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Processo Hitorico Da Educaçao

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Por:   •  13/10/2014  •  490 Palavras (2 Páginas)  •  202 Visualizações

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QUINTILIANO

Quintiliano

MARCO FÁBIO QUINTILIANO (35-96 d.C.), natural da Espanha, foi para Roma ainda muito jovem, onde teve como professores o gramático Palemon e o rétor Domício Afer. Dedicou-se depois à advocacia e ao magistério. Tendo o Imperador Vespasiano estabelecido o ensinamento estatal oficial, foi Quintiliano o primeiro professor de Retórica a receber salário do Estado. Entre seus numerosos alunos figuravam Plínio, o Jovem, e o futuro imperador Adriano.

OBRAS

Após vinte anos de estudos e de magistério, escreveu Quintiliano seu principal livro, o "De institutione oratoria", vasta obra de 12 volumes e que não é somente um compêndio de oratória, mas um verdadeiro tratado de Pedagogia, contendo muitos preceitos ainda hoje dignos de admiração e que sempre exerceram grande influência no domínio da educação, sobretudo na época do Renascimento.

A preocupação de Quintiliano ao escrever este livro era estabelecer as normas para a formação do perfeito orador, ideal supremo da pedagogia romana, imbuída de pragmatismo, conforme vimos já nos primeiros artigos. O tipo ideal de orador era, para o romano, ao mesmo tempo, o tipo ideal de homem, e é por isso que os preceitos da "Instituição Oratória" não eram apenas preceitos de Retórica, mas de formação geral do homem, preceitos pedagógicos estes muitas vezes fundados no mais sadio bom senso.

ESCOLA LÚDICA

A escola-brinquedo foi preconizada por Quintiliano, antecipando-se assim aos pedagogos modernos. Recomendava "que o estudo para o aluno seja como um jogo: interroguemo-lo, louvemo-lo, e que ele mesmo possa aplaudir seu próprio saber". De acordo com essa norma, o alfabeto deveria ser ensinado utilizando-se letras de marfim, com o intuito de se despertar o interesse das crianças.

PERFIL PSICOLÓGICO DO EDUCANDO

Quintiliano viu também a necessidade de se embasar o ensino nas peculiaridades psicológicas do educando, e por esse motivo ensinava: "O primeiro cuidado do mestre deve ser o conhecimento seguro do espírito e do caráter de seus alunos". Professava um grande respeito à personalidade infantil, o que se evidencia na sua maneira de discorrer sobre as relações entre alunos e mestres e sobre os castigos como fatores de disciplina, estabelecendo que deveriam os mesmos ser substituídos pela doçura e persuasão. Reconhecendo a importância das impressões da primeira infância, escreveu Quintiliano: "Os vasos conservam o gosto do primeiro licor nele vertido, e a lã, uma vez manchada, não adquire mais sua primitiva brancura".

DEFEITOS DA PEDAGOGIA

O defeito maior da doutrina pedagógica de Quintiliano, sem falar no seu estatismo, foi o formalismo da grande maioria de seus preceitos, que algumas vezes esqueciam o homem, para ver no educando apenas o futuro orador. No fundo, este esquecimento do homem era o vício de toda pedagogia pagã, e mutatis mutandis, também de boa parte da pedagogia moderna que visa não formar o orador, mas o pragmático das eras modernas, o homo-technicus de nossos dias. Com muita frequência, a pedagogia de Quintiliano

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