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TRAJETÓRIA DA ESCRAVIDÃO E O PROCESSO DE ABOLIÇÃO

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Por:   •  20/5/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.637 Palavras (7 Páginas)  •  492 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

Neste trabalho analisaremos como se desenvolveu a escravatura, e os motivos que contribuíram para a abolição.

No primeiro capítulo estaremos abordando a trajetória da escravidão e todo o seu contexto histórico. Como se desenvolveu o tráfico de escravos, quais os valores que os escravos africanos trouxeram para a sociedade brasileira, como trabalho era visto pela sociedade, a exploração dos escravos, os trabalhos realizados por eles, formas de resistência e as fugas. Como se concedeu a imigração de europeus. E por fim falaremos também a respeito das leis abolicionistas, quais seus objetivos, e seus efeitos diante a escravidão.

No segundo capítulo mostraremos a importância da lei dos sexagenários, seus efeitos e os caminhos que ela abriu para os escravos, quais os benefícios trazidos com a assinatura da lei. E buscaremos mostrar como eram considerados os escravos e a desvalorização de um escravo com idade igual ou superior a 65 anos.

CAPITULO 1

TRAJETÓRIA DA ESCRAVIDÃO E O PROCESSO DE ABOLIÇÃO

Segundo o autor Rainer Gonçalves Sousa a escravidão no Brasil teve longa duração e marcou diversos aspectos na sociedade. Um dos momentos mais tristes da história, repletos de tortura e mals tratos.

A mão de obra escrava africana trouxe valores para a sociedade brasileira, diante o termo trabalho. E diante desse fato, começou a surgir o preconceito racial e social comum até nos dias de hoje, esse preconceito não nasceu de um dia para outro e sim numa longa trajetória que percorreu na história.

A coroa portuguesa optou pelo trabalho escravo por interesse econômico. E o tráfico de escravos começou a ser um grande negócio.

Na antiguidade trabalho era visto como tortura, algo inferior, e o trabalho braçal era destinado somente a negros. Enquanto muitos trabalhavam com esforços físicos nas lavouras, outros trabalhavam em casas dos seus senhores, administravam pequenos comércios, artesanato, e pequenos serviços aos seus senhores.

Os escravos trabalhavam nas lavouras, e os que não estavam trabalhando eram presos em senzalas, não tinham tempo nem para descansar. E se fizessem algo de errado recebiam punições terríveis. O seus donos tinham o direito de comprar, vender ou troca-los por dividas. Devido às más condições de vida os escravos começaram a tentar mudar essa realidade, com algumas formas de resistência.

Existiram várias formas de resistência à escravidão no Brasil. As fugas e a formação de quilombos, que foram medidas significativas de resistência a escravidão, eles matavam seus feitores e fugiam para se livrar de todo o seu sofrimento. Os quilombos eram localizados em locais longes, e de difícil acesso para que não fossem encontrados, lá os escravos faziam suas casas, produziam seus alimentos, e cultivavam crenças e as tradições. Muitos deles ao tentar fugir, não conseguiam e consequentemente, era capturado pelo capitão-do-mato. O quilombo mais famoso era Palmares, que se localizava em alagoas, seu principal líder era zumbi, que foi perseguido, morto defendendo seu povo.

Depois da independência do Brasil (1822), a escravidão continuou da mesma maneira. Somente no segundo reinado que foi formado um grupo contra a escravidão. Com o abolicionismo as interesses britânicos e a imigração de trabalhadores europeus deram oportunidade para o fim desse sistema. Chegaram a achar que em uma sociedade livre não tinha espaço para escravidão. Nessa época, ocorreu uma grande pressão internacional querendo acabar com o trafico negreiro.

Em 1821, foi aprovada uma lei pela Assembleia Geral afirmando que todos os africanos que entrasse no país seriam livres, mais isso ficou somente nos papéis.

Durante o governo de Dom Pedro II, foram criadas diversas leis abolicionistas, gerando uma grande revolta social.

Leis criadas para beneficiar os escravos:

Lei Eusébio de Queirós – a lei foi aprovada dia 4 de setembro de 1850: apesar de não ter sido a primeira lei a abolir o tráfico de africanos para o Brasil, foi a que teve mais resultado. Assim o custo dos escravos começou a ser mais caro para os fazendeiros. Foram implantados chefes de policias e começou a ter fiscalização, assim os fazendeiros foram obrigados a arrumar outra maneira de encontrar mão de obra. Consequentemente, para substituir os africanos os fazendeiros começaram a atrair imigrantes europeus causando o branqueamento de população.

Lei do ventre livre – a lei foi aprovada dia 28 setembro de 1871: a lei tinha o propósito de tornar os filhos das escravas livres depois do nascimento. Ficavam nas fazendas até seus 21 anos e depois era entregue ao governo, o filho passava a infância e a juventude com os escravos, e beneficiava seus senhores com a sua mão de obra.

Lei dos Sexagenários – Aprovada dia 28 de setembro de 1885: essa lei concedia a liberdade de escravos com mais de 60 anos, como poucos dos escravos conseguiam chegar nessa idade a lei era completamente inútil, além disso, os propriedades tinham direito de receber uma compensação financeira para ajudar os ex-escravos.

Lei áurea – assinada 13 de maio de 1888, pela princesa Isabel, tinha objetivo de libertar todos os escravos dos seus senhores. Apesar de se tornarem livres muitos escravos ficou com medo de não sobreviver de forma independente, muitos preferiam ficar com seus donos para garantir a sobrevivência.

No século XIX diversos movimentos defendiam o fim da escravidão. Os pensadores consideravam que a escravidão era um abuso e era um problema para países que quisessem se desenvolver.

A abolição da escravidão no Brasil só ocorreu devido a lei áurea a partir da segunda metade do século XIX, que foi assinada pela princesa Isabel dia 13 de maio de 1888. A história registra que cerca de 700.000 pessoas foram beneficiadas nessa época. Depois de quatro séculos de escravidão e tortura os negros foram libertos perante a lei. O Brasil foi o último país do continente a abolir a escravatura.

CAPITULO 2

LEI DOS SEXAGENÁRIOS, OBJETIVOS E SEUS EFEITOS

De acordo com o autor Rafael Coutinho a lei dos sexagenários

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