RETROSPECTIVA DO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL
Por: JCCamargo • 26/5/2015 • Relatório de pesquisa • 3.102 Palavras (13 Páginas) • 1.984 Visualizações
1. RETROSPECTIVA DO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL
Desde o descobrimento, até a instalação do império, o Brasil não era composto de nenhuma atenção á saúde, ou seja, a assistência à saúde no Brasil praticamente inexistiu nos tempos de colônia.
Assim em 1500 a atenção á saúde baseava-se á recursos da terra, tais como as plantas e ervas benéfica e ajuda de alguns curandeiros, pajés e boticários, que tinham a arte de curar com seus básicos conhecimentos e habilidades.
Mas houve a necessidade de criação de uma organização com estrutura sanitária mínima com a chegada da família Real que se instalava na cidade do Rio de Janeiro. Isso ocorre em 1808.
Devido a essas medidas sanitárias houve a criação das duas primeiras escolas de medicina do país: a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro (1813) e o Colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador (1815). E Até 1850 as atividades de saúde pública estavam limitadas à delegação das atribuições sanitárias, ou seja, foram essas as únicas medidas governamentais até a República.
Do Inicio da Republica (1889) Até 1930, foi instalado o Plano para o combate das epidemias, e as primeiras providências foram tomadas pelo então presidente Rodrigues Alves que, em 1902, lançou o programa de saneamento do Rio de Janeiro, pois a falta de um modelo sanitário a cidade era acometida por várias doenças graves como a varíola, malária, febre amarela e peste.
O presidente então nomeou o médico Oswaldo Cruz, como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, para solucionar esses problemas que se espalhavam facilmente. Contudo, a falta de esclarecimentos e o modo de ação com que agiam os “guardas sanitários“ causaram uma revolta na população. Vindo a pior com outra medida de Oswaldo Cruz, em 1904 que instituiu a vacinação anti-varíola obrigatória. Causando um grande movimento chamado de Revolta da Vacina, onde Oswaldo Cruz foi afastado.
Em 1917 e em 1919, houve greves em função das péssimas condições de trabalho, e através destes movimentos os operários conquistaram alguns direitos, e assim em 24 de janeiro de 1923, foi aprovada a Lei Eloi Chaves, marco inicial da previdência social no Brasil. Através desta lei foram instituídas as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP’s).
De 1964 a 1984, predomínio das doenças da modernidade.
Em 1970 criou-se a SUCAM (Superintendência de Campanhas da Saúde Pública) contribuindo com atividades de erradicação e controle de endemias.
Em 1972 surgiu a Associação Paulista de Saúde Pública. Em 1975 foi instituído o Sistema Nacional de Saúde, que estabelecia de forma o desenvolvimento das atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde.
Em 1978 criação do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). Em 1983 foi criado a AIS (Ações Integradas de Saúde) que visava um novo modelo assistencial que propiciaram o surgimento das Comissões Interinstitucionais de Saúde (CIS), e foram a base para a implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), e Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 1986 é realizada em Brasília a VIII Conferência Nacional de Saúde, estaduais, que significou um marco na formulação das propostas de mudança do setor saúde.
Sendo assim em 1988, a Constituição Federal de 1988 aprovou a criação do Sistema Único de Saúde, reconhecendo a saúde como um direito a ser assegurado pelo Estado e pautado pelos princípios de universalidade, eqüidade, integralidade e organizado de maneira descentralizada, hierarquizada e com participação da população. A Constituição de 1988 procurou garantir a saúde como um direito de todos e um dever do estado. A cada dia O SUS propõe uma mudança profunda no modo de organizar as ações e serviços de saúde
Ao longo dos anos a Saúde Publica no Brasil, desde 1500, onde a prática se resumia aos pajés e boticários, até os dias atuais, é fundamentado em um complexo Sistema de Saúde.
2. TERRITÓRIO
Defini-se Território como o espaço divisado e limitado, ou seja, á uma área delimitada sob a posse, de uma pessoa ou grupo de pessoas. Esta ligada á vida de uma espécie. Onde esta desempenha todas as suas funções ao longo do seu desenvolvimento, ou seja, um espaço social onde vive uma população e onde a organização em sociedade obedece á um processo historicamente construído.
3. PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO
Refere-se á um conhecimento mais abrangente de espaço, ou seja, conhecimento melhor da área de atuação de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Distribuição de indicadores sócio-econômicos, sanitários e ambientais que revelam as condições de vida das pessoas em seu interior.
Com esse conhecimento, pode-se estar identificando a população a qual vai se estar lidando, provendo dessa maneira o planejamento de promoções e ações dos profissionais atuantes de saúde, observando e caracterizando assim as necessidades de uma determinada área/ comunidade. Esse processo esta ligado á formas de organização, condições sanitárias e geográficas que ira se lidar, ou seja, é a lógica de relação entre ambiente, condições de vida, situação de saúde e acesso á serviços de saúde. Condições em que vivem a população acometida, resolvendo os problemas á saúde de maior freqüência e relevância em seu território. Identificando assim como vivem e como adoecem a população.
4. FAMÍLIA
Grupo de pessoas, ligadas por parentesco (descendência) ou linhagem (afinidade), ou seja, difere de relação biológica, podendo assim envolver adoção, casamento. Possui normas de convivência, residindo no mesmo local domiciliar. Compartilham de obrigações e direitos, e cada membro ocupa determinada posição. A partir das mesmas podem-se identificar as doenças e os agravos que acomete a população residente no domicilio. É a partir da família, que se obtêm informações sobre problemas enfrentados.
Em termos de prestação de cuidados básicos de saúde, muito precisa ser feito em todo o mundo. Um dos passos básicos é identificar as barreiras encontradas quando se trata de transmitir os cuidados básicos de saúde.
5. BARREIRAS GEOGRÁFICAS
O conceito de barreira geográfica deriva daqueles obstáculos naturais ou gerados pela implantação urbana que criam "distâncias relativas", ou seja, que dificultam a chegada, a acessibilidade ou atendimento nas Unidades de Saúde Pública, como: Rios, represas, buracos, morros.
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