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A IMPORTÂNCIA DA ADAPTAÇÃO DE ATIVIDADES PARA ALUNOS SURDOS

Por:   •  5/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.656 Palavras (11 Páginas)  •  540 Visualizações

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A IMPORTANCIA DA ADAPTAÇÃO DE ATIVIDADES PARA ALUNOS SURDOS

Jackeline Santana José Da Silva Vieira

 Ronan Pelissari Soares

Tutora: Marcia Da Costa

Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI

Curso/Letras-Libras turma: LBR0022-Pratica Interdisciplinar

01/07/2017

RESUMO

           A inclusão de alunos surdos para a perspectiva da educação bilíngüe na vida escolar necessita de uma mudança de paradigma na educação que uma nova concepção pedagógica, o presente que analisa como está sendo realizada a prática pedagógica para trabalhar com o aluno surdo no ensino regular e a importância da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. A pesquisa visa mostrar como é desenvolvido o ensino de Libras para alunos surdos na sala de aula regular, as reflexões estão apresentadas como objetivo verificar o uso de jogos adaptados utilizados para surdos, assim possibilitar a eles interação através do uso de recursos pedagógicos adaptados facilitando o desenvolvimento de seu conhecimento. As propostas estão planejadas considerando o contexto bilíngue do aluno surdo, o espaço de identificação podendo relacionar com seus iguais tendo a oportunidade de trocar experiências, desenvolver o aprendizado da Libras e reconhecer sua identidade surda e cultura surda. O processo discutir currículo como uma tarefa desafiadora que certamente virá acompanhada de muita reflexão sobre a prática docente em salas inclusivas.

Palavras-Chave: Inclusão, educação, bilíngüe, adaptação.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho justifica-se pela necessidade de discutir os novos rumos da inclusão do aluno surdo em sala de aulas regular, bem como as estratégias e metodologias aplicadas para que aja de fato uma real inclusão do alunado. Veremos que as pesquisas bibliográficas apontam que em tempos atuais a metodologia mais adequada e que respeite as singularidades e a identidade surda é o bilingüismo.

Atualmente a profissional experiência na escola do aluno surdo. E dentro deste contexto as abordagens e propostas educacionais para os alunos surdos vêm se modificando, ao longo do tempo, e até hoje são alvos de intensos debates entre professor de Libras, professor de classe na escola Inclusiva. Os novos conceitos e paradigmas ganham força de argumento, ao ponto de contribuírem no esforço de implementar novas políticas públicas em direção aos diretos das pessoas surdas. O processo do ensino/ aprendizagem pela a pesquisa para educação bilíngue fundamental.

O trabalho que desenvolvimento na rede de apoio da Educação Especial da Educação Nacional no Brasil, especificamente na modalidade da Sala de Recursos/AEE (Atendimento Educacional Especializado) com alunos surdos incluídos em turma de ensino regular (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio).

2 DESENVOLVIMENTO

           Em meados da década de 80, surge um movimento mundial pela educação inclusiva, no qual percebe-se, ser uma ação política, cultural, social e pedagógica, em defesa do direito de todos pela inclusão. Neste contexto falaremos da inclusão do individuo com surdez, onde aprenderem juntos e participar, sem nenhum tipo de discriminação é o pilar norteador deste movimento até os dias atuais.

           O que dizer da educação Inclusiva? A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos no qual andam juntas as igualdades, e as diferenças como valores indissociáveis e importantes para construir um aprender onde de fato se há respeito às diversidades.

           Não obstante em tempos atuais ainda encontra-se nos sistemas de ensino a necessidade de perceber práticas discriminatórias com relação às diferenças. Contudo, é importante que se crie alternativas para superá-las, permitindo então que se abra um debate central a cerca da educação inclusiva em todos os níveis sociais.

           Neste contexto educacional de inclusão, vê-se ao longo da história que grandes foram as dificuldades enfrentadas pelo surdo até sua inserção na escola de fato. Muitas foram as suas lutas, e os seus avanços tem sobressaído ao longo das décadas. Hoje a educação inclusiva do aluno com surdez tem grande aparato legal, que fortalece e legitima a presença do aluno com surdez no espaço escolar seja qual for a esfera de nível educacional (educação básica ao ensino superior).

           No Brasil existem dois instrumentos legais que norteiam as ações a respeito do sujeito Surdo. A Lei n° 10.436/2002, tida como um avanço na educação de surdos, tem sua importância ao reconhecer a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) como a língua de sinais usada pela comunidade surda no Brasil. Outro documento é o Decreto 5626/2005 que regulamenta Lei n°10.436/2002. Segundo o Decreto 5626/2005, Cap. IV, Art. 15, a educação do aluno Surdo, deve ser feito em LIBRAS e a modalidade escrita [...] como segunda língua.

           Nesta perspectiva compreende-se então que a estimulação precoce da criança, que nasce ou se torna surda no período de zero a três anos de idade, é fator essencial para a aquisição da linguagem. Esse período é tido por especialistas como período crítico favorável, devido à plasticidade neural. Entretanto é sabido que a grande maioria dos surdos, porém, não é beneficiada por esse atendimento que se encontra implantada apenas nas grandes cidades brasileiras.

           Para que adquiram o desenvolvimento da linguagem em uma turma inclusiva, é necessário que alunos surdos usem a Língua de Sinais como primeira língua. Com seu uso, o surdo tem a possibilidade de receber, diretamente em libras, as informações transmitidas no decorrer das aulas. Só assim, se valendo de uma língua de sinais, as crianças surdas terão oportunidade de, segundo Quadros e Schmiedt (2006, p.27):

                                              [...] explorar toda a capacidade criativa que pode ser expressa por meio da sua língua e tornar possível o amadurecimento da capacidade lógica cognitiva para aprender uma segunda língua. Através da língua, as crianças discutem e pensam sobre o mundo. Elas estabelecem relações e organizam o pensamento. As estórias e a literatura são meios de explorar tais aspectos e tornar acessível à criança todos os recursos possíveis de serem explorados.

           Portanto, nos anos iniciais da criança surda a língua de sinais pode ser utilizada de forma lúdica para estimular o desenvolvimento e a aquisição da Libras através de brincadeiras, atividades adaptadas, contações de história, teatros e o que mais a criatividade permitir. Nesse período é sem duvida a fase mais importante para a aquisição da linguagem em seu contexto bilíngüe que veremos mais a frente seu significado e sua contextualização.

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