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Resenha Teorias da História

Por:   •  26/4/2021  •  Resenha  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  191 Visualizações

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Resenha referente ao livro: Teses sobre Teoria e História (WILD ON)

Autores: Ethan Kleinberg, Joan Wallach Scott, Gary Wilder.

Matéria: Teorias da História

Professor: Julio Bentivoglio

Aluna: Alana Bonadiman

Data: 25/04/2021

 Teses sobre Teoria e História, foi um livro pubicado em maio de 2018, pelos historiadores Ethan Kleinberg, Joan Wallach Scott e Gary Wilder. Sendo um manifesto urgente, "Teses sobre Teoria e História", clama por uma ampla reorientação da história acadêmica, longe dos modos reinantes de positivismo, ou o que Theodor Adorno chamou de "empirismo moderno", e em direção à história crítica, que, como os autores mesmo o colocam, “procura desafiar a própria lógica do passado e do presente, agora e então, aqui e ali, nós e eles a história crítica não aplica a teoria à história nem exige que mais teoria seja integrada nas obras históricas como se fossem de fora. Em vez disso, visa produzir uma história teoricamente informada e uma teoria historicamente fundamentada”.

 Neste momento de suposta "pós-verdade", Teses sobre Teoria e História, que parte da premissa de que toda história é uma história do presente, nos empurra para engajar o presente político não com a abordagem de senso comum bem desgastada de mais fatos, mais empirismo e mais transparência, mas com um relato crítico teorizado da história que não só pode desmontar os reinantes discursos do presente, mas também pode imaginar outras configurações de poder, conhecimento, presente e futuro. "O historiador dotado de uma base teórica". O livro passa a necessidade de uma relação de mão dupla entre história e teoria: uma história que não é meramente “contos contados por vencedores e moralistas”; uma história aberta a “investigações alternativas”.

 O livro faz uma tentativa de mobilizar e ressaltar a necessidade de se teorizar com mais afinco e frequência a História, em formas mais críticas de se pensar sobre História, buscar de alguma forma o pensamento histórico, passado e presente. É extremamente necessário repolitizar a história e romper com os fundamentos disciplinares objetivistas e ideologicamente pouco importantes que impedem a mudança, por mais radical ou progressista que seja sua retórica.

 Assim, nesse sentido, as teses parecem fazer parte de um contexto global mais amplo de reação contra essas formas e normas disciplinares que, no longo prazo, podem ajudar a travar o que Lewis Gordon chamou de “decadência disciplinar”. E, como tal, são mais uma arma intelectual nesta luta para finalmente consolidar uma disciplina mais sintonizada com as necessidades existenciais do nosso tempo. Pensar historicamente hoje é proteger e expandir essa pluralidade, dos métodos históricos à biodiversidade.

 

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