SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, SESA CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS, DECON
Por: Daniel Kinseler • 16/10/2021 • Trabalho acadêmico • 1.736 Palavras (7 Páginas) • 129 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE, UNICENTRO
SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, SESA
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS, DECON
DANIEL KINSELER, ERIKA KAMYLY OLIVEIRA DOS SANTOS, RICARDO ELISON DE SANTA ROSA
AS CRUZADAS
GUARAPUAVA
2021
DANIEL KINSELER, ERIKA KAMYLY OLIVEIRA DOS SANTOS, RICARDO ELISON DE SANTA ROSA
AS CRUZADAS
Trabalho a ser entregue a Profª Raquel Virmond Rauen Dalla Vecchia para obtenção de nota parcial bimestral.
GUARAPUAVA
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………4
2 DESENVOLVIMENTO ...…………………………………………………………………5
2.1 A Primeira Cruzada (1096-1099) …………………………………………………….5
2.2 A Segunda Cruzada (1147-1148) …………………………………………………….5
2.3 A Terceira Cruzada (1189-1192) ……………………………………………………...6
2.4 A Quarta Cruzada (1202-1204) ……………………………………………………….6
2.5 A Cruzada das Crianças ……………………………………………………………....6
2.6 A Quinta Cruzada (1217-1221) ……………………………………………………….6
2.7 A Sexta Cruzada (1228-1229) ………………………………………………………..7
2.8 A Sétima Cruzada (1248-1250) ……………………………………………………....7
2.9 A Oitava Cruzada (1270) ……………………………………………………………...7
2.10 A Nona Cruzada (1271) ……………………………………………………………...7
3 CONCLUSÃO …………………………………………………………………………..…9
REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………….10
1 INTRODUÇÃO
De caráter religioso e militar, as cruzadas surgiram na Europa e tinham por objetivo reconquistar a terra santa que estavam em poder dos muçulmanos, mais especificamente os turcos, no anseio dos cristãos que tinham a fé a base de sua existência a ponto da mesma se sobrepor a razão, e como forma de se santificar acreditavam que uma peregrinação marcada por ato de fé e penitência até a terra a santa seria a sua salvação.
Embora fala-se em nove cruzadas, foi um movimento permanente separado por alguns anos, mas o intuito sempre foi o mesmo. Durante a época medieval, o sistema feudal começava a se enfraquecer face à corrupção dentro da igreja católica, onde seus bispos corromperam a vida luxuosa deixando de lado seu sacerdócio. Com o aumento da população, a produção de alimentos ficou escassa, sem falar na guerra santa existente entre católicos e muçulmanos.
Então diante disso, a partir de 1090, surgiram as cruzadas, que além de conquistar a Palestina, também almejavam unir a igreja ocidental e oriental, separadas pelo Cisma do Oriente, a apropriação de terras no oriente, a abertura do mar mediterrâneo para buscar produtos orientais para implementar o comércio das cidades europeias.
Graças às cruzadas, o sistema feudal foi extinto, haja vista a oportunidade que as cruzadas propuseram contato com outros povos, favorecendo o crescimento do comércio e das cidades, conhecimento de novas culturas, expansão de novos modos de produção migrando do modo rural para os grandes centros.
2 DESENVOLVIMENTO
As cruzadas foram expedições militares organizadas por católicos da Europa Ocidental, com o objetivo inicial de reconquistar para o mundo cristão lugares sagrados, como o Santo Sepulcro, em Jerusalém, na Palestina.
2.1 A Primeira Cruzada (1096-1099)
É também conhecida como Cruzada dos Nobres e durou praticamente três anos. Foi organizada durante o ano de 1096, com a partida dos nobres europeus para Constantinopla (atualmente onde é Istambul, cidade da Turquia) solicitando o apoio do imperador bizantino Aleixo Comneno (que desempenhava o papel de governante em nome de Deus).
Os nobres tinham o objetivo de alcançar Antioquia e, no caminho, tomaram a cidade de Nicéia, que estava sob domínio turco. Continuam a sua jornada e seguem o seu caminho rumo a Jerusalém.
Os cruzados conseguem escalar as muralhas de Jerusalém e invadem a Terra Santa, provocando um massacre. Após a vitória, estabeleceram quatro estados cristãos comandados pelos líderes da cruzada: o Condado de Edis, o Principado de Antioquia, o Condado de Trípoli e o Reino de Jerusalém, que por ser a mais importante ficou com Godofredo de Boullion (um dos líderes da cruzada).
2.2 A Segunda Cruzada (1147-1148)
Também conhecida como “Cruzada dos Reis”, foi pregada por Eugênio III (que era o papa) e São Bernardo (fundador da Abadia de Aclaval que é um mosteiro conhecido como Ordem de Cister – ordem religiosa monástica católica onde seus membros eram chamados de monges brancos) , contando com a participação do Rei Luís VII da França e Conrado III da Alemanha.
Esta cruzada não obteve êxito. O Rei Luís VII atravessou o território inimigo em pleno inverno, o que causou a morte de muitos homens devido ao frio e à fome.
Depois de outra tentativa falha, ao tentar sitiar Damasco (atual capital da Síria) e cometer mais erros estratégicos, os exércitos cruzados desistem e retornam para a Europa.
2.3 A Terceira Cruzada (1189-1192)
Com o apoio do papa Inocêncio III, os reis Filipe Augusto (França), Ricardo Coração de Leão (Inglaterra) e Frederico I também conhecido como Frederico Barba-Roxa (imperador do Sacro-Império Romano – união de algumas localidades da Europa) resolveram partir para uma Nova Cruzada.
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