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A CRISE NA EDUCAÇÃO DO BRASIL: UM OLHAR SOBRE AS DIFICULDADES ENFRENTADAS NO BRASIL

Por:   •  21/2/2021  •  Trabalho acadêmico  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  190 Visualizações

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A CRISE NA EDUCAÇÃO DO BRASIL: UM OLHAR SOBRE AS DIFICULDADES ENFRENTADAS NO BRASIL

“A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto”, Darcy Ribeiro (1922 – 1997) foi um antropólogo, escritor, educador, etnólogo, sociólogo e político brasileiro, que ficou conhecido pelo foco nos indígenas e pela luta por uma educação nacional de qualidade, tendo atuado como Ministro da Educação (Governo de João Goulart). Dentro de seus feitos estão ainda à criação do Museu do Índio, a fundação da Universidade de Brasília (UNB), a criação de um projeto de educação em tempo integral (Rio de Janeiro) e a participação no desenvolvimento da Lei das Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB). Suas publicações e contribuições o levaram a ser membro da Academia Brasileira de Letras no ano de 1992 ocupando a cadeira 11.

A fala supramencionada representa com maestria a situação da educação brasileira, que teve alguns avanços com o advento da LDB e do Plano Nacional de Educação (PNE), período este que correspondem aos governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e mesmo assim sofreram com desigualdades históricas em relação ao acesso a um ensino de qualidade. Atualmente e em meio ao mandato de Jair Messias Bolsonaro, vivenciamos o sucateamento da educação pública e a falta de investimentos, que acarretam em péssimas condições de ensino e desvalorização dos profissionais. O corte de gastos (determinado pela PEC 241, que congela os gastos públicos por 20 anos) e programas importantes em risco, mostram que o atual governo tem na pasta da Educação o setor de maior turbulência (para o ano vindouro é sinalizado um corte de gastos).

Diante do exposto, surge a seguinte indagação: por que abandonar ou querer mudar uma política de governo que trazia bons resultados? Antes de tudo é importante diferenciar as políticas de governo e de estado, sendo as primeiras vinculadas aos chefes de Poder Executivo e que visam atender as situações prometidas em tempos de campanha eleitoral, criando uma marca e tendo prazo de validade (podendo ser descontinuada quando da entrada de novo mandante); as últimas se caracterizam por serem duradouras e de uma maior complexidade para mudanças.

O Brasil sofre com o partidarismo e esse jogo de ideologias, quando da mudança de poder traz consequências gravíssimas, pois cada governador quer “imprimir sua marca”, descontinuando programas para criar outros similares. Os investimentos em educação nos dois períodos petistas (aonde mais de 6% do PIB chegaram a ser destinados a pasta) trouxeram avanços em pesquisas, ciências, capacitação para o mercado de trabalho técnico e nível superior. O Brasil só voltará a crescer quando novas políticas e com prazos de determinados, em capacidade de alteração, forem feitas. Destinar verbas para educação de modo geral é garantir o futuro.

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