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Resenha do livro " historia da Africa"

Por:   •  26/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.189 Palavras (5 Páginas)  •  1.262 Visualizações

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CLARENTIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

LICENCIATURA EM HISTÓRIA – HISTÓRIA DA ÁFRICA

ÁFRICA E SUAS INFLUÊNCIAS NA FORMAÇÃO DA CULTURA BRASILEIRA

Ubiratan – RA 8009711

Prof. Tiago Tadeu Contiero

MOGI DAS CRUZES, MARÇO

 2016

UBIRATAN DE MIRANDA MELO

ÁFRICA E SUAS INFLUÊNCIAS NA FORMAÇÃO DA CULTURA BRASILEIRA

 

1° Trabalho semestral do curso de licenciatura em História no conhecimento sobre a Influência da cultura Africana na formação da cultura brasileira.

Prof. Tiago Tadeu Contiero

MOGI DAS CRUZES, MARÇO

 2016

  1. principais caracteristicas da África pré-colonização.

Não poderia começar este texto sem expressar a reveladora descoberta que tive por meio deste breve tempo de leitura, mas que me gerarou incrível admiração por este continente imponente e berço da civilização.

Partindo do ponto de que por muitos anos este continente recebeu vários nomes por habitantes de outras localidades, e sua grafia e significado definiram-se no século 1° d.C- Atribuído por Romanos.

A palavra África deriva do Latim aprica, que significa ensolarada e que, por sua vez, é um termo que deriva da palavra Grega apriké, “ isento de frio”.

Segundo Joseph Ki-Zerbo (1980), um dos historiadores de maior prestigio nascido na África no século passado, os gregos antigos e os Egípcios chamavam a região de Líbia ou país dos Lebu. Já os fenícios chamavam-na de “faraga, que expressa a ideia de separação, diáspora” (KI-ZERBO, 1980, p. 21).

Já é senso comum imaginar a África apenas como um conglomerado de países cobertos por vastas áreas abrigando animais selvagens, populações que sofrem com a miséria, economias falidas e governos corruptos. De fato, isso tudo ainda existe por lá, mas não pode representar o retrato de um continente tão grande e variado. De acordo com o que já estudamos no colegial, achados e pesquisas comprovam que os primeiros ancestrais dos seres humanos teriam vivido no Vale do Rift, na África, entre 3 e 4 milhões de anos atrás. Sendo assim a África, constitui-se continente berço do conhecimento e da humanidade, possui hoje uma população de 850 milhões de habitantes aproximadamente, 53 países, e são faladas 2019 línguas. Antes de os europeus escravizarem os africanos, a partir do século XV, e colonizarem a África, no século XIX, diversas sociedades autônomas já existiam nesse continente. Cada uma contava com sua própria organização econômica, política e cultural. Portanto, a história da África não pode ser pensada a partir do contato com o mundo ocidental. Antes da chegada dos europeus, as sociedades africanas já tinham a sua própria história. A fase da história africana anterior à chegada dos europeus e depois marcada pelas relações entre eles os africanos foi convencionalmente chamada de África pré-colonial e durou aproximadamente do século IX ao XIX. No ano 1000, havia na África povos nômades e povos sedentários. Alguns deles possuíam governos centralizados; outros estavam organizados em aldeias, formadas por conjuntos de famílias que viviam sob o comando de conselhos de anciãos e de chefes.

Na África Pré-Colonial, os reinos nascidos de algumas comunidades tribais eram bastante efêmeros e muitas das tribos jamais se institucionalizaram sob a forma dum estado. No entanto as comunidades tribais têm mantido a sua coesão como forma de se defenderem do meio envolvente e dos povos vizinhos. Na África Oriental, no século VII, uma nova elite composta de indivíduos influentes graças à riqueza obtida através do tráfico comercial deu origem ao declínio e ao isolamento de muitos chefes tribais. Os povos do Centro Africano ao adquirirem os seus conhecimentos de mineração, fundição e trabalho do ferro, iniciaram uma lenta evolução que os levaria ao tribalismo a novas formas de organização social. Grandes concentrações de poder acompanharam a idade do ferro, com a chegada da tecnologia dos metais, a ocorrência dos constantes conflitos sociais, das ambições e ideologias.

  1. áfrica e a formação da cultura brasileira.

O continente África teve grande parcela no que hoje possuímos como cultura, que no começo desta nossa história, Cândido da Fonseca Galvão Alferes, Honorário do Exercito Brasileiro se autoproclamou Príncipe Obá II d’África ( príncipe dos Iorubas), tamanha foi a Adoção sentimental e moral daqueles que por aqui chegaram trazendo consigo a sua história, cultura e paixão, formando assim, a nossa. Demonstrando assim a forte identidade, desenvolvida no Brasil ao longo do tempo, dos negros escravos com seus locais de origem.

Mesmo o Brasil sendo um país cheio de nações, a África tem a sua maior parcela na formação de nossa cultura, sendo parte presente em tudo que se define por “cultura”, ou seja, língua, hábitos, cosmovisão, Religião e etc..

Dentre todas estas características deixadas pela cultura africana, a Religião, é em si, uma das mais fortes e presentes em nossa cultura como fica claro no texto da INTECAB (Instituição da Tradição e Cultura Afro-Brasileira):

A cultura do terreiro é transmitida através de um amplo conjunto de textos orais. São transmitidos de geração em geração, diretamente dos mais antigos aos mais jovens. Trata-se de cânticos, invocações e nomes atribuídos – os oriki, textos míticos, textos ligados a várias cerimônias, história de seres ou animais naturais ou sobrenaturais, atividades rituais e de acontecimentos que pela sua carga fantásticas ou excepcional  transformaram-se em lendas ou parábolas. (MESTRE DIDI, 2010).

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