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A Literatura e Urbanização

Por:   •  6/8/2019  •  Seminário  •  544 Palavras (3 Páginas)  •  127 Visualizações

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LITERATURA E URBANIZAÇÃO:

O ROMANCE URBANO DA SEGUNDA GERAÇÃO MODERNISTA

1. DISCURSO LITERÁRIO: LITERATURA, MIMESE E UNIVERSALIDADE

  • Literatura - A arte da palavra. 

  • Mímese - A mimese pode ser entendida, à luz de Aristóteles, como imitação. Imitar, no caso, significa muito mais do que simples reprodução ou “fotografia” do real, significa uma revelação profunda da essência do real, ou seja, uma apreensão profunda do mundo e do homem.
  • Universalidade - Por meio dos gêneros literários, a literatura imita ações e sentimentos, feitos e virtudes, situações e vícios dos seres. Retrata os humanos em geral (cada pessoa não é ela em sua individualidade, mas é ela como exemplo universal, positivo ou negativo, de um tipo humano.

2. MODERNISMO

2.1. Contexto geral

  • Negação sistemática e total do passado; desejo de criar uma literatura que expressasse o novo século.
  • O passado importa enquanto elemento que possa fazer parte integrante do novo.
  • Uso dos conhecimentos da psicologia e filosofia: Freud, Nietzsche e Marx.
  • Surto de industrialização e transformação das principais cidades.

2.2. Contexto da segunda geração modernista

  • Literatura intimista: sondagem profunda do “eu”.
  • Preocupação com o aspecto espiritual do homem brasileiro.
  • Literatura regionalista: neo-realismo e neo-naturalismo.
  • Romance Urbano.

2.3. O romance urbano da segunda geração modernista

  • Experiências ruas e da cidade

O romance da urbanização se configura por narrar experiência de personagem de origem social rural, mas que agora, no presente, veem-se presos à cidade e a um certo ritmo desta.

  • Transição do Brasil agrário para urbanização 

Problematiza em diferentes níveis os impasses e as contradições da transição do Brasil agrário, rural, para um país em vias de urbanização e industrialização.

3. ANGÚSTIA E O ROMANCE DA URBANIZAÇÃO

3.1. Elementos da narrativa

 

  • Gênero: Romance
  • Data de publicação: 1936
  • Personagens (protagonista): Luíz da Silva
  • Espaço: choque entre campo e cidade
  • Tempo: fragmentado (objetivo e subjetivo)

3.1.1. Resumo

  • Angustia narra a história de Luíz da Silva, um personagem que veio do campo para morar na cidade. É um funcionário público e escritor frustrado, confessa desesperadamente ser autor de um homicídio. O estopim foi o fato da vítima, Julião Tavares, ter conquistado a mulher que Luís da Silva amava.

3.1.2. Análise

...

  • Vida urbana e vida rural.

O conflito de dois tempos históricos distintos que correspondem a espaços e valores sociais e culturais também diversos. De um lado, tem-se o tempo presente da cidade, da vida urbana: de outro, o passado do campo, da vida rural.

  • Espaço objetivo e subjetivo do sujeito.

São as contradições e os conflitos dessa diferença histórico-temporal que dão feição particular à narrativa de Angústía,

Romance urbano que proporciona uma nova experiência social, pois temporalidades que se entrecruzam configurando ao mesmo tempo o espaço objetivo e subjetivo do sujeito

...

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