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Resenha GOMES, Laurentino

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Por:   •  28/10/2013  •  Tese  •  630 Palavras (3 Páginas)  •  285 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA LIVRO

GOMES, Laurentino. "1808". 1ª ed. São Paulo, Planeta, 2007,414 p.

Este livro é resultado de dez anos de investigação jornalística, cujo proposíto era resgatar de forma acessível a história da corte portuguesa no Brasil.Tem como papel de fundo, devolver a seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás.

Desenvolvo esta resenha, com uma visão da administração do Rei D. João VI na época em que a Corte portuguesa esteve no Brasil , desde a chegada em 1808.

“ Foi o único que me enganou.”

Frase dita por Napoleão Bonaparte, nas suas memórias escritas pouco antes de morrer no exílio, referindo-se a D.João VI. Citei a frase dita por Napoleão para demonstrar a importância que teve D.João VI.

A Corte portuguesa chegou ao Brasil em 1808, fugindo da invasão das tropas francesas de Napoleão. D. João VI teve que tomar esta decisão sob a forte pressão dos ingleses , seu principal aliado, no sentido de não se render aos franceses.

A corte chegou ao Brasil empobrecida e necessitada de tudo. Nos treze anos em que D.João VI viveu no Brasil, as despesas da mal-administração e corrupta mais do que triplicou. O déficit crescia sem parar.

Surge então o empréstimo junto a Inglaterra, para cobrir as despesas da viagem e os primeiros gastos da corte. Empréstimo este que o Brasil herdaria de Portugal depois da Independência. Importante ressaltar que o problema de dívidas de empréstimos, já era desde antes da própria independência do Brasil.

Outra importante providência tomada na época do rei para custear os gastos da corte, fora a criação de um banco estatal, o primeiro Banco do Brasil, com o intuito de emitir papel moeda à vontade, tanto quanto fossem as necessidades da corte. Porém, funcionou pouco mais de dez anos. Em 1820, o banco já estava arruinado. O depósito de ouro, que servia de garantia para a emissão de papel-moeda, representavam apenas 20% do total de dinheiro. Ou seja, 80% correspondiam a dinheiro podre. Para piorar a situação, D. João VI levou todas as barras de ouro e diamantes que a Coroa mantinha nos cofres do banco quando retornou para Portugal.

Outro fator importante para a contabilidade patrimonial da época, eram os escravos. Quanto mais rico, mais escravos tinham. Muitos viviam dos rendimentos advindos do aluguel de mão de obra escrava. Uma forma muito comum de avaliar o preço de um escravo, era compará-lo ao de um animal de carga.

Com o retorno do Rei D.João VI para Portugal, deixando o Brasil aos cuidados do príncipe D.Pedro I, o Brasil, teve sua independência em 1822.

O legado de D.João VI ainda é muito controvérsio. Para muitos, o Brasil, num espaço de apenas uma década e meia, deixou de ser uma colônia fechada e atrasada para se tornar um país independente. Fora um “verdadeiro fundador da nacionalidade brasileira”. Graças a D.João VI, o Brasil se manteve como um país de dimensões continentais, que hoje é o maior herdeiro da língua e da cultura portuguesa.

Concluindo, dada a devida importância aos protagonistas da história,

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