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Países Emergentes

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Por:   •  27/3/2015  •  794 Palavras (4 Páginas)  •  137 Visualizações

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Desequilíbrio de poder que imperava dentro do Fundo Monetário Internacional será corrigido por meio de redistribuição de cotas e reforma do sistema de votação. G20, com 80% dos votos dentro do FMI, viabiliza acerto.

Diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, no encontro ministerial do G20 em Gyeongju

Diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, no encontro ministerial do G20 em Gyeongju

As relações de poder no Fundo Monetário Internacional (FMI) vão passar por uma reforma profunda. Economias emergentes em expansão, como o Brasil, a China e a Índia, vão obter maior influência dentro da instituição e nas gestões de crises mundiais. A China terá a terceira maior cota do FMI; em compensação, as nações industriais do Ocidente delegarão parte de seu poder.

Isso foi o que decidiram os ministros das Finanças e os presidentes de bancos centrais dos países do G20, neste sábado, na Coreia do Sul. "O acerto está fechado", confirmou o ministro alemão da Economia, Rainer Brüderle, após o encontro de dois dias na localidade de Gyeongju, acrescentando que as negociações não foram fáceis. Para Brüderle, o consenso sobre a reforma provou a capacidade de ação do G20 e deu um sinal importante aos mercados.

Com isso foi resolvido um dos pontos mais polêmicos da pauta da próxima cúpula do G20, a ser realizada na capital sul-coreana, Seul, dentro de três semanas. Formalmente, outros países ainda teriam que votar, mas como as nações do G20 detêm 80% dos votos dentro do FMI, a decisão deste fim de semana (23-24/10) pode ser vista como definitiva.

A reestruturação do direito de voto e da participação dos 187 países-membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) deverá dar conta do crescente peso de países emergentes em expansão, como Brasil, China, Índia e Rússia. Há pouco tempo, a China superou os Estados Unidos como segunda maior economia do mundo, após o Japão.

EUA queriam reduzir poder dos europeus

O encontro dos ministros das Finanças do G20, iniciado na última sexta-feira (22/10), contou com a participação do diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, e do presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick. A reforma do Fundo Monetário Internacional, cujo significado aumentou notavelmente com a crise financeira, deverá entrar em vigor em 2011.

Participantes do encontro ministerial do G20 em Gyeongju

Participantes do encontro ministerial do G20 em Gyeongju

Até então, havia uma discrepância de poder considerável entre os europeus, os EUA e os países emergentes. A reforma não apenas redistristribuiu as cotas do FMI entre os países, equilibrando-a com sua relevância econômica, mas também impôs novas regras de votação e cargos de liderança. Os Estados Unidos queriam limitar a infuência dos europeus dentro do conselho administrativo da organização, mas não conseguiram atingir completamente seu objetivo.

O G20 chegou ao consenso de que a diretoria-executiva do FMI manterá suas 24 cadeiras, rejeitando proposta de reduzi-la para um grêmio de 20 integrantes. No entanto, os europeus abrem mão de duas das nove cadeiras que mantinham até agora.

Cota dos mercados emergentes passa de 40%

A reforma prevê

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