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Resenha Crítica A Utilidade da Força: A Arte da Guerra no Mundo Moderno

Por:   •  13/10/2020  •  Resenha  •  1.787 Palavras (8 Páginas)  •  216 Visualizações

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MODELO DE RESENHA CRÍTICA

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PROGRAMA DE LEITURA 2020

Resenha Crítica

A Arte da Guerra

Cap Inf DANNY ADRIAN DE ALMEIDA E QUEIROZ

(Opinião de inteira responsabilidade do autor)

1 INTRODUÇÃO

O livro, A Arte da Guerra, foi escrito durante o século IV antes de Cristo por Sun Tzu, estrategista militar chinês. Tamanho é o seu brilhantismo que o livro atravessou os séculos e serve hoje como fonte de estudos tanto para militares quanto para economistas e administradores que utilizam os conhecimentos nele contidos para obter uma melhor atuação em suas áreas.

O autor dividiu o livro, também conhecido como tratado militar, em treze capítulos, a saber: Planejamento inicial, Guerreando, Estratégia ofensiva, Disposições, Energia, Fraquezas e forças, Manobras, As nove variáveis, Movimentações, Terreno, As nove variáveis de terreno, Ataques com emprego de fogo e Utilização de agentes secretos.

Ao longo da obra, o autor expõe seu ponto de vista e deixa claro com frases simples o melhor caminho para se obter a vitória, das quais destaco: Procurar vencer o inimigo sem combater; O verdadeiro líder ganha a batalha sem lutar; Conheça a si mesmo e ao inimigo e então não correrá perigo em todas batalhas; A preparação deve acontecer por meio de planejamentos estratégicos; Um exército vencedor ganha e depois luta; Governar sobre muitos é o mesmo que sobre poucos, é uma questão de organização; Parecer forte quando não se pode atacar; Atacar o adversário quando ele estiver despreparado; Deve-se compreender a guerra; Combates devem ser rápidos e decisivos para evitar desperdícios de recursos; O foco deve ser a vitória e não o caminho que se leva até ela; e Quem domina a guerra faz com que o inimigo se mova conforme a sua vontade, criando situações desvantajosas para o inimigo, emboscando-o em uma armadilha fatal.

  1. DISCUSSÃO E ANÁLISE CRÍTICA SOBRE O ASSUNTO

O livro pode parecer antigo quando olha-se para a data de sua criação, porém torna-se totalmente contemporâneo quanso se foca em seus ensinamentos genéricos que abrangem vários tipos de combates razão por ser intitulado de ‘A Arte da Guerra”. A fim de facilitar o entendimento dos ensinamentos passados pelo autor, haverá uma aplicação de seus conhecimentos em um jogo de estratégia mundialmente conhecido que é o xadrez, um jogo de tabuleiro que possui oito peões, duas torres, dois bispos, uma rainha e um rei onde o objetivo é dar um xeque-mate no rei adversário.

Sun Tzu nos ensina que quem domina a guerra faz com que o inimigo se mova conforme a sua vontade e o verdadeiro líder é aquele que ganha a guerra antes de lutar. Estes conhecimentos podem ser entendidos no jogo de xadrez como a preparação do jogador antes do início da partida e assim que o jogo começa, como sua iniciativa e capacidade de dar xeque-mate no rei rival sem muito esforço, o que demonstra o foco na vitória (Xeque-mate) e não na destruição de todas peças inimigas.

Neste contexto, verifica-se que os jogadores de xadrez mais admirados são aqueles que ganham a partida rápido, deixando o seu adversário com a maioria de suas peças no tabuleiro. Para isto, o jogador deve ser sutil, misterioso para o adversário e ter conhecimento total das regras, técnicas e táticas do jogo.

Com as simples correlações acima, percebemos como os ensinamentos do livro servem até mesmo para jogos como o xadrez, dama, dominó e baralho em geral, onde destaca-se o jogo de pôquer.

Voltando para o mundo real das guerras reais, onde os soldados são seres humanos, o movimento das tropas leva tempo e custa caro e diversos fatores  influenciam no combate, faz-se necessário analisar e adminirar outros ensinamentos deixados pelo estrategista Sun Tzu.

Em seguida, ele mostra que quem chega por último no campo de batalha, chega cansado e despreparado ao passo que quem conhece o local e data do combate, inicia em vantagem, pois estará mais preparado. Para isso, um bom general deve ter o domínio das distâncias e controle da tropa.

 O terreno é outro fator importantíssimo já que uma tropa não deve acampar em terreno baixo, não permanecer em terreno ruim, não se situar em posição desfavorável e sempre procurar uma situação em que esteja em vantagem em relação ao inimigo para poder entrar em combate. O autor disse ainda que sempre deve-se deixar uma rota de fuga para o inimigo durante o combate aproximado, pois caso contrário, ele irá lutar até a morte.

Outro ensinamento passado pelo estrategista é o de manter os adversários ocupados e estar sempre pronto para receber o inimigo, o que demonstra sua preocupação em manter a ofensiva.

A pessoa do líder que comanda as trocas também é analisada por Sun Tzu que ensina que o covarde será capturado, o exaltado será humilhado, o moralista será difamado e o bondoso sofrerá. E ainda deixa dicas sobre como o comportamento da tropa pode trazer indícios das atitudes tomadas pelos comandantes.

Diz que quando há inquietação entre os soldados, o general já perdeu sua autorizade, quando há indisciplina, o general perdeu a lealdade da tropa e quando ele dá uma ordem confusa, as tropas serão desobedientes.

E ainda disse que o general deve tratar seus soldados como filhos e estes morrerão ao seu lado, consubstanciando conhecimentos profundos de psicologia da atualidade, onde destaca-se o behaviorismo e as necessidades humanas, ensinados por Pavlov e Maslow, piscicólogos mundialmente conhecidos que nasceram mais de 2 mil anos após a era do autor de ‘A Arte da Guerra”.

        Sun Tzu também dá foco no treinamento e constantes testes da tropa a fim de o líder saber com quem pode contar, pensando em todas as possibilidades e a correspondente adaptação, caso necessário. A velocidade fundamental para a vitória na guerra asssim como o ataque com fogo além da ordem para vencer são ensinamentos deixados pelo autor.

        Repudia também alguns estados emotivos dos líderes que não devem influenciar nos conflitos como a raiva, pois ela passa, o que não acontece com um estado arruinado que não se recupera. Em suma, o líder deve agir sempre dentro dos interesses do estado.

        Nesse contexto, observa-se a importância que o líder tem no combate, pois suas atitudes podem levar o exército à vitória ou levar seu estado à ruína. Por isso, a preparação do líder e do exército deve ocorrer, as estratégias e disposições devem ser estudadas pelo líder e treinadas pela tropa, os pontos fortes e fracos assim como os do inimigo devem ser de conhecimento do general que comanda o exército.

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