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Processo historico dia 7 de Setembro

Por:   •  15/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.000 Palavras (4 Páginas)  •  236 Visualizações

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LEITE, Renato Lopes. Independência: História Da História Do 7 De Setembro. In: Anais XXII Simpósio Nacional e História, João Pessoa, 2003.

                                                                                 

                                                                                                   [1] Gilson Ramos

A autora Maria de lourdes Lyra, no texto, faz  uma critica à lentidão  das publicações de Vicente de Cairu referente a proclamação do sete de setembro de 1822 para se chegar  ao Rio de Janeiro e tornar-se oficial. Para ela existem muitas contradições e inverdades nas narrações de Vicente de Cairu e Vanhagem que eram considerados alguns dos coadjuvantes do processo de Independência  para outorgar e redigir o documento histórico que se levou a proclamar o grito do Ipiranga.

Nesse sentido, baseando nas  concepções do seu artigo publicado com os méritos acadêmicos, ela problematiza que a s primeiras manifestações sobre a separação do dia oficial não era de fato na data 7 de setembro em que Dom Pedro I declara como o dia da Independência do Brasil . Lira busca explorar as contradições dessa narrativa , e estabelece que a data de 12 de outubro de 1822 é que teve o reconhecimento significante como dia de festividade nacional por quase uma década e trazendo uma concepção de memória desse acontecimento devido a  elementos importantes  como  a aclamação do imperador e sua coroação em primeiro de dezembro, ou seja,o dia em que o Império brasileiro foi criado.

A autora fica intrigada com as publicações de a priori,ou seja,ela tenta evidenciar que houve um retardo do reconhecimento da data de sete de setembro   como o  marco histórico acusando que houve  manipulações e omissão do tempo em relação as fontes documentais da época  .Para ela, não existe registros das publicações nesse período do ano de 1822 e somente foram publicadas oficialmente  1826 em que o Imperador Dom Pedro I atravessava um período de intensa pressão do povo brasileiro que era a favor do processo separatista  com a coroa e pelo sistema republicano de governo .

Assim ,para autora essa lacuna de tempo gera  contradições e começa a tornar-se notório o método simplista de Cairu em redigir os documentos  após o relato de Vanhagem para expô-los, sem  nenhum embasamento empírico e critico como um bom historiador precisa ter para provar a elucidação dos fatos. Dessa forma ,Cairu como um intelectual da corte que conservou sempre seu pé no trono, acatou a ordem do imperador que tinha o poder de redigir ou outorgar os documentos  com a finalidade de construir estrategicamente uma politica com o poder forte e centralizado  e salvar a permanência da corte aqui no Brasil na qual ele tinha proclamado a independência fora, sem uma assembleia constituinte, por conselheiros do Estado, sem a intervenção do povo brasileiro e livre de qualquer perspectiva de uma memoria coletiva. Estava assim idealizada a imagem de um mito, um “herói salvador” do povo.

A interpretação de Maria Lyra no contexto é que a data de 7 de setembro em que foi trocada pelo 12 de outubro e só veiculada pelo governo do Rio de Janeiro anos depois  e foi estrategicamente inventada pelo Imperador Dom Pedro I para realizar o Tratado com a Inglaterra de 1825 já que ele necessitava de dinheiro para estabilizar a economia do pais e financiar seus projetos de interesses políticos .Esse Tratado de aliança entre os dois países resultaria na permanência do titulo de Imperador do trono da Coroa Portuguesa que logo foi rejeitado pelos brasileiros quando depois de chegado ao Brasil e analisado as clausulas do documento .Dessa forma ,o povo sentiu-se traído já que o contrato favoreciam enormes vantagens econômicas a Inglaterra e ainda teriam que arcar com as despesas que o pais teria com Portugal durante os conflitos e que o única vantagem desse contrato era a permanência da Coroa como Imperador do Brasil.

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