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Resenha do livro O Renascimento

Por:   •  2/10/2018  •  Tese  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  358 Visualizações

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Resenha: SEVCENKO ,Nicolau - Cap. 1 ao 3 do livro O Renascimento - Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1988.

OBJETIVO: Os três primeiros capítulos têm como objetivo analisar aspectos de transição da Média para o renascimento, pormenorizando os aspectos históricos que suscitaram a sua gênese.

SÍNTESE

Os primeiros capítulos do livro de Nicolau Sevcenko, O Renascimento, traz à tona as transformações políticas, sociais e econômicas ocorridas entre os séculos XV e XVI. Tendo início no século XIV na baixa Idade Média com o resurgimento e fortalecimento das rotas comerciais atlântico-mediterrâneas, o que favoreceu o desenvolvimento das cidades enquanto grandes centros comerciais. A economia de subsistência deu lugar à economia monetária. Fatores que alavancaram e contribuíram para o enfraquecimento do sistema feudal, surgindo uma nova camada social – a burguesia.

Neste contexto histórico, uma nova concepção de mundo começa a questionar o dogmatismo da Igreja, dando lugar ao estabelecimento de ideias humanistas que tem como premissa por em evidência as proezas humanas.

O autor aponta três fatores que suscitaram a queda do feudalismo por volta do século XIV tais como: a Peste Negra, a Guerra dos 100 anos e as revoltas populares. Tal crise fomentou mudanças drásticas em vários aspectos da sociedade. No campo econômico, ocorreu o fortalecimento do comércio burguês que saiu ileso da crise. Um outro grupo que também se fortalece é a monarquia.

Sevcenko, argumenta que a destruição das corporações de ofícios lançou os indivíduos a uma concorrência acirrada de acordo com as regras postas pelo Estado e pelo capitalismo.

Nicolau Sevcenko, afirma que neste período há uma grande inventividade da técnica que estimula o desenvolvimento econômico. Criaram-se novas técnicas de exploração agrícola e mineral, de fundição e metalurgia, construção naval e de armamentos bélicos. O autor revela que essa revolução perpassa por outros aspectos como, por exemplo, o intelectual, científico e o campo artístico. Não é a toa que os estudos humanísticos começam a romper por meio da educação dogmas da Igreja. Neste contexto, surge um programa baseado na poesia, na filosofia, história, matemática e a retórica em oposição ao ensino tradicional das instituiçõesreligiosas que tinham como pilar: a teologia, o direito e a medicina. Sevcenko deixa claro que os humanistas não eram ateus, mas que queria interpretar a mensagem da Boa Nova à luz da experiência e dos valores da Antiguidade Clássica.

O autor também aponta a perseguição implacável da Igreja contra os pensadores renascentistas da época. Cita ainda, pensadores que foram duramente perseguidos pela cúpula católica como foi o caso da prisão e tortura de Galileu, a decapitação de Thomas Morus e condenação de Giordano Bruno que foi condenado à fogueira pela Inquisição.

O autor salienta que o norte da Itália é considerado o berço do Renascimento, porque tal região fora favorecida pelo o próspero comércio e o intenso desenvolvimento econômico existente naquela época.

Outro aspecto em destaque no capítulo dois são as três fases do Renascimento: o Trecento ( século XIV) representa a fase inicial onde foram esboçados os primeiros

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