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Os Filósofos que Estudaram o Estado

Por:   •  4/6/2020  •  Ensaio  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  112 Visualizações

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Ao longo do tempo, alguns filósofos centraram os seus estudos acerca do Estado, desde o sentido abstrato até no sentido prático, como: Maquiavel, Hobbes, Locke Kant, Hegel, entre outros.

Um celebre filósofo que inicia o processo de estudo acerca do Estado chama-se Nicolau Maquiavel, auto do livro “O Príncipe”. Maquiavel, nascido em Florença, foi um dos primeiros filósofos que dão uma nova noção de poder. O pensamento dele é resumido em “Os fins justificam os meios”. Para Maquiavel, o Príncipe, sendo o líder de Estado ou a personificação do Estado, deveria fazer o possível para a preservação do Estado. Logo, as atitudes desse líder poderiam ser justificadas, aceita a depender da sua finalidade. Então, de acordo com ele, ora determinada atitude seria benéfica, ora seria maléfica, e isso dependeria da finalidade. Portanto, segundo Maquiavel, para a manutenção do Estado, o um código moral enrijecido poderia prejudicar a sociedade, sendo que esse código deveria ser mais maleável. Por isso, Maquiavel torna-se um dos principais influenciadores do Absolutismo, pois ele dá total liberdade para que o Rei aja da forma que convém.

Outro filósofo, que também inspirou o Absolutismo, é o inglês Thomas Hobbes, autor do livro “Leviatã”. Hobbes propõe que o Estado seja necessidade da sociedade humana e produto da razão humana. Para Hobbes, a sociedade viveria em um estado, que ele chama de Estado Natural, em que os indivíduos agiriam de acordo com suas paixões, vontades. Logo, em determinado ponto, quando dois ou mais indivíduos tiverem objetivos em comum, eles entrariam em conflito. Uma vez que estando em conflitos, os indivíduos farão o que tiver ao alcance para alcançar os seus objetivos. Com o passar do tempo, a sociedade iria se destruindo, devido aos conflitos. Para Hobbes, a necessidade de sobrevivência, o desejo de viver, fez com que as pessoas criassem algo que estivesse acima delas, isso seria o Estado chefiado por uma só pessoa (Rei). Quando criado, seria firmado um pacto onde as pessoas entregariam o poder de governar a si mesmo e entregaria o poder ao Estado, o acumulo de poder no Estado faria com que esse se tornasse o “Leviatã”, e em troca, o Estado deveria trazer paz entre os conflitos internos e externos. Logo, os indivíduos acatavam as decisões do Rei, pois serviria para a manutenção da paz, naquela sociedade.

Dando continuidade, destaca-se, também, o filosofo Jean-Jacques Rousseau conhecido pela teoria do Contrato Social. Segundo Rousseau, a sociedade firmava um tipo de Contrato com o Estado, onde a população entregaria o poder politico e sua liberdade, em troca o Estado garantia serviços essenciais para a população. Importante ressaltar que o individuo teria liberdade para questionar o Estado, quando este não cumprir com sua parte no acordo. Rousseau salientava que era necessário que o Estado avaliasse as suas decisões, a fim de não ser motivado pela vontade de todos, mas pela Vontade Geral.

Immanuel Kant foi um filósofo prussiano que propôs um Estado para seres racionais. Para Kant, assim como Hobbes, o ser humano teria um estado natural onde agiria de acordo com sua natureza, e o Estado viria para dar razão a sociedade, logo ele pensava numa sociedade onde os seres agiriam de acordo com razão e de acordo com o que era previsto na lei. Porém, Kant disse que poderia haver indivíduos, que nessa sociedade, agissem de acordo

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