TEORIAS, MÉTODOS E PENSAMENTOS DE GALILEU GALILEI E FRANCIS BACON

TEORIAS, MÉTODOS E PENSAMENTOS DE GALILEU GALILEI E FRANCIS BACON

Galileu Galilei foi um grande filósofo Italiano, considerado por muitos como o “pai da ciência moderna”. Foi um grande estudioso da matemática, astronomia e física. Um dos primeiros cientistas a estudar os céus utilizando um telescópio. Galileu é também considerado o pioneiro do moderno método experimental. Ele não baseia seu método em nenhuma tradição filosófica, pelo contrário, procurou se afastar ao máximo dos princípios teológicos, pois para ele os textos da tradição filosófica e da teologia não servem para responder às questões científicas. Galileu construiu seu método baseado em três princípios:

O primeiro princípio do método galileano é a observação. Observar os fenômenos e estudá-los sem qualquer tipo de influência da tradição filosófica ou teológica. Na época existiam uma série de preconceitos extra-científicos os quais ele abandona completamente a fim de formar uma filosofia independente, baseando seus estudos na natureza e no universo.

O segundo princípio do método de Galileu consiste na experimentação. Ele propõe que qualquer afirmação só pode ser considerada verdadeira se a mesma for experimentada e com isso comprovado sua veracidade.

O terceiro e último princípio baseia-se na matemática. Este estabelece que o correto conhecimento da natureza exige a descoberta de sua regularidade matemática. Segundo Galileu, tudo pode e deve ser medido através dos preceitos matemáticos.

O filósofo propõe a renovação da ciência de sua época, abandonando a confiança na autoridade, senso comum e na tradição, a fim de criar uma ciência livre. Ele defendia que não podemos desprezar o conhecimento que a natureza nos oferece de forma direta em benefício de textos sagrados ou filosóficos que discordam dessa observação.

Para reforçar sua idéias Galileu trabalha com a teoria de que existe no mundo um livro que é responsável por desvendar os mistérios do mundo e da ciência, se trata do livro da natureza, onde para poder ler esse livro é necessário ter uma experiência direta sobre a natureza, e nessa experiência é que seria encontrada a verdade. Para ler esse livro é preciso entender a sua linguagem e a linguagem desse livro seria a matemática.

Outra afirmação do filósofo seria que a natureza não nos engana, nós é que corremos o risco de nos enganarmos caso não a estudemos de forma correta e com os instrumentos necessários a essa observação.

Para concluir, alguns dos principais pensamentos de Galileu, ele diz que a natureza é organizada por uma estrutura que não muda e para conhecermos tal estrutura, sobre a qual se fundamenta a natureza, é preciso construir um conjunto de elementos que possam medi-la de forma precisa.

Um segundo filósofo, Francis Bacon, é considerado o fundador do empirismo moderno. Nascido na Inglaterra em 1561, formulou os fundamentos dos métodos de análise e pesquisa da ciência moderna. Em sua visão a verdadeira ciência é a ciência das causas, já seu método é conhecido como racionalista experimental.

O filósofo afirma que "O empírico se assemelham à formiga, pois se preocupa em acumular e depois comer a sua comida. O dogmático é como a aranha que tece sua teia com material extraído de si mesmo, da sua própria substância. A abelha faz o melhor caminho, pois tira a matéria das flores do campo e então por uma arte própria, trabalha e digere essa matéria".

Foi um teórico que exerceu grande influência nos paradigmas científicos que marcaram a sociedade industrial. Contrariando a visão transcendental e a razão sem comprovação, defendeu em seus trabalhos o uso da experiência e do método indutivo como critérios válidos para a aceitação de conhecimento. Com a intenção de criar uma nova filosofia científica, desenvolveu tratados críticos e metodológicos, que proporcionou uma bases domínio da realidade. Ele também se preocupa em identificar as formas mais comuns de pensamentos que podem nos levar a falsas verdades, que ele chama de ídolos.

Francis Bacon também acreditava que a dedicação exagerada aos estudos, sem uma finalidade prática, era vaidade acadêmica e que os estudos não poderiam ser um fim em si mesmo. Por isso dedicou a sua vida a contemplação filosófica e a política. Para ele os verdadeiros sábios eram capazes de utilizar os conhecimentos de maneira

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