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ANALFABETISMO FUNCIONAL: LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

Por:   •  10/7/2018  •  Artigo  •  3.472 Palavras (14 Páginas)  •  280 Visualizações

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ANALFABETISMO FUNCIONAL: LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

ANGELA MARIA[1]

JOSÉ FRANCISCO DE ASSIS DIAS[2]

RESUMO

O referente artigo apresenta uma reflexão sobre como ocorre a compreensão dos processos de alfabetização e letramento, fazendo uma reflexão sobre os seus conceitos, sua origem e especificidades que cada um destes processos educacionais possui. Busca-se, de alguma maneira, distinguir estas peculiaridades possam ser entendidas de forma clara, destacando que são processos diferentes, contudo tem a obrigação de serem trabalhados de maneira próxima, assim completando um ao outro, para que haja êxito na formação inicial dos educandos de ensino fundamental. É fazendo analise ao conceito de analfabetismo funcional, observando suas consequências e de que maneira está ainda inserida no Brasil nos dias atuais, dos quais os dados demonstram uma realidade triste. O artigo tem como proposta não apenas o levantamento destes conceitos abordados, da maneira que expõe as contribuições que a aproximação destes dois processos o de letramento e alfabetização remete à educação.  Espera-se que o letramento consiste em um instrumento para um êxito maior nos resultados em relação à formação dos educandos que terminam os estudos das séries iniciais do ensino fundamental, o que cooperará para a diminuição dos vergonhosos e altos índices do Brasil de analfabetismo funcional.

REVEJA A REDAÇÃO DO ARTIGO POIS O TEXTO ESTÁ UM POUCO TRUNCADA E COM ALGUNS ERROS GRAMATICAIS.

CUIDADO COM EXPRESSÕES EM PRIMEIRA PESSOA! A REDAÇÃO CIENTÍFICA DEVE SER IMPESSOAL.

APESAR DESTAS DIFICULDADES, O ARTIGO ESTÁ CAMINHANDO NO RUMO CERTO.

Palavras-chave: Letramento. Alfabetização, analfabetismo funcional

1 INTRODUÇÃO

É valido lembrar que a maior riqueza de um país é a educação oferecida a sua população, e que para que ocorra uma boa educação ela deve começar nas series iniciais com uma alfabetização de qualidade elevada. Contudo o processo inicial de alfabetização em sua maioria das escolas brasileiras não está atingindo níveis adequados, assim acarretando o insucesso como resultado e a defasagem é muito ampla, afetando de maneira negativa a aprendizagem dos educandos que terminam as séries iniciais do ensino fundamental.

A veracidade em que as escolas brasileiras estão vivendo atualmente de maneira geral, é que seus educandos mal conseguem escrever e ler, e que problemas com interpretação e produção de textos mesmo pequenos possuem dificuldade.

Contudo observou-se com leituras sobre o tema que o Brasil passa por uma realidade triste que as escolas brasileiras de ensino fundamental nas series iniciais, de maneira abrangente tem contribuição relevante para a formação de analfabetos funcionais. Os quais que são de número significativo, e como prova disto existe várias pesquisas educacionais voltadas ao tema. E neste sentido de tal constatação, muito pouco tem sido feito para que esta realidade transforme o analfabetismo funcional do Brasil.

O analfabetismo funcional nos estados brasileiros possui taxas excessivas.  Grande parte dos analfabetos funcionais está na região nordeste. Contudo, o sudeste e o sul possuem taxas também significativas.

Com o pensamento voltado a situação atual do Brasil, de sua população em larga escala, este artigo busca conhecer através de pesquisa bibliográfica a situação de nosso país em relação ao analfabetismo funcional e se existe alguma proposta eficiente de alfabetização, para evitar e consequentemente reduzir tal realidade de nossa sociedade.

A suspeita com que os pesquisadores da área trabalham é que mesmo que ocorra uma alfabetização eficiente nas séries iniciais do ensino fundamental, ainda não faça se a única solução para o analfabetismo funcional, com toda certeza amparar e muito, e também suavizando o problema já relatado.

Para que aconteça isto se faz necessário tomar várias decisões, exemplos destas decisões é o comprometimento coma qualidade, conhecer as necessidades e individualidades dos educandos para que a escolha do método de alfabetização seja adequada e se adapte de uma maneira construtiva.

2 MÉTODOS DA ALFABETIZAÇÃO

As questões que abordaremos a seguir são: O que é a alfabetização? Como a mesma surgiu? Dentro da sociedade qual é a sua função?  Quais são os métodos existentes?

2.1 A ORIGEM DA ALFABETIZAÇÃO

Ao se aprofundar a origem da alfabetização, verificou-se que em razão as necessidades e que as pessoas têm em comunicar-se no dia a dia se fez importante a leitura e a escrita, e que no momento em que surgiu a escrita, o homem percebeu a importância de que esse instrumento continuasse a ser usado e também transmitido a gerações futuras. Com relação à necessidade do surgimento da escrita para o dia a dia da humanidade, Cagliari (1998, p. 14) confirma que: De acordo com os fatos comprovados historicamente, a escrita surgiu do sistema de contagem feito com marcas em cajados ou ossos, e usados provavelmente para contar o gado, numa época em que o homem já possuía rebanhos e domesticava os animais. Esses registros passaram a ser usados nas trocas e vendas, representando a quantidade de animais ou de produtos negociados. Para isso, além dos números, era preciso inventar os símbolos para os produtos e para os proprietários. No decorrer do tempo, pela necessidade que a escrita e a leitura passassem de geração em geração e que realmente se entenda o que está escrito surgiram às regras da alfabetização. Em relação a essa necessidade, Cagliari (1998 p. 15) afirma que: “O longo do processo de invenção da escrita também incluiu a invenção de regras de alfabetização, ou seja, as regras que permitem ao leitor decifrar o que está escrito e saber como o sistema de escrita funciona para usá-lo apropriadamente”.

        Ainda sobre a importância de se transmitir o conhecimento da escrita e leitura a outras gerações, cada vez mais vem se tornando de suma importância, porem deve-se tomar os devidos cuidados em decorrência da recente relação ao processo inicial de transmissão da leitura e escrita. Ferreiro (2001) afirma que, “é recente a tomada consciência sobre a importância da alfabetização inicial como a única solução real para o problema de alfabetização remediativa (de adolescentes e adultos) ”.

Na época do surgimento da escrita, dava-se pouca importância ao processo de alfabetização, já que a necessidade de domínio da escrita era menor. Desenvolvia apenas o básico para a pessoa poder se comunicar por meio da leitura e escrita, prevalecendo como forma de ensino um modelo mecanizado, e isto se dava já que nessa mesma época, ser alfabetizado significava saber ler e interpretar o que os símbolos significavam e ser capaz de subscrevê-los. (CAGLIARI, 1998, p. 14). Na antiguidade não existiam vários métodos e formas de se alfabetizar uma pessoa. Havia apenas um modelo padronizado e mecânico de cópia e leitura. Com relação à forma em que as pessoas eram alfabetizadas nesse tempo Cagliari (1998, p. 15) afirma que, na antiguidade, os alunos alfabetizavam-se aprendendo a ler algo já escrito e depois copiado, começavam com palavras e depois passavam para textos famosos, que eram estudados exaustivamente.

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