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Resumo História da Arte

Por:   •  15/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.392 Palavras (10 Páginas)  •  192 Visualizações

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CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ARTE

PORTFOLIO CICLO II

DOCENTE: ERONDINO DUAL BOTES

ALUNO: VALDICLEI BARBOSA

RA:  9138470

ARAUCÁRIA, 2019

Após a leitura dos textos sugeridos, faça um fichamento da Unidade 1 da obra de MIELZYNSKA, Maria Gabriela; AIELLO, Luiz Venâncio. História da Arte. Batatais: Claretiano, 2014.

Algumas localidades tiveram papel preponderante no processo de reestabelecimento do comercio no mediterrâneo, dentre as quais estavam algumas cidades italianas, como Genova e Veneza. A Itália foi uma das regiões da Europa que menos aderiram ao feudalismo, mantendo parte da sua população nas cidades, somando a tradição comercial e artesanal de algumas cidades Italianas.

Nas cidades juntamente com o comercio, passou a haver a demanda demais serviços realizados por artesãos, que levou ao início das “guildas” ou, corporação de oficio, que eram agremiações de trabalhadores de uma mesma função que visavam a regulamentação das profissões e a transmissão de conhecimentos dos mestres para os aprendizes

Nos séculos 13 e 14, surgiram , dentro das guildas de artistas, nomes cujas pesquisas estéticas direcionavam caminhos a serem desenvolvidos , que adiante, no século 15 e 16, originariam o movimento artístico conhecido como renascimento , os artistas apareceram principalmente na Itália, onde deu-se o o início do Renascimento Cultural e Urbano, junto com o desenvolvimento da nova arte, demonstrando que quando a história muda , a arte muda.

A referida arte buscava a cisão dos cânones artísticos do período medieval, (cuja maioria das obras tinha cunho religioso, sendo encomendas da igreja ou de clientes, normalmente nobres, mas com fim de devoção)

Lembrando que na idade média, as pinturas eram utilizadas para transmitir o conteúdo bíblico para os fiéis, cujos, em sua maioria, analfabetos, tais artes consistiam na aglomeração de cenas montadas de maneira independente e objetiva, qual capítulos bíblicos, e também em analogias a simbologias bem definidas...

Quando o medievo começou a ser superado, as artes tomaram um rumo mais naturalista, com personalidades como Giotto, Simone Martinni  e Ambrogio Lorenzetti ,de sumaria importância.

Lorenzetti, por exemplo, era de Siena, localidade bem desenvolvida para época (mesmo berço de Martini) teve um irmão celebre, o artista Pietro , quais obras mais famosas são os afrescos no Palácio Público de Siena, que tratavam dos efeitos do bom e do mau governo. Simone Martini, foi destaque por seus retábulos.

Pode-se definir a Perspectiva como o conjunto de técnicas para a representação de objetos tridimensionais sobre uma superfície plana, dando a impressão de espessura e profundidade, tais como vistos pelo olho,

Como um belo exemplo.

Outra celebridade de Florença, foi Botticelli, e nas gerações seguintes, Michelangelo, Rafael. Tal profusão ocorreu devido ao mecenato (aos mecenas) cujas obras serviam como uma espécie de símbolo de grandeza, do espirito progressista e mesmo da generosidade de seus patrocinadores.

Uma das principais regiões comerciais da Europa era Flandres, atual Bélgica, onde se desenvolveu muito cedo uma pintura que abandonava os cânones artísticos medievais rumo ao naturalismo, com alguns pontos de conquista, talvez até mais interessante que os Italianos, dado contexto, podemos ler nomes como Jan Van Eyck  e como exemplo a obra ( o casal Arnolfini )

Michelangelo, com impressionantes trabalhos, como suas esculturas e afrescos na capela Sistina, e com métodos de trabalhos contrariantes aos métodos coletivos desenvolvidos no século anterior pelas guildas , fazendo assim com que se tornasse uma espécie de artista solitário , responsável pela idealização e execução da própria obra, representando um embrião do papel que seria comum aos artistas modernos , ou seja, o papel de detentores de capacidades e talentos sobre-humanos atuantes de um tipo de leitores privilegiados da sociedade.

Obs.: Referente a capela sistina, este fora construída entre 1475 e 1483, sendo destinada apenas ao culto particular dos Papas. Local onde posteriormente, haveria os conclaves para a eleição dos papas, e também local onde estão os afrescos mais belos da história da arte, assinados por nomes como Botticelli, Perugino e Michelangelo, assim como as tapeçarias de Rafael.

Em termos estéticos Michelangelo também foi revolucionário, pois com ele teve início o movimento conhecido como maneirismo.

O fortalecimento d poder monárquico foi também acompanhado pela arte e pela filosofia. Esse última, responsável pelo surgimento de autores como Maquiavel (o Príncipe) que justificava e buscava estruturar o absolutismo, e Thomas Hobbes que de certa forma também o fez em o Leviatã.

No tocante a arte, esta foi tendo durante o século 16, uma estética cada vez mais palaciana ( produzida segundo os auspícios das cortes que rompia com a regularidade e a harmonia, características da arte clássica, no período anterior, desta forma, Michelangelo pode ser considerado com o “primeiro artista moderno”  podemos perceber, dentro da sua própria obra, a mudança que o transformou de um artista renascentista em um maneirista : Do equilíbrio a harmonia de Davi, seu estilo foi se transformando até chegar ao juízo final , cada vez mais contado com as seguintes características :

Desintegração da unidade de espaço (da renascença, tal unidade e coerência eram alguns dos princípios fundamentais

Separação entre personagens e cenário.

Indefinição total a respeito do peso e da importância das figuras na composição, como se em um quadro fosse difícil de reconhecer os protagonistas, ou mesmo os temas

Figuras cada vez mais distorcidas, demonstrando um sentimento de urgência e uma tendência ao movimento.

As contradições e oposições da arte do século 16tem como um dos seus principais motivos a movimentação histórica, que foi um grande marco na Europa no século 15: A reforma e contrarreforma religiosa

No início do século 16, a igreja católica vivia em grande crise interna onde os interesses políticos haviam se tornado mais importantes do que os interesses religiosos em que por vezes mesmo à religião era dado caráter comercial, o que desagradava profundamente vários setores do clero. Uma das características era a venda de indulgencias, bem como o alto grau de corrupção, interesses políticos econômicos e mundanismo.

De certa forma, podemos dizer que os Países que adotaram o protestantismo (principalmente o Calvinismo) e estiveram mais vulneráveis no século seguinte ao desenvolvimento capitalista. Isso por que para os protestantes, a acumulação de riqueza material era vista com melhores olhos do que ocorria na Catolicismo. Historiadores e sociólogos relacionam muito do talento capitalista de países com ao Holanda, Inglaterra e mesmo a Alemanha, e esse aspecto, enquanto Países que ficaram coo “bastiões” do catolicismo, como a Espanha, Portugal e Itália, teriam ficado na retaguarda do desenvolvimento capitalista

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