Projeto de pesquisa

Joao luiz

DIREITOS DAS MULHERES

 

SENADOR CANEDO

2016

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CAMPUS :

CURSO SUPERIOR

Joao luiz

DIREITOS DAS MULHERES

Projeto de pesquisa elaborado como pré-requisito parcial de avaliação na Disciplina de Diversidade, Cidadania e Direitos, do Curso de Tecnologia em Logística.

Orientador:

 

SENADOR CANEDO

2016

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 JUSTIFICATIVA        6

3 OBJETIVOS        8

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        9

5 METODOLOGIA        11

6 CRONOGRAMA        12

REFERÊNCIAS        13

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1 INTRODUÇÃO

TEMA

Direitos Humanos

DELIMITAÇÃO DO OBJETO

É inconcebível para nós, cidadãos da modernidade; pensarmos que houve uma época em que o único direito que uma mulher tinha era de ser mãe (e de muitos filhos), dona de casa exímia e esposa totalmente submissa ao marido. Mas infelizmente esses dias existiram, onde a mulher nem de longe poderia ser equiparada ao homem ou exercer as mesmas atividades que ele.

Há algum tempo, as mulheres não podiam trabalhar fora de casa. Quando conseguiram romper essa primeira barreira, se depararam com salários absurdamente baixos. Elas ganhavam muito menos que os homens (muitas vezes exercendo as mesmas funções) pelo simples fato de serem mulheres.

Houve ainda, uma época onde as mulheres não tinham direito ao voto; não podiam ter acesso às cabinas de votação e exercer seu direito enquanto cidadãs. Elas eram privadas de opinar nos assuntos referentes à sua nação; outra vez, pelo simples fato de serem mulheres.

Em outras épocas, a mulher não podia nem ao menos escolher com quem iria se casar, pois essa escolha era de seus pais, que o faziam; muitas vezes por meio de interesses pessoais, sociais, ou financeiros. Muitas vezes eram obrigadas a casar-se com um homem, porque sua família tinha uma aliança com a dele, por causa de suas posses ou status social. Elas eram obrigadas a casar-se com esses homens, e viver com eles pelo resto da vida, estando elas felizes, ou não. Se fossem traídas, deveriam aceitar com naturalidade essa situação, sem direto nenhum de se queixar. Uma mulher separada ou uma mãe solteira nessa época era mal vista pelos olhos da sociedade e repudiada até mesmo por sua família.

Antigamente, a mulher tinha que se encaixar em um “padrão” imposto pela sociedade, tinha que ser um modelo de retidão diante dessa sociedade. Nos dias atuais, ela tem conquistado seu lugar na sociedade a cada dia, e sua luta pela igualdade e por seus direitos tem dado frutos e mudado a forma como são vistas e tratadas. Porém a luta pelos direitos das mulheres ainda não terminou, tendo em vista que há ainda muito para ser conquistado.

Podemos ver todos os dias nos noticiários, histórias de mulheres que são diariamente humilhadas, e submetidas às mais adversas e absurdas condições de vida; mulheres que são privadas do seu direito à liberdade; mulheres que são espancadas por quem deveria proteger e amá-las, enfim podemos ver que ainda há muito que se discutir sobre os direitos das mulheres.

Quais as conquistas alcançadas pelas mulheres ao longo dos anos e qual o seu papel na sociedade moderna?

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2 JUSTIFICATIVA

         

Nessa luta travada para garantir os direitos das mulheres, podemos destacar algumas delas, com peças-chave nessa batalha. Mulheres que romperam as barreiras que lhes foram impostas e asseguraram a outras os direitos que usufruem hoje.

Em 1932, a bióloga Bertha Lutz foi a principal articuladora do período em que as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto. Filha do cientista Adolfo Lutz, ela foi uma das idealizadoras do Partido Republicano Feminino e no poder, trabalhou para mudar a legislação trabalhista no que dizia respeito ao trabalho feminino e infantil.

Em 1934, Carlota Pereira Queiroz é eleita a primeira deputada do Brasil, junto à Assembléia Nacional Constituinte, na Chapa Única por São Paulo. Seu mandato foi em defesa da mulher e das crianças, trabalhava por melhorias educacionais que contemplassem melhor tratamento das mulheres. Além disso, publicou uma série de trabalhos em defesa da mulher brasileira.

A farmacêutica e bioquímica Maria da Penha Maia Fernades foi a responsável pela criação da  Lei nº 11.340/2006 denominada “Maria da Penha”, aprovada por unanimidade pelo Congresso Nacional e assinada em 7 de agosto de 2006 pelo então  presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela sofreu vários maus-tratos de seu ex-marido e até chegou a levar um tiro (o qual a deixou em uma cadeira de rodas), e quase foi eletrocultada; até que se cansou e foi lutar por seus direitos, garantindo assim, o mesmo a várias outras mulheres.

Com o incentivo da feminista e ativista social Margaret Sanger e financiamento de Katharine McCormick (uma rica herdeira industrial) a pílula anticoncepcional foi desenvolvida por dois médicos americanos. Sua comercialização se deu em 1961, e causa uma grande revolução sexual.

Celina Guimarães Viana foi a primeira mulher a ter o direito de votar no Brasil, após pedir em um cartório da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para ingressar na lista dos eleitores daquela cidade. Junto com outras seguidoras, Celina votou nas eleições de 5 de abril de 1928.

            Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Gonzaga de Bragança (a Princesa Isabel), filha de D.Pedro II, passou para a história do Brasil como a responsável pela assinatura da Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil, em 13 de maio de 1888.

O artigo 2º do Código Eleitoral continha a seguinte redação: “É eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo, alistado na forma deste Código”. A aprovação do Código de 1932 deu-se por meio do Decreto nº 21.076, durante o Governo Provisório de Getúlio Vargas. A Constituição de 1932 garantiu os primeiros votos de mulheres no Brasil e 78 anos depois, Dilma Rousseff é eleita a primeira presidente mulher do país.