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Porta da Puma

Artigo: Porta da Puma. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/3/2014  •  Artigo  •  883 Palavras (4 Páginas)  •  219 Visualizações

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A Porta da Puma

Obras de engenharia moderna na antiguidade? Como pode isso? Puma Punku, que significa “A Porta da Puma” em Aymara, é parte de um gigantesco complexo de templos em Tiwanaku, um dos mais importantes sítios arqueológicos da Bolívia. Estudiosos das culturas andinas afirmam que esta civilização foi uma importante precursora do império Inca. A região surgiu como uma grande área de atividade econômica, religiosa e política próxima ao lago Titicaca.

Um primeiro olhar sobre Puma Punku faz com que não seja possível imaginar como tudo aquilo foi construído por uma civilização que ainda não tinha algumas tecnologias essenciais, como a roda. Os cortes são precisos, os ângulos das pedras são retos e os blocos parecem terem sido cortados em série ou com equipamentos elétricos. No entanto, testes de carbono apontam que a construção deve ter ocorrido entre 300 d.C. e 500 d.C.

Obras de engenharia A estrutura de Puma Punku

Atualmente, Puma Punku conta com uma estrutura sem muita lógica, mas a bagunça não é proposital. Pesquisadores acreditam que, a perfeita estrutura das pedras fez com que o local se tornasse atraente para saqueadores – o material existente ali seria forte o bastante para a construção de diversas estruturas.

Relatos de viajantes feitos há 400 anos mostram que grandes rochas do local estavam sendo roubadas para a construção de casas e igrejas em um vilarejo próximo. No entanto, Puma Punku foi originalmente construída de forma ordenada, embora até hoje não tenha sido encontrado qualquer plano de montagem.

Obras de engenharia O primeiro mistério: o transporte

Puma Punku foi construído com pedras de cerca de 130 toneladas, sendo que todas teriam sido extraídas da margem oeste do Titicaca, algo que exigiu o transporte das rochas por cerca de 10 km — ou seja, a primeira dificuldade para a construção das estruturas já deixa os pesquisadores de cabelos em pé.

No entanto, ao observar atentamente os detalhes de grandes blocos de rocha, pesquisadores encontraram espaços que serviriam como apoios para a fixação de cordas, possivelmente utilizadas para arrastar as gigantescas pedras.

O respeitado arqueólogo e especialista em Puma Punku, Jean-Pierre Protzen, identificou marcas em quase todas as grandes rochas do complexo. Todas elas se caracterizavam como arranhões formados assim que as pedras teriam sido arrastadas.

Embora as provas não sejam irrefutáveis, elas são aceitas como a hipótese mais provável – a não ser para aqueles que preferem acreditar que alienígenas colocaram as rochas no local.

A arquitetura

Com teorias sobre a locomoção em mãos, os cientistas então contam com outros problemas para resolver, como a modelagem das pedras. Enquanto alguns estudiosos acreditam que seres de outros planetas teriam descido à Terra com equipamentos a laser, arqueólogos acreditam que algumas marcas, embora muito precisas e praticamente perfeitas, tenham sido criadas de forma mais modesta.

As pedras de Puma Punku são de arenito vermelho e andesito. Enquanto o arenito é uma pedra relativamente macia e fácil de ser moldada, o andesito – embora extremamente duro – é facilmente descascado com o uso de outras pedras, especificamente as com resistência superior a 5 Mohs, que são abundantes no local.

Quem quer que tenha construído Puma Punku abusou de formas geométricas e superfícies polidas, o que parece não ter

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