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A FIGURA DO VAMPIRO NO CINEMA DO SÉCULO XXI

Por:   •  19/4/2017  •  Monografia  •  2.385 Palavras (10 Páginas)  •  294 Visualizações

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A FIGURA DO VAMPIRO NO CINEMA DO SÉCULO XXI

Fabiana Borba Siqueira

Flavia Visone Bigatto Garcia

Letras – Português – Inglês

Polo Rio Pequeno

Orientador: Profa. Me. Anna Patricia Zakem China

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo utilizar a figura do vampiro, como forma de modernizar o ensino fundamental II e Médio com novas opções para introduzir a juventude ao mundo literário, trabalhando com assuntos de seus interesses para despertar o senso crítico e de pesquisa e apontar semelhanças e traços das escolas literárias formando assim novos leitores e facilitando o trabalho com os clássicos.

Palavras – Chave: Vampiro, História, Literatura, Cinema.

INTRODUÇÃO

O tema escolhido - “A figura do vampiro no cinema do século XXI ”, deve-se a influência que esta figura tem tido nos últimos tempos tanto no campo literário, quanto cinematográfico, e como surgiu o mito. Para tentar responder esta pergunta, realizaremos pesquisa em sites, livros e filmes, com informações referentes ao assunto abordado, buscando realizar breves comparações entre a forma literária, histórica e cinematográfica no cenário da cultura atual.

Percebe-se que o fato do vampiro do século XXI ter evoluído bastante e ser cada vez mais humano e dotado de sentimentos e sofrimentos, sua aparência cada vez mais jovial e cheia de estilo faz com que principalmente os jovens identifiquem-se cada vez mais com esta figura, que passa também a ser simbólica.

Nosso estudo pretende, por meio da revisão bibliográfica incluindo sites da internet demonstrar o que há por trás da figura do vampiro visto como mito, investigaremos o surgimento do mito, a sua evolução histórica, e sua influência em obras literárias e cinema passando pelo primeiro filme lançado ainda em preto e branco “Nosferatu”, o clássico “Drácula de BramStoker”, e chegando ao estrondoso sucesso da saga Twilight.

HISTÓRIA

A lenda dos vampiros vem de longa data e de várias partes do mundo, muitas vezes com o intuito de explicar o inexplicável. Em cada parte, esta figura é representada de forma diferente, e sua existência atribuída a fatos de acordo com crenças e superstições de cada época.

Nas civilizações mais antigas, temos os gregos e os romanos que consideravam o sangue de sacrifício um elixir da juventude, o que explicaria o fato do vampiro beber sangue, pois é através desta ingestão ele se mantém jovem e forte e prolongando sua existência.

Nos países do Norte da Europa existia a lenda de Siefried, que se acreditava ter tomado sangue de um dragão que matara, o que o tornou imortal. Nas sociedades asteca, Persa, Babilônica, Maia e Persa, praticava-se rituais onde o sangue de prisioneiros era bebido e seus corações comidos, com a finalidade de satisfazer os Deuses e receberem em troca, fertilidade e imortalidade.

Na idade média, acreditava-se que o sangue tinha um poder tão grande, que alguns medico passaram a receita-lo como remédio para cura de todos os males.

Nos séculos XIV e XV, época marcada por superstições e preconceitos, o vampirismo passa a ser confundido como obra de algumas epidemias, e entre elas a peste. Devido         à falta de informação e desespero, muitas pessoas eram enterradas ainda vivas, e quando os túmulos eram abertos, encontravam-se vestígios de sangue, que eram interpretados como sinais demoníacos.

Mas apesar de todos os relatos e fatos ligados diretamente ao vampirismo e obras demoníacas, a figura que mais se destacou, foi Vlad Tepes, o Empalador (1431 e 1476). Vlad nasceu em Sighisoara, na Valáquia, onde reinou entre 1456-1462. Vivendo em uma época em que o poder maior era da igreja, Vlad pertencia a Ordem do Dragão, o que lhe rendeu o apelido de Drácula. Esta Ordem defendia e propagava o Cristianismo, nas famosas Cruzadas, guerras em nome da fé.

Por tratar-se de um filho de nobres, Drácula, fora ensinado que era especial, diferente dos mortais comuns, porém em uma aliança realizada entre seu pai e os turcos, Drácula e seu irmão foram deixados como reféns, o que mudou drasticamente seu modo de pensar e agir. Após seis anos de cativeiro, Drácula se vê livre e sedento de vingança, pela morte de seu pai e de seu irmão mais velho. Realiza então uma aliança com a coroa húngara, que lhe ajuda reconquistar seu trono, até então ocupado pelo assassino de seu pai. Aos 25 anos, Vlad torna-se príncipe da Valáquia.

Drácula condenava a preguiça e devassidão, e diz-se que por este motivo, em certo feito, organizou um grande banquete e reuniu todos que não tinham serventia (vagabundos, coxos, cegos e pobres), mandou que fechassem as portas e queimasse todos.

Apesar da época de Drácula ter sido marcada por horrores e doenças como a sífilis, tuberculose e lepra, ainda assim para muitos Drácula era um herói nacional, devido à guerra contra os turcos. Seu método preferido em batalha era o empalamento, daí o nome de Vlad Tepes, ele executava seus inimigos das mais diversas formas, cravava suas cabeças em estacas e espalhava pelos campos de batalha, aterrorizando seus inimigos, como referem Radu Florescu e Raymond T. McNally, dois dos seus maiores investigadores, ele “Cegava, estrangulava, enforcava, queimava, cozia, esfolava, assava, rachava, pregava, enterrava vivos e mandava apunhalar as vítimas. ”[1]

1 LITERATURA

Na literatura um dos primeiros poemas a respeito de vampiros teria sido,“The Vampire  (1748) de Heinrich August Ossenfelder. No cenário literário até mesmo um dos mais importantes escritores do Romantismo, Lord Byron escreveu sobre estes seres em The Giaour (1813), e teve uma peça intitulada, The Vampyre (1819), inspirada em suas aventuras.

Porém o maior sucesso no campo do Romance vampiresco viria anos depois com o “Drácula”, de BramStocker, escrito em 1897, que aproveita a lenda sobre o Príncipe da Valáquia, Vlad III, mesclando possessão demoníaca, sexo, sangue e morte. Este romance sensibilizou a Europa vitoriana devido à época que estavam passando e as doenças enfrentadas pela sociedade, entre elas a Sífilis, ligada diretamente ao fator sexual.

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