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A CRISE EUROPÉIA E SEUS EFEITOS NO BRASIL

Por:   •  10/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  448 Palavras (2 Páginas)  •  305 Visualizações

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A crise europeia e seus efeitos no Brasil

Com a crise aguda de endividamento nos países da União Europeia, as empresas triplicaram os investimentos e recursos em direção ao Brasil, porquanto, esses países que adotaram a moeda única, investiram cerca de US$ 23,4 bilhões nos primeiros sete meses de 2011, contra US$ 7,9 bilhões no mesmo período de 2010. Esses investidores ampliaram apostas no mercado brasileiro com foco no pré-sal, Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 no Rio de Janeiro.

Tais investimentos são formas utilizadas pelas empresas para saírem da crise local, isto é, intervir em países que não estão envolvidos na crise para que posteriormente quando acabar a crise, essas empresas possam voltar a intervir em seus países de origem, bem como faziam antes. Esses investimentos buscam melhores opções de retorno e proteção contra a turbulência financeira que afeta o bloco econômico, são os chamados IED (Investimento Estrangeiro Direto), porquanto, acumulam déficits no setor externo em torno de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em relação nos últimos cinco anos.

Já a parte da influência direta ligada a essas empresas “fugitivas” podemos assim dizer, elas obtêm uma gama de influências positivas no Brasil, tanto na parte de crescimento da valorização do país, quanto no desenvolvimento estrutural do mesmo, para poder recepcionar de “braços abertos” (têm que estar dentro dos padrões do nosso país). A forte entrada de recursos externos no país, principalmente da Europa, está ligada diretamente ao bom desempenho da economia brasileira, que apesar da recente desaceleração, ainda cresce mais que as chamadas economias maduras como a zona do euro, os Estados Unidos e o Japão.

Parte desse movimento de fortes investimentos no Brasil também relacionado: com as obras de infraestrutura e habitação dentro do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), com as oportunidades oferecidas através do pré-sal, a Copa do Mundo em 2014, as Olímpiadas em 2016, e outros setores (energia elétrica, comércio varejista, produção de alimentos, metalurgia, petróleo e gás, farmacêutico, educação, serviços financeiros e bancários, tecnologia, transporte, infraestrutura aeroportuária e telecomunicações).

A lista de países que mais investiram no ano de 2011 no Brasil têm a Holanda na liderança com investimentos totais de US$ 15,8 bilhões até outubro, na segunda posição está a Espanha, com US$ 7,5 bilhões em investimentos, em seguida, Finlândia, Irlanda, Chipre e Bélgica. Mas o outro lado dessa mesma moeda é que a elevação na entrada de dólares no Brasil derruba a cotação da divisa e valoriza o real, aprofundando ainda mais o rombo nas contas externas com o aumento das importações, a elevação dos gastos de turistas brasileiros no exterior e a remessa de lucros de empresas estrangeiras instaladas no Brasil para as suas matrizes fora do país.

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