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Resenha Manual do Dandi

Por:   •  5/4/2016  •  Resenha  •  592 Palavras (3 Páginas)  •  469 Visualizações

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Manual do Dândi – A vida com estilo

O termo dandismo não foi um movimento, uma tendência nem mesmo um estilo, o dândi é uma figura ainda presente na moda, na literatura e na história, fazendo participando de mudanças no modo de vida do homem, sendo o principal e o primeiro nome, George Bryan “Beau” Brummell, na Inglaterra.

O dandismo surge na época em que a aristocracia está enfraquecida, os burgueses ganham uma força maior na sociedade e a fim de impor respeito, começaram a copiar o modo de vestimenta dos então superiores, porém esses aristocratas, para se diferenciarem do restante, criam uma nova espécie de aristocracia, fazendo com que fossem indestrutíveis, surgindo assim o dândi. Nem todos os filhos da aristocracia são elegantes, porém para levar uma vida elegante, é preciso que o homem ao menos faça parte da classe retórica. Existe uma série de regras para que alguém seja um dândi.

O homem está dividido em três classes: o homem que trabalha, o homem que pensa e o homem que não faz nada, resultando daí três gêneros da vida: a vida ocupada, a vida de artista e  a vida elegante, assim podemos concluir que no dandismo, o homem precisa ser rico para viver elegantemente e sem trabalhar.

No momento em que os tecidos finos e graciosos começaram a entrar na Europa, os tecidos mais pesados como a lã foram sendo substituídos, fazendo com que o dinheiro fosse gasto com objetos mais leves e baratos, fáceis de serem renovados e duráveis. Para um dândi, o dinheiro é muito importante, assim como a distinção à sociedade, quanto mais simples for a toalete, mais está perto da perfeição absoluta. Há um prazer em surpreender e na satisfação orgulhosa de jamais se surpreender. Um dândi nunca pode ser vulgar, isso seria como se cometesse um crime.

O dandismo é toda uma maneira de ser que não se resume ao aspecto materialmente visível, mão apenas a aparência, a elegância.

        Viver intensamente, alcançar a beleza pura, absoluta e perfeita é o ideal do dandismo.

George Bryan “Beau” Brummell foi o primeiro e mais importante dândi que já se conheceu, ele não pertence à história política da Inglaterra, mas muito além disso, numa história mais elevada, dos costumes ingleses. Esse dândi não nasceu em uma família de origem nobre, mas quando seu pai morreu, herdou uma fortuna do mesmo, aproveitando a oportunidade para lavar a vida elegante, se tornando referência máxima de elegância na corte inglesa.

É certo dizer que Brummell mudou completamente o modo de vestir dos homens, o que antes era chamativo e decorado, à partir desse dândi a vestimenta masculina se tornou simples, sofisticada e elegante.

Existe um contra o qual todo o mundo é implacável: a vaidade

O autor Barbey d’Aurevilly admira, super-idealiza Brummell, até que dizia gostar mais do próprio “Beau” do que de Napoleão. Não há uma crítica direta ao dândi e também não cita certos nomes afim de não se prejudicar.

        O livro foi escrito de uma maneira um pouco confusa, fazendo com que a primeira parte fosse lida duas vezes para entender o conteúdo, porém o assunto abordado é interessante, já que ainda afeta nos dias atuais e faz entender um pouco da cultura e da vestimenta inglesa e francesa.

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