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Resenha a Interpretação Social da Revolução Francesa

Por:   •  9/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  290 Palavras (2 Páginas)  •  178 Visualizações

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COBBAN, Alfred. A interpretação social da revolução francesa. 1989. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 1989.

No texto de Alfred Cobban ele vai destacar que a burguesia não apresentava ser uma classe uniforme e homogenia, gerando uma serie de contradições acerca do que foi a revolução francesa, e quem eram seus principais interessados e envolvidos.

A burguesia francesa do século XVIII se divide em 5 grupos: a) burguês propriamente dito, “vivendo como nobres em sua propriedade”; b) os membros da administração real, os officers proprietários de cargos venais; c) os advogados; d) os indivíduos que exerciam profissões liberais, como médicos, cientistas e artistas; e) mundo da finança e do comércio. Ou seja, surgindo a ideia de uma classe burguesa multiforme. Os burgueses que no século XVIII eram considerados burgueses propriamente ditos eram representados pelos proprietários que “viviam como nobres”.

Naquele período as classes ligadas ao comercio e as finanças acendiam em detrimento dos funcionários de cargos venais, o que representou a primeiro momento disputa pelo domínio das cidades. A princípio quem preparou e comandou a revolução foram os officers, e que os homens de negócios não foram os principais determinantes. Os industriais não participaram, resultando na extinção de companhias industriais e comercias, abrindo portas para o capitalismo e comercio livre.

Antes de tudo a dita revolução francesa caracterizou ser um movimento mais conservador que radical, pois em sua maioria organizada pelos officers pretendia manter os privilégios e interesses destes. Enfatizo aqui grandes transformações econômicas que o movimento trouxe como o retardamento do desenvolvimento industrial da França e a importância da luta dos camponeses contra a antiga rivalidade que se têm com as cidades, lutas que inflamaram o processo revolucionário, principalmente pela França na época se tratar de um país basicamente de economia agrícola.

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