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Resumo Sobre o Desenvolvimento do Espirito em Hegel

Por:   •  11/1/2017  •  Resenha  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  298 Visualizações

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        O desenvolvimento do espírito se dá através de três momentos que não podem ser concebidos separadamente, é um processo de transformação essencial para a realidade.         Primeiramente temos o espírito na forma da relação a si mesmo, nesse primeiro momento é somente o conceito da ideia, ou a ideia em sua indeterminidade. É o espírito subjetivo. Temos apenas a determinação completamente universal, não desenvolvida do espírito. A realidade do espírito é assim, primeiro uma realidade ainda totalmente universal, não particular. Essa realidade ainda totalmente abstrata, imediata, é a naturalidade, a não espiritualidade. Por essa razão, a criança ainda está aprisionada na naturalidade, só tem impulsos naturais, não é ainda homem espiritual.

        Posteriormente temos o espírito da realidade na forma de um mundo a produzir e ser produzido por ele, no qual a liberdade é como necessidade presente. É o espírito objetivo. Para esse desenvolvimento de sua realidade, o conceito do espírito vai em frente, necessariamente; pois a forma da imediatez, da indeterminidade que sua realidade inicialmente possui é uma forma que o contradiz. O espírito só vem-a-ser para si porque se particulariza, se determina ou se faz sua pressuposição.

        Enquanto o espírito está na relação a si mesmo como a um Outro, é somente o espírito subjetivo, o espírito proveniente da natureza, e antes de tudo ele é espírito da natureza. Porém a atividade total do espírito subjetivo tem em vista compreender-se como a si mesmo, demonstrar-se como idealidade de sua realidade imediata. O espírito objetivo é pessoa, e tem como tal na propriedade uma realidade de sua liberdade.

        A plena efetivação dessa liberdade, o acabamento da realização do conceito do espírito objetivo só é atingida no Estado, em que o espírito desenvolve sua liberdade em um mundo posto por ele: no mundo ético.

        O espírito-do-povo, determinado, porque sua liberdade é enquanto natureza, tem segundo esse lado natural o momento de uma determinidade geográfica e climática. Enquanto espírito limitado, sua autonomia é algo subordinado, ele passa para a história mundial universal, cujos acontecimentos são representados pela dialética dos espíritos particulares dos povos, pelo tribunal do mundo.

          Esse movimento é a via de libertação da substância espiritual, o espírito que primeiro só é essente em si, se eleva à consciência e à consciência-de-si, e se torna para si mesmo o espírito exteriormente universal, o espírito-do-mundo. Perante essa vontade absoluta, a vontade dos outros espíritos-de-povos particulares e sem direito; aquele povo é o que domina o mundo; mas, igualmente, o espírito progride para além de sua propriedade cada vez, como além de um grau particular, e o abandona então à sua sorte e ao seu tribunal.


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