: o Bem. ” (RIBEIRO, 2005, p. 99).

O princípio da educação, nesse contexto, é que a partir do momento que se começa a estudar e ter curiosidade de aprender, consequentemente a quantidade de coisas descobertas pelo indivíduo será maior, trazendo novos pensamentos, realidades, ideias, discussões e reflexões. Assim, a escola está totalmente envolvida com esse processo, pois nela se encontra a oportunidade de aprender e pensar criticamente sobre diversos assuntos.

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