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Relaçao Entre O Filme Hotel Ruanda E O Discurso De Dakar

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Por:   •  10/6/2013  •  563 Palavras (3 Páginas)  •  795 Visualizações

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Um dos maiores conflitos entre os africanos é a diversidade do país, por não respeitar essas diferenças, o processo de colonização desencadeou varias guerras no país, apesar das pequenas diferenças os africanos viviam em harmonia no país até a chegada dos colonizadores, que separam o país por não respeitar as diferenças, um dos diferentes grupos era os hutus e os tutsis, que eram diferenciados apenas pela aparência.

Apesar dos tutsis que eram mais claros que os hutus e tinham o nariz mais fino mesmo sendo minoria, os coloniais os colocaram no poder do país, desencadeando uma grande guerra no país pela revolta dos hutus por ter menos privilégios, retratado no filme Hotel Ruanda que ficou conhecida como genocídio, deixando cerca de um milhão de vitimas morto por facões.

O filme retrata bastante a divisão de sociedade, a mistura de raça, e como as pessoas mais influentes têm mais privilégios, um exemplo desse fato é o hotel, que fica seguro enquanto pessoas ‘importantes’ estão hospedadas lá.

Como transparece no filme, a guerra que nunca parece ter fim entre os hutus e os tutsis, não há intervenção nenhuma dos chamados brancos’, os africanos são esquecidos, tratados como lixo, enquanto os europeus nem ninguém faz nada para impedir, deixando a entender que Ruanda não tinha nada a oferece por isso não tem valor nenhum. Com o discurso de Nicolas Sarkzy em uma universidade de Dakar, onde ele impõe sua fala diante todos os estudantes africanos, e fala da saudação fraternal da França e toda a África, ele parece tentar de todas as formas, tirar a responsabilidade do colonizador, do Europeu, nesses conflitos:

“Sim quero me dirigir a todos os habitantes deste continente ferido, e em particular aos jovens, a vocês que tanto lutaram uns contra os outros e frequentemente tanto se odiaram, que se enfrentam, e se odiaram...”.

“O colonialismo não é responsável por todas as dificuldades atuais da Africa. Ele não é responsável pelas guerras sangrentas entre os africanos. Ele não é responsável pelos genocídios...”

Os colonizadores queriam converter, dominar, os africanos, foram eles que alimentaram o ódio, mas não são eles os culpados pelas guerras, na fala de Nicolas, os africanos tem a responsabilidade total por deixarem ser subalternizados, pois foram eles que mataram uns aos outros, foram eles que deixaram se invadidos pelo ódio, para Nicolas esse sofrimento, esse erro colonial já foi pago com o amargor e o sofrimento.

Nicolas impõe que a África é um país parado no tempo, sem historia excluindo os africanos, e os coloca como atrasados, mas afirma que a ferida na alma do homem negro, e que foi aberta também na alma de todos os homens, que todos os sofrimentos da África, são também da França. “E a França não se esquece desse sangue africano vertido em nome da sua liberdade. Ninguém pode fingir que nada aconteceu. Ninguém pode fingir que esse erro foi cometido. Ninguém pode fingir que essa historia não aconteceu.”

Mas impõe que o renascimento da África só depende da França, e termina seu discurso, e termina seu discurso: “... de joelhos no silencio da noite africana, saberá e compreenderá que ele pode levantar a cabeça e olhar para o amanha com confiança. E essa criança negra de Camara Laye sentirá reconciliadas essas duas partes de si mesmo.

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