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A menina que roubava livros

Por:   •  4/12/2019  •  Resenha  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  267 Visualizações

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O livro, A menina que roubava livros, é narrado pela morte e ela conta a história Liesel Meminger uma menina que foi entregue a uma família alemã, mas na viagem para encontro desta família ela perde seu irmão menor, depois do enterro Liesel percebe que o coveiro deixou um livro cair, esse é seu primeiro roubo. A mãe da menina é comunista e preferiu deixá-la com outra família devido a perseguição política alemã e a família aceitou pela necessidade do dinheiro. A a nova família era composta pelo pai Hans Hubermann, um bom homem, que gostava de contar histórias, tocar acordeon e era pintor de paredes, além de ensinar a Liesel a ler e escrever, a mão adotiva, Rosa Hubermann, era fechada e muito áspera e não aceitava muito a ideia da menina aprender a ler. Com a nova vizinhança a menina passa a ter um grande amigo, Rudy Steiner que é seu companheiro e cúmplice nas aventuras e roubos.

Em meio ao sofrimento de estar vivendo na Alemanha nazista, a família não concordava com as ideias do governo, mas se mantinham aparente para não serem perseguidos. Mesmo com muitas dificuldades financeiras, devido a guerra, a família recebe um pedido de ajuda de Max Vanderburg, um judeu. Hans lembra do pai de Max com carinho e recorda o momento em que sua vida foi salva na primeira guerra e que não poderia deixar filho de seu amigo morrer. Os roubos acontecem conforme a curiosidade de Liesel e seu conhecimento aumentam, o segundo livro foi surrupiado de uma fogueira feita com livros judeus para comemoração do aniversário de Führer. A casa do prefeito era outro lugar instigante para o deslumbramento da biblioteca e para um possível roubo, após algum tempo e com a evolução da amizade a esposa do prefeito passou a ajudar Liesel nas leituras.

Em uma passeata de humilhação aos judeus Hans se sentiu intensamente indignado e ao tentar ajudar um judeu ele é levado a servir o exército como punição. Nesse período terrível, quando tocavam as sirenes, as famílias se uniam nos porões das casas para se protegerem de possíveis bombardeios, durantes essas noites duras Liesel passa a contar histórias para distrair a família e vizinhos, atitude essa espelhada em seu pai adotivo que antes de servir a guerra tocava se acordeon. Liesel gostava muito de escrever e passou a ficar no porão, que era um lugar silencioso e onde não atrapalhava a ninguém, mesmo que a sirene não tocasse a menina dedicava suas noites a escrita, em um desses dias sua cidade é bombardeada e quando acorda se depara com a morte de seu melhor e quase namorado Rudy, de seus pais adotivos e de toda a vizinhança. Foi uma felicidade e uma imensa surpresa para todos encontrarem uma menina viva em meio aquele terrível desastre. A morte curiosa resgata todas as folhas do livro que Liesel escreveu. Depois de anos quando a morte finalmente foi buscar por Liesel, ela lhe devolveu o diário, após ser questionada se havia lido a morte diz que sim e tudo o que consegue falar sobre o diário e que: “Os seres humanos me assombram” (pág.478).

A história é envolvente, instigante, nos faz refletir sobre a superação da protagonista diante das dificuldades da sua realidade, nos agrega em conhecimento político, histórico, literário, além do estímulo da leitura e o aumento do vocabulário do leitor.

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